Luís Diamantino, vereador da Cultura da autarquia, destacou a importância do evento na fidelização do público, que se desloca propositadamente à Póvoa para acompanhar espectáculo a espectáculo. O autarca sublinhou “o sacrifício dos elementos da associação poveira num tempo de restrições financeiras, um desafio lançado a si próprios que fazem questão em cumprir”.

Eduardo Faria, presidente do Varazim Teatro, não acredita “que haja outra associação em Portugal que faça o que nós vamos fazer. Avançamos para esta edição pelo sonho de tornar o sonho possível e pelo Teatro”. Referindo-se à falta de apoio por parte do Ministério da Cultura, o actor confidenciou que apesar do Festival contar com “reduzidos meios financeiros, e consequentemente com menor número de espectáculos, a qualidade não será menor”. Parceira desde o primeiro momento é a Câmara Municipal, “que tinha muita vontade que esta Edição III se realizasse e que todos os anos torna possível a temporada teatral aqui na Póvoa”. Referindo-se aos espectáculos mensais, Eduardo Faria comentou que em 13 anos, apenas uma vez um espectáculo falhou “e porque o actor estava mesmo muito doente e não conseguiria actuar. Em 13 anos, nunca falhámos”.

Para o presidente do Varazim Teatro, este programa dignifica a associação e a Póvoa de Varzim. Uma das peças que o actor destaca é “O Estrangeiro”, uma adaptação da obra de Albert Camus, quando se comemoram 50 anos da morte do escritor.   

Quanto ao programa, está disponível aqui, juntamente com as sinopses dos espectáculos e o historial das companhias que os trazem até nós.