O autor explicou que a obra reúne três contos passados no mundo das artes, “talvez por ser professor de Educação Visual”, sugeriu.

O primeiro é sobre um lápis, o 8b (grau de dureza da mina: muito macio), que quer ser artista e uma borracha que começa por apagar tudo o que o lápis faz mas depois descobre que ela própria também pode fazer arte. Autor de obra de arte é também um pingo de tinta, no segundo conto, que ao cair de uma prateleira em cima de uma folha de papel ganha vida. Já no terceiro conto, a personagem em destaque é uma criança que ficou traumatizada por ter assistido à destruição do meio ambiente onde viveu, na selva amazónica. Mas esta realidade também nos transporta para o mundo das artes, em Paris.

Jorge Basílio revelou que os dois primeiros contos são uma preparação para o terceiro e enquanto as primeiras histórias são muito controladas, a terceira “correu por ela própria. Levantou voo, mas complementa muito bem as anteriores”.

O autor afirmou que desde o lançamento de Histórias Improváveis – no mundo das artes, em finais de 2012, a obra tem sido apresentada em muitas escolas e “os miúdos gostam muito”.

Jorge Basílio anunciou que as Histórias Improváveis são para continuar, avançando que o número dois desta coleção – Histórias improváveis no mundo da música – será lançado no dia 1 de outubro – Dia Mundial da Música – na Casa da Música.

Jorge Basílio da Costa Pinto de Oliveira, nascido a 10 de dezembro de 1960 na cidade da Póvoa de Varzim, é licenciado em Educação Visual e Mestre em Tecnologia Educativa pela Universidade do Minho. É professor do Ensino Básico e Formador na área TIC.

Em dezembro de 2011 lançou O Livrinho Vermelho, também ilustrado por Sofia Linhares.

Ana Sofia Linhares Moreira Pinto de Oliveira, nascida a 25 de junho de 1990, na cidade da Póvoa de Varzim, é licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, tendo integrado já várias exposições coletivas e individuais.