No Dia Mundial do Doente, mais de uma centena de pessoas reivindicaram a permanência dos utentes naquele Centro Hospitalar e a não transferência para qualquer outro serviço, público ou privado.

O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, acompanhado pelos Vereadores e pelos Presidentes de Junta do concelho, associou-se aos munícipes e reiterou a defesa de ampliação do edifício: “a posição da Câmara da Póvoa é muito clara. Mantemos a mesma determinação na cedência do edifício lateral, no projeto que fornecemos para essa ampliação, naquilo que é a contrapartida assumida para a realização da obra. A nossa posição mantem-se inalterada. No dia 17 de junho de 2016, quando se falou na transferência do serviço hospitalar da Póvoa de Varzim para o Hospital Pedro Hispano, o compromisso assumido com o Secretário de Estado foi procurar verbas para o alargamento e nunca mais se falar na transferência de utentes para outro lado qualquer. Esse é o compromisso que tenho e que vou manter até ao fim”.

Aires Pereira sublinhou ser “importante para todas estas pessoas que o Serviço Nacional de Saúde continue a funcionar e a assegurar os cuidados de saúde que as pessoas merecem. Porque, apesar da falta de condições físicas, a excelência dos profissionais fazem com que esteja sempre muito bem colocado nos rácios”.

Aires Pereira lembrou que o Centro Hospitalar local “além de servir mais de 170 mil pessoas dos dois concelhos”, evita que “uma faixa costeira com mais de 100 quilómetros fique sem uma urgência médico-cirúrgica a funcionar 24 horas”.

A porta-voz da Comissão de Utentes, Ana Silva, “defende a construção de um novo Centro Hospitalar, como foi prometido há muitos anos, mas a curto prazo aceitamos a ampliação do hospital para o espaço cedido pela Câmara da Póvoa de Varzim”,

Para a Comissão de Utentes, era importante, nesta fase, o “hospital ter mais área para que a qualidade dos serviços pudesse ser ainda maior”, reconhecendo que “para já, não haverá dinheiro para a construção, de raiz, de um novo hospital”.

Ana Silva lembrou que a posição conjunta que as populações dos dois concelhos têm tido, desde 2012, tem “travado os rumores e ameaças de fecho ou transferências de valências deste Centro Hospitalar”, esperando que as duas autarquias “estejam em sintonia na defesa desta causa”.

A concentração mereceu a atenção da imprensa nacional: