O lançamento da nova edição municipal do jornalista poveiro irá
realizar-se na próxima segunda-feira, 15 de julho, às 21h30, no Diana Bar.

A sessão contará ainda com a participação de Clarice Marques e
Aurelino Costa com Domingos Mateus (guitarra) e Carlos Costa (viola) e a
atuação do
Grupo
Folclórico Poveiro.

José de Azevedo nasceu a 1 de Junho de 1935, no Lugar da Poça da
Barca, Vila do Conde.

Fez a instrução primária no Colégio de D. Nuno, na Póvoa de
Varzim, e o ensino secundário, até o 5º ano, no Liceu Nacional da Póvoa de
Varzim. No 6º e 7º anos, frequentou os colégios Araújo de Lima e Almeida
Garrett, no Porto. Desde muito novo desenvolve imensa atividade na divulgação
dos usos, costumes, tradições e personalidades poveiras. Foi Membro da Comissão
de Iniciativa e Turismo e mais tarde (de Janeiro de 1977 até Maio de 1978)
Vereador responsável pelo Pelouro do Turismo.

Em 1961 propõe a revitalização das Festas de São Pedro. Colabora
em “ O Comércio da Póvoa de Varzim”, “Ala Arriba”, “Mundo Desportivo”, “Gazeta
dos Desportos” e “Jornal de Notícias”. De 1982 a 1990 é diretor de “A Voz da
Póvoa”. Ocupa lugares diretivos em algumas instituições e agremiações locais
com destaque para a presidência do Rotary Clube da Póvoa (1973, 1985 e 2013) e
da Confraria dos Sabores Poveiros (2011)

No teatro musicado escreveu inúmeros textos de crítica, história e
costumes locais todos representados, de que se destacam a opereta “Não há nada
como ter um tio rico” (1979) e um Auto ao ar livre, “Cenas da Vida Poveira”,
apresentado no Largo do Castelo, em 1969. Em 1953 publicou um livro de poemas
“Esperança”, editado pela Secção Cultural do Liceu da Póvoa de Varzim.

Presidente da Câmara de Maio de 1978 a Dezembro de 1980, é
distinguido em Junho de 1995, na Câmara presidida pelo Dr. José Macedo Vieira,
com a “Medalha de Prata de Cidadão Poveiro”.

Profissionalmente integrado no Quadro do Pessoal Civil da Marinha
(de 1959 a 2005), foi chefe de secretaria das Capitanias dos portos de Vila do
Conde e Póvoa de Varzim, função que lhe permitiu um permanente contacto com a
população pesqueira merecendo a sua maior atenção quer do ponto de vista humano
quer no que respeita ao estudo do seu vocabulário, seus usos e costumes.

Em Abril de 2006, pelo seu desempenho profissional e trabalho em
prol da imagem da Marinha, é agraciado com a Medalha da Cruz Naval de 4ª
Classe, atribuída pela Marinha Portuguesa.