Esta visita surge na continuidade de outras que o edil tem vindo a fazer com o objetivo de percorrer todo o concelho e ouvir a população na totalidade. Esta é uma oportunidade que todos os munícipes têm de colocar as suas questões e procurar, eventualmente, resolver alguns problemas.

Acompanhado pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal, Luís Diamantino, pelos Vereadores Andrea Silva, Lucinda Delgado e Ricardo Zamith, e pelo Presidente da União de Freguesias Aver-o-Mar, Amorim e Terroso, Carlos Maçães, Aires Pereira respondeu, essencialmente, a questões que se prendem com a Escola E.B. 1 de Cadilhe, com os resíduos sólidos e melhoramento de acessos na freguesia.    

Mas antes da sessão com a população no salão do Centro Social Bonitos de Amorim, o Presidente visitou alguns locais, começando pela Sede dos Escuteiros, onde elogiou as instalações e o trabalho lá desenvolvido.

A visita prosseguiu para a Igreja Matriz de Amorim (antiga Igreja Paroquial), onde foi recebido pelo Pároco, Guilherme Peixoto, que explicou as obras de restauro de que esta igreja tem sido alvo, desde há 10 anos. Seguiu-se a Igreja de Amorim e o Salão Paroquial.

Carlos Maçães fez questão de mostrar o terreno adquirido para o alargamento do Cemitério de Amorim, que foi pago na sua totalidade pela Câmara Municipal.

O último local a ser visitado e que mereceu rasgados elogios do Presidente da Câmara foram as instalações desportivas da freguesia. Ao campo de futebol sintético implementado pela Câmara em 2015, o Centro Social Bonitos de Amorim (C.S.B.A.) fez um arranjo e remodelou toda a área envolvente. Aires Pereira congratulou Domingos Santos, Presidente do C.S.B.A., pela área “impecável e tão bem tratada”.

Na reunião com a população, Carlos Maçães falou sobre os principais investimentos feitos em Amorim, o alargamento do cemitério, o apoio dado às coletividades bem como o contributo dado para o bem-estar geral da população através da prestação dos mais variados serviços.

Dada a palavra ao público, foi manifestada alguma preocupação dos encarregados de educação dos alunos da Escola E.B. 1 de Cadilhe com as atuais condições de que a escola dispõe, mais concretamente, a falta de espaço causada pelo excesso de alunos.

Aires Pereira garantiu que “vamos fazer um esforço, dentro das limitações de espaço. Estamos a trabalhar e vamos arranjar uma solução”, adiantando que está a ser feito um projeto que visa a construção de um pequeno edifício polivalente de modo a que as crianças fiquem confortáveis e bem instaladas.

A este propósito, o edil explicou que esta questão se relaciona com uma opção do passado que a autarquia tomou de “não construir centros escolares mas sim fazer a recuperação das nossas escolas” com o objetivo de “não retirarmos as crianças do seu meio para não causar a desertificação nem diminuir a identidade”.

Aires Pereira considera que “foi uma boa opção mantermos as escolas nos locais”, realçando a importância da identidade.

O Presidente referiu-se à possibilidade de ser criada uma nova via de ligação direta da EN206 à Zona Industrial de Amorim, considerada “importante para o desenvolvimento desta zona do concelho” e disponibilizou-se ainda a resolver a questão de saneamento e escoamento de águas pluviais numa zona mais complicada da freguesia.

O edil informou que, ao longo deste ano, haverá um reforço de Ecopontos e anunciou que será colocado em prática, numa zona piloto da Póvoa de Varzim, um sistema de recolha seletiva de resíduos sólidos urbanos que já está a ser utilizado na cidade da Maia. O que acontece atualmente na Póvoa de Varzim é o pagamento do valor mínimo (€10) pela recolha do lixo, uma vez que este está diretamente relacionado com o gasto da água. Ora, muitos munícipes não efetuam as suas ligações à rede de saneamento e utilizam os seus poços de água, o que leva, então, a apresentarem gastos nulos de água e, consequentemente, a pagarem o mínimo pela recolha do lixo. Com o novo sistema de recolha, o munícipe irá pagar pela quantidade exata de lixo que produzem, em vez da taxa indexada à fatura da água.

Este sistema denomina-se PAYT (Pay as you throw) – qualquer coisa como “pague à medida que deita o lixo fora” – e, basicamente, quanto mais lixo um habitante produzir, mais paga. Em cada habitação serão entregues quatro contentores (para o lixo indiferenciado, o plástico, o vidro e o papel), equipados com sistemas que permitem pesar a quantidade de resíduos depositados e identificar o utilizador, através de um cartão.