Carlos Coelho, da Ivity Brand Corp, José Quinta Ferreira, Presidente Conselho Técnico-Científico da ESMAD – Cinema/Televisão, Horácio Tomé Marques, Diretor do Departamento de Multimédia da ESMAD, e Ana Rita Coelho, do Departamento de Design da ESMAD abordaram os temas de marketing, gestão estratégica e comunicação. Moderada por Carlos Coelho, que também se referiu ao seu percurso nas artes e marcas desde 1985, a sessão reuniu estudiosos da área dos media, artes e design que apresentaram um olhar mais profundo sobre o tema.

Horácio Tomé Marques também apresentou vários exemplos de marcas, para além dos símbolos e dos logótipos, do analógico aos media digitais animados e interativos. Desde 1985, com recurso ao analógico, passando pela transição para o 3d, o digital como elemento inovador e como desejo e posição de vanguarda em 1996.

O Diretor do Departamento de Multimédia da ESMAD apresentou alguns casos em destaque quer a nível de instituições como a Assembleia da República/ Palácio de Belém em 2001-2003, que se manteve no ativo até 2017, demonstrando a resistência do projeto ou como a Universidade do Porto, em 2005 de promoção de cursos e unidades orgânicas da instituição; quer a nível privado projetos de sucesso com empresas como a Ecosteel e a Lexus.

Ana Rita Coelho abordou o desenho das logomarcas como estratégia inteligente para a criação de logomarcas expressivas e correntes que exige muito rigor. Expôs exemplos de trabalhos de design realizados por alunos da ESMAD e vencedores em concurso, explicando que alguns resultam da investigação pelo desenho da forma para ensaio de logotipo e identidade visual.

Para a Professora do Departamento de Design da ESMAD, existe uma sinergia entre identidade visual e os diferentes suportes para que se consiga apresentar uma síntese formal, com densidade retórica, poucos elementos e muitos conceitos, para tornar a marca mais forte e com mais sumo.

José Quinta Ferreira, da área do Cinema/Televisão da ESMAD revelou que produzem projetos de dimensão criativa e autoral, dependendo do objetivo, destacando que “qualquer projeto tem que ter dimensão económica”, dependendo de marcas e empresas para apoiar esta dimensão. Referiu-se ainda ao impacto e benefícios económicos da produção sustentável e ecológica, acrescentando que a inteligência artificial também vai entrar no cinema, através da criação de imagens com tecnologia. Terminou a sua intervenção com a apresentação de um videoclip para projeto musical recente.

Para Carlos Coelho, as artes e marcas têm que ser cada vez mais ligadas e as marcas servem de inspiração e financiamento para as artes. No seu entendimento, “as marcas antes de serem rendimentos, são sentimentos”, a que acrescentou que “as marcas podem morrer cedo ou viver para sempre”. Terminou transmitindo que a ESMAD é uma oportunidade para a Póvoa de Varzim, enquanto polo diferenciador e estratégico, garantindo uma vantagem competitiva à autarquia e empresas.