A Escrava de Córdova segue a vida de Ouroana, uma jovem cristã em demanda pela liberdade e pelo seu lugar especial no mundo. Confrontada com as adversidades do tempo em que lhe foi concedido viver, e em nome do coração, a jovem terá de questionar a educação, as convicções e a fé que sempre orientaram a sua existência. Será, por entre a efervescência das mesquitas e o recato das igrejas graníticas da sua terra, que a revelação por que tanto almeja a iluminará.

Uma história inolvidável de busca de felicidade que tem lugar nos séculos X/XI, numa época pouco tratada pela Historiografia oficial e mesmo pela ficção romanceada. Um pretexto para uma brilhante explicação sobre o caldo cultural e civilizacional celto-muçulmano dos actuais povos peninsulares e uma profunda explanação sobre as origens, fundamentos e consequências da conflituosidade étnico-religiosa que hoje, tal como no distante ano 1000, ainda grassa no mundo.

Alberto S. Santos, com rigor histórico e descrições impressivas, revela-nos a mentalidade, a geografia, o quotidiano urbano, as concepções religiosas, a fremente História do dobrar do primeiro milénio, e, sobretudo, a intensidade com que se vivia na terra onde, mais tarde, nasceram Espanha e Portugal. Dá-nos ainda a conhecer o ângulo mais brilhante, mas também o mais duro e cruel, da civilização muçulmana do al-Andalus.

Prefaciado por José Rodrigues dos Santos e com revisão científica do arabista Rui Santos e do escritor Adalberto Alves, especialista em cultura árabe, o romance já vai na 2.ª edição.

Alberto S. Santos é advogado, licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, exercendo actualmente funções públicas. É natural de Paço de Sousa, Penafiel, onde reside. Este é o seu primeiro romance.

Amanhã, 14 de Agosto, pelas 19h00, a Editora Trinta por uma Linha marcará presença no recinto da Feira do Livro para a apresentação de algumas das suas publicações.

Cinema Garrett, Meu Fito, Meu Feito, ambos de Vergílio Alberto Vieira, Poemas para Brincalhar, de João Manuel Ribeiro, Emília e o Chá de Tília, de Alexandra Pinheiro e O Pastor de Ventos, de António Cabrita são os títulos trazidos pela editora dedicada exclusivamente à literatura infantil.

cinema garrett

Distribuídos por dezenas de stands estão presentes, na Feira do Livro, mais de 200 editoras, representadas tanto por distribuidoras como por livreiros locais. A estes, juntam-se ainda dois alfarrabistas, o que permite afirmar que, na Feira do Livro da Póvoa de Varzim, tanto se encontram as mais recentes novidades, como os livros mais populares e ainda as verdadeiras raridades literárias. Não admira que, por isso, seja considerada a terceira maior Feira do país, logo a seguir às feiras do livro de Lisboa e do Porto. Um sucesso que se deve, também, certamente, aos milhares de veraneantes que fazem da Póvoa a sua segunda casa nos meses de Verão.

A Feira do Livro está aberta de domingo a quinta das 16h00 às 24h00 e às sextas e sábados das 16h00 à 1h00.