Foram atribuídos duas dezenas de prémios. Nove ao melhor do trabalho editorial, seleccionados por um júri, votados por outro júri e pelo público. E onze prémios especiais, concedidos como o reconhecimento da comunidade a figuras importantes da edição.

Assim, foram vencedores:

Melhor Design de Literatura: Contos Completos, de Truman Capote, da Sextante Editora;

Melhor Design de Não-ficção: Uma Ideia da Índia, de Alberto Moravia, da Tinta-da-China;

Melhor Design Infantil e Juvenil: Trava-Línguas, de Dulce de Souza Gonçalves, da Planeta Tangerina;

Melhor Design de Livro Escolar: História 9; Ana Oliveira e outros, da Texto Editora;

Melhor Design de Arte e Fotografia: Berlim – Reconstrução Crítica, com coordenação de Pedro Baía, da Circo de Ideias;

Melhor Design de Colecção: Colecção BisLeya, Leya;

Melhor Design de Gastronomia: Receitas Go Natural, de Frederico Carvalho, pela Tinta-da-China;

Melhor Fotografia Original: O Mundo é tudo o que acontece, de Pedro Paixão (texto e fotografia), pela Quetzal;

Melhor Ilustração Original: Crónicas dos Bons Malandros, de Mário Zambujal, com ilustrações de João Fazenda, pela Quetzal.

Prémio Especial Carreira: Luís Oliveira, da Antígona;

Prémio Especial Editora do Ano: Dom Quixote;

Prémio Especial Editora Revelação: Editora Planeta Tangerina;

Prémio Especial Artes Gráficas: Jorge Silva;

Prémio Especial Tradução: José Bento;

Prémio Especial Inovação: Colecção Literatura de Humor, da Tinta-da-China;

Prémio Especial Livreiro: Duarte Nuno Oliveira e Caroline Tyssen (Livraria Galileu);

Prémio Especial Livraria Independente: Ler Devagar;

Prémio Especial Jornalista ou Imprensa de Edição: Eduardo Pitta;

Prémio Especial Blogue de Edição: Os Livros Ardem Mal;

Prémio Especial promoção de autor português: Editorial Caminho, pela promoção de José Saramago.

Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, entregou o Prémio Especial Editora do Ano e aproveitou para dizer que “é um grande prazer ter-vos cá e ter aceite este desafio de receber a entrega dos Prémios de Edição”. Sublinhando que esta cerimónia foi um dos muitos eventos que contribuiu para que o programa do Correntes d’Escritas fosse diferente, deixou o repto, “precisamos de pessoas especiais”. E reconhecendo o trabalho que os editores têm feito pela promoção do Correntes d’Escritas confessou que “para as Correntes d’Escritas todos os editores merecem este Prémio”.

Francisco José Viegas, em representação da revista LER congratulou-se pelo facto de a entrega de prémios decorrer num universo de autores, editores, livreiros, leitores. “A primeira vez que se quis organizar um evento desta natureza foi no início dos anos 90”, contou, uma ideia que por muitos foi considerada absurda. “A diferença é que há agora parceiros à altura. Os parceiros chamam-se Booktailors. A existência de um gabinete de consultores editoriais especialistas em edição mudava tudo pelo entusiasmo que colocaram no desenvolvimento da ideia”. E assim foi. E se no ano passado a primeira edição dos Prémios de Edição Ler/Booktailors foi experimental, este ano foi feita pela primeira vez em público.

O programa do Correntes d’Escritas entra hoje no seu último dia, com a realização de duas mesas de debate, Às 10h30 e às 16h00, seguida da sessão de Encerramento, às 18h00. Conheça melhor o programa no portal municipal.