É o caso da criação de uma creche no centro da cidade, através da compra do edifício que pertencia à Obra de Santa Zita, pelo valor de 1 milhão e 100 mil euros, proposta apresentada em reunião de Executivo no mês passado e que mereceu agora a aprovação por parte da Assembleia Municipal.

E, ainda, a “falta de vontade política por parte do Governo” para fazer avançar a obra do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, “uma intervenção prometida pelo poder central, inserida em Orçamento de Estado e muito necessária para a prestação de cuidados de saúde de mais de 150 mil pessoas”, referiu Aires Pereira. 

Enquanto lamentava que se tenham perdido desnecessariamente mais de 2,4 milhões de euros de verbas comunitárias que poderiam ter sido afetas a este projeto, o Presidente da Câmara recordou que o Município da Póvoa de Varzim já disponibilizou verbas e terreno, pelo que não desistirá da ampliação de serviços e requalificação do Hospital, na defesa do interesse de todos os utentes.

Foi, também, novamente debatido o prejuízo na qualidade de vida dos residentes em Rates e Laúndos pelas inconformidades de funcionamento da infraestrutura gerida pela empresa Resulima, na freguesia de Paradela em Barcelos.

Sobre este tema, os deputados foram unânimes no reconhecimento de que é necessária uma intervenção urgente para repor a legalidade do equipamento, tanto por razões de bem-estar social quanto de sustentabilidade ambiental. Recorde-se que Aires Pereira já levou esta questão ao Comité das Regiões Europeu, em Bruxelas, uma vez que se trata de um projeto financiado com mais de 19 milhões de euros de fundos comunitários.