A cerimónia de encerramento é também um momento de despedida e de recordações onde serão lembrados o artista moçambicano Malangatana e o jornalista Carlos Pinto Coelho.

Mas o dia ainda promete e os participantes têm mais dois desafios a enfrentar. Às 10h30, José Manuel Fajardo, Kirmen Uribe, Nuno Crato, Pedro Vieira, Raquel Ochoa e valter hugo mãe são convidados a debater o verso de Margarida Ferra “Não há palavras exactas”, naquela que é a 8ª mesa do encontro e conta com a moderação de Onésimo Teotónio Almeida.

Às 16h00, António Victorino d’Almeida, Luis Sepúlveda, Manuel Rui, Mário Delgado Aparaín, Onésimo Teotónio Almeida e Yvette Centeno reúnem-se para a 9ª e última mesa do Encontro de Escritores de Expressão Ibérica. O verso “Nada no mundo deve ser subestimado”, de Pires Cabral é mote para conversa moderada por Maria Flor Pedroso.

Entre as duas mesas, às 12h30, terá ainda lugar o lançamento do livro de Conceição Lima, O País de Akendenguê. O título deste livro aponta para uma partilhada perspectiva africana universalizante e, desse modo, define uma atitude oposta à que seria a de uma cultura colonial que visasse integrar-se numa cultura colonizadora. O «país» de Conceição Lima é uma ilha. Mas afinal todos os continentes são ilhas, ou partes de ilhas, o mundo é feito de ilhas. A sua ilha é São Tomé, ponto de partida e de chegada numa viagem entre a memória e o desejo.

O Correntes d’Escritas é organizado pela Câmara Municipal, com o apoio do Turismo de Portugal. É patrocinado pelo Casino da Póvoa, pela Norprint, pela BMCar e pelo Axis Vermar. Conta ainda com o apoio da Porto Editora, da Papelaria Locus, do Instituto Cervantes, da Embaixada do México, do Ministério da Cultura da Argentina, e tem como parceiros privilegiados o Booktailors – Consultores Editorais, a revista LER, o Jornal de Letras, a Universidade do Porto, o Cineclube Octopus e o Varazim Teatro.

Acompanhe o Correntes d’Escritas no portal municipal, onde encontra o programa completo do evento bem como as notícias e imagens diárias do mesmo.