Mesmo com a chuva e o frio que se fez sentir, o convite foi bem recebido e o Encontro pela Paz prosseguiu com o espetáculo de dança “A piece of me, the peace in me”, pela Dance Republic – Performing Arts, um momento de canto, com a atuação de Ciliana Pinheira (Soprano), André Carriço (Violoncelo) e Rafael Nova (Violino), um minuto de silêncio e a deposição, por parte de todos os presentes, de uma flor branca na Taça da Paz. Este momento, que estava previsto realizar-se na Praça do Almada, a seguir à Marcha pela Paz, teve lugar no Pavilhão, devido às adversas condições climatéricas. Também esse fator foi, para Mário Ferraz, dinamizador da iniciativa, motivo para que a Cerimónia tivesse menos afluência que em anos anteriores.

Num dia “chato”, como definiu, criou-se no entanto um “grupo bonito de pessoas. Estamos aqui por uma boa causa”, realçou. Para o dinamizador desta iniciativa, que vai já na 14ª edição, a Cerimónia foi “um momento de amor, afeto, partilha, e paz. O objetivo é falar de paz e dar a entender que a paz e a não violência é muito importante na construção da nossa comunidade”.

O Encontro pela Paz convida-o a, momentos antes da meia-noite de 31 de dezembro, fazer um minuto de silêncio: “uma passagem de ano que pode durar de um segundo a alguns minutos, carregados de desejos, promessas e transformações ideais ao funcionamento da vida do novo ano que se inicia”.