Avançando a bom
ritmo, os trabalhos põem a descoberto a nova estética da Praça. Árvores, candeeiros
e bancos são já os primeiros “adereços” visíveis, enquanto procede a moldagem a
granito, mais avançada na parte em que se encontra o coreto.

No final de Novembro
foram plantadas as primeiras de novas 35 árvores, que se vão juntar a outras
antigas e que permanecem no novo arranjo. Para além de espaços relvados e de
canteiros de flores, que só serão plantadas mais próximo da Primavera, a Praça
do Almada terá três novas espécies de árvores: camélias e tílias, que foram
plantadas no mês passado, e 16 prunus (vulgarmente conhecidas como cerejeiras
bravas) que só serão trazidas para o local quando a conclusão das obras o
permitir. A arborização e os jardins são parte essencial de uma intervenção que
prima pela simplicidade, pela recuperação de materiais típicos da região, como
o granito, e pela conquista de uma maior noção de espaço e abertura.

Houve também a
preocupação de preservar alguns aspectos do passado, como a manutenção das
siglas poveiras, que figuravam no pavimento de uma das metades da Praça, e de
não cortar a ligação com toda a envolvente, composta por alguns dos mais belos
exemplares de casas de uma Póvoa do século XIX/XX.

Com esta intervenção, que se iniciou há nove meses,
a Câmara pretende também recuperar o espírito da praça como espaço de passagem
e de encontro das pessoas e transformá-la em mais um local privilegiado para o
peão. Menos trânsito, mais áreas ajardinadas e de passeio vão abrir uma nova
perspectiva sobre este espaço, que urgia inserir numa nova forma de
perspectivar a cidade e a relação das pessoas com os espaços urbanos em que se
movimentam no seu dia-a-dia.