Segundo o Presidente da Câmara, este passo vem instituir aquela que sempre foi a postura do Município da Póvoa de Varzim – inclusive durante a união – já que, ao longo dos últimos dez anos, a autarquia continuou a investir no desenvolvimento individual de cada uma das 12 freguesias e a olhar para as suas diferentes necessidades, mantendo em funcionamento de todas as sedes de junta e criando informalmente a figura do representante de freguesia.

Atente-se que as Uniões de Freguesia Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai; Aguçadoura e Navais; e Aver-o-Mar, Amorim e Terroso foram as primeiras em Portugal a iniciar o processo de desagregação. Depois desta decisão da Assembleia Municipal, fica a faltar apenas a apreciação pela Assembleia da República para que a Póvoa de Varzim volte a ter, formalmente, a sua composição original.

Outra decisão importante assumida pelos deputados da Assembleia Municipal foi a da aprovação do orçamento para 2023, no valor total de 70 milhões de euros. 62% do orçamento destina-se a cobrir os próximos investimentos prioritários do Município, tendo sido reforçado consideravelmente na área da coesão social, para fazer face ao panorama de incerteza que se antecipa no País e resto do Mundo.

A preocupação com a segurança socioeconómica das famílias poveiras e com a estabilidade das nossas empresas responsáveis por vários postos de trabalho no concelho foi, também, a razão que levou a manter uma fiscalidade baixa com o IMI no valor mais baixo permitido por lei (0,3), devolução de 1% do IRS e isenção de derrama.

Por fim, foram aprovados os seis Regulamentos Municipais que vão entrar em vigor a partir de janeiro do próximo ano.