A estrutura pan-europeia do agrupamento (os seus membros são de origem austríaca, belga, inglesa, alemã e suíça) relembra os coros imperiais do século XVI, cujos cantores, provenientes de algumas das escolas mais cotadas, eram escolhidos pela sua musicalidade.

Formado em Viena em Outubro de 2004, Cinquecento estabelece-se rapidamente como um dos melhores sextetos vocais da Europa. Tem como objectivo divulgar o repertório vocal do século dezasseis da Corte Imperial austríaca, assim como o acervo da Polifonia Renascentista, tendo em vista dar à audiência uma perspectiva da diversidade caleidoscópica dos estilos de composição que vigoravam na Europa durante este período.

O recente interesse sobre os compositores modernos obrigou o Ensemble a acrescentar uma variedade de obras contemporâneas ao seu repertório.

Além de numerosos concertos na região de Viena, o grupo também trabalha regularmente com o “Paul Hofhaymer Gesellschaft” de Salzburgo. Muitos concertos na Áustria foram realizados na Klangräume (Waidhofen/Ybbs), Orgelfest Stift Zwettl, Styriarte (Graz), Orgelfest Zwettl, Geistlichen Abendmusiken im Stift Wilten (Innsbruck) e Seckauer Kulturwochen (Graz/Seckau). Digressões internacionais têm levado o grupo à Polónia (Festiwal Muzyki Sakralnej, Gdynia) e Suiça (Muri). Desde Setembro de 2005, os Cinquecento foram considerados ‘Ensemble in Residence’ da igreja de S. Rochus und Sebastian, em Viena, executando uma missa polifónica cada semana.

Desde 2006 Cinquecento fez três gravações muito aclamadas para a etiqueta britânica Hyperion, focadas nos compositores da corte dos Habsburgos do século XVI. A sua primeira gravação, “Music for the Court of Maximilian II”, foi aclamada com expressões como “gravação de estreia proeminente” pela International Record Review e “uma revelação” (Fanfare, USA). “Regnart: Missa Super Oeniades Nymphae” (Agosto de 2007) foi premiada pela ORF Pasticcio Preis e a International CD Compact ‘Renaissance’ Award 2008. A última gravação do grupo, “Philippe De Monte: Missa Ultimi miei sospiri”, foi nomeada para os Gramophone Award 2008, aparecendo na “Bestenliste” da Deutsche Schallplatten Kritik 2008, tendo atraído ainda mais elogios da imprensa internacional. 2009 foi o ano de lançamento de “Jacobus Vaet: Missa Ego flos campi”, um disco dedicado à música deste compositor tão injustamente esquecido, contemporâneo de Lassus.