Terminou, no passado sábado, 10 de janeiro, a 16ª edição do Encontro pela Paz. O Diana Bar encheu-se para a sessão de encerramento do evento que, este ano, lembrou Nelson Mandela.
E claro está que um evento que procura deixar mensagens e valores sobre o modo de fazer a Paz, não poderia ficar indiferente à violência que se fez sentir, nos últimos dias, em Paris.
Sobre este acontecimento, o Vice-Presidente da Câmara Municipal, Luís Diamantino, lamenta o facto de “aquelas pessoas que aplicaram a violência” não saberem que “o que fizeram não faz deles heróis. Trata-se de jovens que vivem virtualmente a vida, que não têm ideais puros da vida”.
Neste sentido, realçou a importância de “ensinar aos nossos jovens a fraternidade, o estendermos a mão ao outro. A tolerância e a liberdade são valores essenciais”.
Mário Ferraz considera que o “Encontro pela Paz tem esse processo de educar para a tolerância porque uma das razões fundamentais da evolução da humanidade é: somos todos muito diferentes, mas é isso que nos vai levar à unidade. No século XXI, ainda assistirmos a coisas destas é assustador”, constatou.
Pela liberdade de expressão e tolerância religiosa e cultural, fez-se um minuto de silêncio pelas vítimas do atentado terrorista em Paris e foram exibidos cartazes que tinham a expressão “Je suis Charlie”.
Esta sessão de encerramento do Encontro pela Paz também pôs fim à exposição “Mandela – Longa caminhada até à liberdade” das escolas do concelho e serviu para a entrega de diplomas e certificados de agradecimento. Houve, ainda, a atuação de Francisco Cruz e Mara São Roque (“A Dupla Maravilha”), do Coro Infantil de Amorim e Laundos e do Coro dos Pequenos Cantores de Amorim e Laundos.
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