“Casa do Regaço – Entre a Escuta e o Olhar” deu mote a um dia de reflexão sobre a importância da coesão social para a igualdade de oportunidades no nosso concelho.
A iniciativa realizou-se no Cine-Teatro Garrett e foi promovida pela Delegação da Cruz Vermelha da Póvoa de Varzim, com o apoio da Câmara Municipal que se fez representar pelos Vereadores Luís Diamantino e Andrea Silva.
Na sessão de abertura, o Vice-Presidente da Câmara Municipal referiu-se ao significado da Casa do Regaço, enquanto “pessoa com vida própria” graças à esperança e vivacidade “de todas as pessoas que lá vivem, que por lá passam, que continuam a construir a Casa, todos os dias”.
Luís Diamantino agradeceu, ainda, a entrega constante de Luísa Tavares Moreira, Presidente Delegação da Cruz Vermelha da Póvoa de Varzim, e de toda a equipa que “muito têm contribuído para um presente e um futuro mais feliz da nossa comunidade. Todos os dias, todas as horas, todos os minutos essa equipa faz a sua parte, que não é pequena, a nós fica a parte mais fácil: apoiá-la”.
No período da tarde, coube à Vereadora da Coesão Social recordar o caminho desenvolvido, ao longo dos últimos 17 anos, entre o Município da Póvoa de Varzim e a Cruz Vermelha: “de forma privilegiada, com proximidade e em rede, ou seja, um trabalho conjunto fundamental e transversal na promoção do bem-estar e segurança da comunidade poveira”.
Apesar de reconhecer que “o apoio dado não é quantificável”, Andrea Silva recordou que o investimento financeiro autárquico aos projetos desenvolvidos pela Cruz Vermelha na Póvoa de Varzim já ultrapassa os 700 mil euros. O mais recente foi a construção dos Ninhos de Autonomia, inaugurada no início deste ano e que ajuda os jovens institucionalizados a transitarem para uma vida adulta independente.
