Com a Conferência Avelino Barros, Photographo da Caza Real, apresentada por Sandra Amorim e Raúl Leitão, foi dado a conhecer todo o valor do fotógrafo de referência do final do século XIX e início do século XX, premiado a nível nacional e internacional e colocado entre os maiores e mais inovadores profissionais do seu tempo.

Reconhecido pelo seu trabalho como gravador fotoquímico, Avelino Barros foi o introdutor, em Portugal, do novo sistema de retrato colorido pelo processo fotográfico Coloro-Eastman (novidade de sensação para a época) e executou retratos artísticos, estudos e efeitos de luz Rembrandt, tendo também feito trabalhos de platinotipia.

Em 1902, fruto do seu trabalho, Avelino Barros foi nomeado “Fotógrafo da Casa Real” pelo Rei D. Carlos, confesso adepto das artes e um dos maiores admiradores do seu trabalho. A partir desse reconhecimento, os documentos da Fotografia Barros tinham sempre impressas as armas reais, prerrogativa própria e inerente à circunstância de ser Fotógrafo da Casa Real.

Foi o corolário de uma carreira inspirada pelas vivências profissionais do seu pai, António José de Barros, fundador da primeira casa de fotografia da Póvoa, a Photographia Barros, na Rua da Junqueira.