A apresentação da
obra foi feita por Gisela Silva, professora e escritora, que começou por
referir que “este livro entra no mundo imagético dos objetos”.

Histórias Improváveis – no mundo das artes remete, na opinião
de Gisela Silva, para o incógnito, “as coisas não têm como acontecer. Mas, no
mundo das artes, acontecem”.

O livro reúne três
contos, sendo o primeiro sobre um lápis e uma borracha, ou seja, material
humanizado que tem vida própria e através do qual o autor transmite uma grande
lição de vida: “devemos ser sociais”. Na segunda história, é um pingo de tinta
que ganha vida e o escritor faz a apologia ao incerto e remete-nos para a
pluralidade dos sentidos (fragilidade versus
força). Quanto ao terceiro conto, Gisela Silva designou-o como concêntrico
revelando que a personagem em destaque é uma criança que define como um ser de
consciência e de aprendizagem e que denota preocupações com o ambiente. Ainda
sobre esta última história do livro, referiu que nos transporta para o mundo
das artes, lembrando-lhe, por exemplo, Montmartre, e artistas como Van Gogh,
Monet, Picasso, entre tantos outros.

Jorge Basílio
esclareceu que Histórias Improváveis – no
mundo das artes
é o segundo livro que escreve e trata-se de um trabalho que
teve muito prazer em realizar. Adiantou ainda que “este é o primeiro de uma
coleção” e também a primeira publicação da editora Semente de Letras que assim
se estreia no mundo da literatura.

A sessão contou com
uma intervenção poética pelo Coletivo Silêncio da Gaveta.