Esta declaração é fruto de uma decisão unânime de todos os Presidentes de Câmara dos 8 Municípios associados da LIPOR – Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde – e visa salvaguardar os interesses de 1 milhão de munícipes que, caso a decisão governamental não seja revertida, serão muito afetados com este aumento de taxas por iniciativa do Governo.

A melhoria da qualidade de vida e ambiental é o principal foco da atividade da Lipor, atividade esta que tem dado resultados reconhecidos por todos. A título de exemplo, a Lipor consegue depositar apenas 1,47% dos resíduos em aterro (em Portugal ainda se depositam cerca de 58% dos resíduos em aterro, valor bem longe da meta europeia de 10%).

Por essa razão, e numa altura em que as preocupações ambientais devem ser, mais do que nunca, uma prioridade, Aires Pereira não compreende “o conjunto de medidas cumulativas que o Governo tem vindo a tomar e que põe em causa o trabalho e as metas atingidas, assim como a sobrevivência do modelo de operação da LIPOR que conhecemos”.

A LIPOR quer continuar a apostar na valorização energética, na descarbonização e no investimento em Sistemas cada vez mais modernos de tratamento de resíduos, e a consequente eliminação do envio de resíduos para aterros e quer evitar que as câmaras municipais passem a repercutir junto dos seus munícipes o agravamento da TGR imposta pelo Governo.

Comunicado de imprensa Lipor – 8 de janeiro de 2021