Integralmente baseado nas obras finalistas do Prémio Literário Casino da Póvoa, de António Carlos Cortez, Armando Silva Carvalho, Daniel Jonas, Filipa Leal, Luís Filipe Castro Mendes, Miguel-Manso, Nuno Júdice e Paulo José Miranda, o coletivo multidisciplinar composto por quatro músicos levou a plateia por uma viagem pelo imaginário destes autores, à descoberta e reinvenção da palavra dita e cantada.

Com curadoria do escritor e poeta Fernando Pinto do Amaral, a poesia, declamada, musicada e ilustrada com temas originais compostos pelo grupo, foi o eixo central do espetáculo. Na companhia de outros convidados, nomeadamente músicos, atores, diseurs, performers, vídeo artistas, gráficos, ilustradores e designers de suportes digitais, os quatro músicos inovaram pela criação de momentos musicais ilustrados pelas imagens projetadas em vídeo e que, pela força da poesia, induziram o espetador num imaginário único e pessoal.

Intitulada “Poetas Portugueses de Agora”, esta iniciativa faz parte da primeira fase de um processo que resultará na edição de um trabalho discográfico com o mesmo título ainda a acontecer em 2017.

Ao longo da sua ainda curta história de vida, a LPO, entre outros desafios, registou um conjunto de composições no álbum “De Lisboa para o Mundo”, usando Lisboa como mote para o repertório escolhido. Concebeu e produziu o espetáculo “Os Surrealistas”, para o Festival Silêncio e estreou no Centro Cultural de Belém, com a colaboração de um quarteto de cordas, um espetáculo inteiramente baseado na majestosa compleição da poesia universal “A Rosa do Mundo”.

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