Em novembro de 1514 os homens bons da Póvoa de Varzim recebem das mãos do seu amado Rei D. Manuel, o primeiro deste nome, uma nova carta de foral para o seu pequeno concelho.

Celebrando essa data, o Museu abre as suas portas à noite, para acolher marinheiros, navegantes, ricos mercadores e suas esposas, pobres peregrinos, soldados calejados pelas campanhas do Norte de África, piratas, escravos, odaliscas, índios e embaixadores orientais.

A 21 de novembro, o Museu vai encher-se dos exóticos sabores e aromas dos novos frutos e das especiarias trazidas de todo o mundo revelado pelos Descobrimentos portugueses. O fumo inebriante do café acabado de fazer ou a doce fragrância do chocolate, acompanharão outros exotismos, num jantar servido no pátio do Museu, ao som de música da época, com dançarinas e muita diversão.

Mais uma vez, o Museu recria o passado, lembrando a época áurea da expansão marítima em que poveiros ilustres ou meros homens do mar levaram o nome de Portugal às mais distantes partidas do mundo.

Os interessados devem realizar a sua inscrição na receção do Museu Municipal, sendo que o número de participantes é limitado (90 pessoas). No momento da inscrição, têm que efetuar o pagamento de 20€ (geral), de 15€ (para crianças até 12 anos e sócios do GAM) e de 12€ (para crianças do GAM até 12 anos).

Para mais informações podem contactar o Museu Municipal através do 252 090 002 e museu@cm-pvarzim.pt. 

Os trajes serão emprestadas pela organização aos participantes e fornecidos antes do jantar, a partir das 18h00, no Museu.

Cuidados que os participantes devem ter com a seleção da sua roupa:

O Museu Municipal solicita a sua colaboração na recriação de uma Ceia na época dos Descobrimentos trazendo roupas que se adaptem à época e que, facilmente, se conjuguem com as peças que irão vestir emprestadas pelo Museu. Pretende-se ilustrar as várias classes sociais, bem como os indígenas das terras distantes: índios, árabes e africanos, orientais, piratas, etc.

 

Senhoras e Meninas: se possível, trazerem blusas, ou túnicas (brancas ou claras), de preferência com mangas, ou camisolas lisas, para serem semelhantes às camisas de dentro (em linho ou algodão) usadas pelas pessoas na época. Usar saias (se possível lisas e compridas), não estampadas. No caso de usarem calças, ou leggings, devem ser lisas e serão tapadas por saias.

 

Homens e rapazes: usarem calças lisas, se possível em cores e tecidos tradicionais. Evitar calças de ganga. Se possível, devem envergar camisas, túnicas ou camisolas lisas, sobre as quais se adaptem bem as vestes do séc. XVI.

 

Calçado (todos): evitar sobretudo o uso de sapatilhas. Se possível, usar sapatos ou botas de pele, em tons discretos. As senhoras podem usar sapatos simples, ou mesmo “sabrinas”, se possível não estampados.