As primeiras palavras do Presidente da Câmara foram para Jacinto Sá e Armando Marques. Mas fez questão de fazer um agradecimento a todos os membros do Rancho Poveiro “pela colaboração, disponibilidade, esforço, espírito e forma como têm participado em todas as organizações do Município”.

O Presidente referiu-se ao espetáculo de encerramento das comemorações do 80º aniversário do Rancho Poveiro, cuja receita reverteu a favor do MAPADI, como “um momento alto e único na vida do Rancho”.

Aires Pereira destacou a “importância que hoje o Rancho Poveiro tem na área do Turismo, pela procura daqueles que nos visitam nesta altura em busca de algo diferente”. Neste sentido, o edil reiterou que o Rancho é “o nosso principal embaixador, que mostra o que de mais genuíno e tradicional a Póvoa tem”. E, a este propósito, dirigiu-se aos presentes dizendo que “têm uma responsabilidade muito grande porque representam a Póvoa”. Terminou, deixando o repto: “temos que manter as nossas tradições e características. Temos que ser diferentes”.

Seguiu-se um momento de forte emoção para Jacinto Sá com a entrega do emblema de ouro pelo Presidente da Câmara: foram 50 anos de história, dedicação e paixão ao Rancho Poveiro. Em 50 anos de Rancho Poveiro, são várias as áreas a que se dedicou: dançador, responsável pela gestão do rancho (40 anos), ensaiador, tocador de bombo e mentor dos espetáculos do rancho poveiro, que contando com a colaboração e empenho de todos os componentes que por lá passaram durante estes anos, foram-se rasgando caminhos que contribuíram para os grandes sucessos do rancho.

Emocionado, Jacinto Sá fez questão de dizer que partilhava com Armando Marques o emblema pois “deve-se a Armando Marques estar no Rancho Poveiro. É a minha vida. Foi aqui que aprendi a ser homem e foi Armando Marques que me ensinou, tanto como o meu pai”.