O vereador do Pelouro da Cultura comentou que esta associação tem conseguido criar hábitos no público, fidelizando-o.” Para isso, continuou o autarca, “contribui o facto de todos os primeiros sábados de cada mês o Varazim Teatro trazer ao Auditório Municipal um espectáculo diferente, de companhias diferentes. De uma forma persistente, o Varazim tem sabido divulgar o teatro.” Luís Diamantino explicou ainda que “os espectadores que procuram o Auditório Municipal, mês após mês, não são apenas da Póvoa de Varzim. São da Área Metropolitana do Porto e do Vale do Ave que não têm esta oportunidade nos seus concelhos.” O vereador sublinhou ainda que “não compete à Câmara Municipal realizar toda a actividade cultural da cidade, cabendo esse papel também às associações que, todavia, podem contar sempre com o apoio do município.”
Eduardo Faria, presidente do Varazim Teatro, explicou que, nesta terceira edição, o Festival de Teatro sofreu algumas alterações. Nas duas primeiras edições foram convidadas companhias estrangeiras, o que já não acontece este ano. “Tendo em conta as dificuldades financeiras que o país atravessa, às quais o Varazim Teatro não é imune, conseguimos alcançar a qualidade que pretendíamos apenas com companhias nacionais, cujas deslocações não ficam tão caras. Por este mesmo motivo também há menos espectáculos que em 2007 e 2008”, comentou Eduardo Faria. Sensível às dificuldades das famílias portuguesas, que numa situação de crise económica colocam “as coisas da cultura em segundo plano”, os bilhetes para o Festival de Teatro têm o custo de €5 para os adultos e €3 para as crianças. Nas peças infantis, as crianças pagam €3 e podem convidar um adulto para assistir ao espectáculo.

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