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No final da reunião, o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, manifestou o seu agrado no que concerne a votação das bancadas acerca dos assuntos levados a discussão. O autarca afirmou ter sido uma Assembleia histórica, o que significa que o projeto para o concelho é coerente e que reúne consenso. Por isso, Aires Pereira sublinhou que os compromissos assumidos antes da sua eleição serão cumpridos e que “o percurso continuará a ser feito, à velocidade do orçamento que nos derem, nomeadamente através da candidatura ao 2020”.

Sobre o processo de legalização das vacarias, o Presidente da Câmara Municipal informou que, até meados de dezembro, será possível aos proprietários destas explorações beneficiarem do período de carência de dois anos (50% do valor das taxas previstas nos processos de controlo prévio de explorações pecuárias bovinas) que a Câmara Municipal cedeu de forma a colaborar com o setor que vive um período particularmente difícil. “Entraram muitos processos nos últimos dois meses mas, à boa maneira portuguesa – deixar tudo para o último dia – há várias vacarias que ainda estão por legalizar”. As explorações pecuárias bovinas assumem especial importância na economia local, nomeadamente aquelas que se reconheçam como instalações consolidadas no tempo e no espaço. Tais edificações albergam, em muitos casos, explorações pecuárias bovinas produtoras de leite, atividade cuja importância, no tecido económico do concelho da Póvoa de Varzim, é considerável. O interesse público é, por isso, favorável à promoção de medidas estratégicas de incentivo à legalização deste tipo de instalação, pela sua grande importância socioeconómica na região.

Sobre o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/ Vila do Conde e a recente notícia que dava conta da desclassificação do serviço de urgência para básico e não médico-cirúrgico – o que se revelou ter-se tratado de um erro por parte do Ministério da Saúde – Aires Pereira sublinhou que continuará a despir a camisola partidária em prol dos interesses dos poveiros: “é a saúde de todos nós que está em causa. Para mim, era inconcebível aceitar a desclassificação das urgências. Felizmente, foi resolvido. A Câmara Municipal nunca foi ouvida sobre esta matéria”.

Sobre o novo Governo, o Presidente da Câmara Municipal deixou claro que o relacionamento institucional será mantido, independentemente das cores da administração central. Todos os assuntos que envolvam a administração central (o Porto de Pesca, acessibilidades e o Hospital) continuarão a ser tratados com o novo Governo com a mesma intensidade que o eram com o anterior. Mais uma vez, Aires Pereira garantiu que os interesses da população poveira serão sempre a maior prioridade deste executivo.