Este romance narra várias viagens, entre elas a de um missionário português que pretende converter o continente africano, a de uma jovem que quer regressar à infância e a de um casal de afro-americanos que busca um lugar encantado. Mia Couto diz ter uma relação de encantamento com as personagens e que parte da descoberta destas para a narrativa. O escritor disse, ainda, que “ao encontrar a primeira frase do livro já sei qual vai ser a última”.
Luís Diamantino, vereador do Pelouro da Cultura, estava muito satisfeito com a vinda de Mia Couto à Biblioteca Municipal, relembrando a primeira vez que o autor visitou este edifício no âmbito das Correntes d’Escritas e demonstrando a vontade de o ver participar novamente neste encontro de escritores num futuro próximo.
Mia Couto revelou que o apoio do seu editor, Zeferino Coelho da Editorial Caminho, também presente, tem sido fundamental e que este o acompanha por todo o país.
Sobre a sua presença na cidade, o biólogo afirmou que “a Póvoa é um lugar muito feliz para mim onde encontrei pessoas muito calorosas e onde ficamos acorrentados ao carinho e ternura que nos é dado”.