Francisco José
Santos, nascido em 1979 e natural de Souto, Santa Maria da Feira, é licenciado em Geografia e Planeamento
e exerce a profissão de controlador de tráfego aéreo. Tem a par do gosto pelo
mundo da aviação e da música uma grande paixão pela literatura. Os
acontecimentos descritos neste livro, o seu primeiro, fazem o autor percorrer
todo o seu mundo imaginário, só possível por um pensamento muitas vezes
ausente, distante da realidade em seu redor. A inspiração para o livro surgiu da
vivência pela paradisíaca ilha do Porto Santo onde o autor vislumbrou aqueles
que são os cenários para a história.

A Ilha Dourada é
assolada por um conjunto de acontecimentos sombrios. A origem destes
acontecimentos está na abertura de uma arca que guardava uma força maléfica sob
a forma de uma pedra. A cobiça de alguns acaba por expor essa força. O sol, até
então presença assídua, é repelido por uma escuridão anormal que envolve
praticamente toda a ilha, como se tratasse de um escudo cuja função não seria a
de protecção mas a de sufoco. A força maléfica desperta um grupo de espíritos
presos num “limbo” para uma vida sem corpo com desejos de destruição e saque da
ilha. São corsários e pedras gigantes cuja forma se assemelha a animais pouco
amistosos que ganham vida e até um galeão afundado que emerge do fundo do
mar…

A sorte da ilha é que para confrontar estas forças
existem pessoas de bem. Esta força contrária é materializada pela vontade e
determinação de um grupo que está disposto a salvar a ilha: os adultos –
Henrique, Filipa, Cristóvão e até o caricato presidente João Alberto; e os mais
novos – Vasco e Mafalda. Será que a experiência dos mais velhos e a
ingenuidade, inocência e pureza da infância vão acabar por vencer o duelo
contra as forças do mal…?