As Olimpíadas da Escrita destinam-se aos alunos das escolas EB 2/3 e Secundárias do concelho e têm por objetivos: sensibilizar os alunos para a escrita, desenvolver o espírito criativo e apurar os melhores trabalhos de prosa e poesia.

Os alunos foram previamente submetidos a uma seleção, organizada pelas escolas participantes no PEMV, através de um concurso interno de prosa e poesia de tema livre. Os que foram apurados participam, assim, nesta grande final das Olimpíadas da Escrita, um encontro da criatividade, de cultura e de escrita.

A produção dos trabalhos a concurso nestas Olimpíadas decorre naquela tarde, em pleno Diana-Bar, de forma manuscrita, convidando os jovens a dar asas à sua imaginação, de caneta na mão e numa folha em branco. Cerca de 140 alunos dos 10 aos 18 anos reúnem-se no Diana-Bar, na presença de um escritor convidado – desta vez é António Mota – que lança um tema, servindo de mote para a produção de poemas e prosas.

Os melhores trabalhos, selecionados pelo júri desta modalidade, receberão prémios aquando da Festa de Encerramento do Projeto Escola da Minha Vida a realizar no dia 16 de abril, no Pavilhão Municipal.

O escritor convidado, António Mota, foi professor do Ensino Básico e publicou o seu primeiro livro, “A aldeia das flores”, em 1979.

Com a obra ”O Rapaz de Louredo” (1983) ganhou um prémio da Associação Portuguesa de Escritores.

Em 1990, recebeu o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens pelo seu romance “Pedro Alecrim”. Em 1996, ganhou o Prémio António Botto com “A Casa das Bengalas”.

Em 2004, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, na modalidade de livro ilustrado, pela obra “Se eu fosse muito magrinho”, com ilustrações de André Letria.

Desde 1980 tem sido solicitado a visitar escolas do Ensino Básico e Secundário, assim como bibliotecas públicas, em Portugal e outros países, fomentando deste modo o gosto pela leitura entre crianças e jovens.