A chuva obrigou a fazer dentro de portas a festa da Paz que teve lugar este domingo e que previa, para além da realização de um concerto de um espectáculo de dança, a realização de um cordão humano pelas ruas da cidade até à Praça do Almada, onde seriam colocadas flores brancas na Taça da Paz.
O espectáculo, que envolveu a música irlandesa dos Beltane e a dança da Academia Gimnoarte, decorreu no Pavilhão Municipal, conforme estava previsto, mas o cordão humano acabou por não sair à rua, o que não impediu que se colocassem flores brancas numa taça da Paz improvisada, flores que foram depois juntar-se a outras, na Praça do Almada.
A festa, denominada “Cerimónia Encontro pela Paz” reuniu centenas de pessoas de várias associações, bem como representantes de outras instituições e autoridades locais e trouxe ainda à Póvoa a escritora Luísa Dacosta, que participou com a leitura de dois poemas sobre a Paz. Presente no encontro, em representação da Câmara Municipal, Luís Diamantino, vereador dos pelouros da Cultura, Educação e Acção Social, afirmou que “A Paz é feita de todas as vontades e esta é uma terra especial, em que a vontade de fazer um encontro tão único como este, reúne o trabalho e o esforço de um grupo de pessoas, que se espalha depois a toda a comunidade”.
A terminar o encontro desta tarde de domingo, foi feita uma largada de pombos no exterior do Pavilhão Municipal.
O programa do Encontro pela Paz prossegue no dia 31 de Dezembro, onde se propõe a realização de um minuto de silêncio pela Paz, o que pode ser feito por quem quiser e onde quer que se encontre. No primeiro dia do novo ano, às 16h00, tem lugar a simbólica cerimónia de deitar ao mar as flores reunidas na Taça da Paz. É sempre um momento de grande beleza, que decorre no interior do Porto de Pesca, no já denominado “Cais da Paz”.
O Encontro pela Paz termina no dia 13 de Janeiro, no Diana Bar, com o encerramento, às 21h30, da exposição “Pintar uma Mensagem de Paz” e com o visionamento do filme do encontro do ano anterior.