Adelia Carvalho

Adélia Carvalho

Adélia Carvalho nasceu em Penafiel, cidade do distrito do Porto. É licenciada em Educação de Infância, pela Escola Superior de Educação do Porto. Tem lecionado em diversas escolas, onde promoveu sempre encontros com escritores e ilustradores. Em novembro de 2008, Adélia Carvalho abriu um espaço literário infantil e juvenil na cidade do Porto, a Papa-Livros, e em 2010, juntamente com Marta Madureira, criam a Editora Tcharan. Conta e escreve histórias para os mais novos. Autora de: O Livro dos Medos, de 2009, Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração 2009, ilustrado por Marta Madureira; Matilde Rosa Araújo – Um Olhar de Menina, de 2010. A Crocodila Mandona, de 2010, Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração 2010, ilustrado por Marta Madureira; Elefante em Loja de Porcelanas com ilustrações de André da Loba, e que conta com uma parceria muito especial da Vista Alegre Atlantis; Nadav, ilustrado por Cátia Vidinhas e Era uma vez um cão, ilustrado por João Vaz de Carvalho, ambos de 2012. Todos os seus livros estão integrados no Plano Nacional de Leitura e alguns estão já traduzidos no Brasil e na Colômbia.

 

Afonso Cruz

Afonso Cruz

Nasceu, em julho de 1971, na Figueira da Foz e haveria, anos mais tarde, de viajar por mais de 60 países. Frequentou a Escola António Arroio, a Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e o Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira. Em 2008, publicou o seu primeiro romance, A Carne de Deus — Aventuras de Conrado Fortes e Lola Benites, ao qual se seguiria, em 2009, Enciclopédia da Estória Universal, galardoado com o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Em 2011, publicou Os Livros Que Devoraram o Meu Pai (Caminho, Prémio Literário Maria Rosa Colaço) e A Contradição Humana (Caminho, prémio Autores SPA/RTP). Em 2012, foi o autor português distinguido com o Prémio da União Europeia para a Literatura pelo livro A Boneca de Kokoschka (Quetzal, 2010). Além de escrever, é ilustrador, realizador de filmes de animação e membro da banda The Soaked Lamb.

Bibliografia Jesus Cristo Bebia Cerveja (Alfaguara, 2012); Enciclopédia da História Universal – Recolha de Alexandria (Alfaguara, 2012); O Pintor debaixo do Lava-loiças (Caminho, 2011); A Boneca de Kokoschka (Quetzal, 2010); A Contradição Humana (Caminho, 2010); Os Livros Que Devoraram o Meu Pai (Caminho, 2010); Enciclopédia da Estória Universal (Quetzal, 2009); A Carne de Deus (Bertrand, 2008).

 

Almeida Faria

Almeida Faria

Nasceu em 1943. Aos dezanove anos publicou o seu primeiro e premiado romance, Rumor Branco. Além de romancista, é autor de ensaios, contos, teatro. Mais recentemente publicou, a partir de um conto seu, o libreto para a cantata de Luís Tinoco Os Passeios do Sonhador Solitário; e O Murmúrio do Mundo, relato ensaístico de uma viagem à Índia.

Na Universidade Nova de Lisboa ensinou Estética no departamento de Filosofia e, noutros departamentos, deu cursos de Teoria da Literatura e Psicologia da Arte. Os seus romances receberam diversos prémios, estão traduzidos em muitas línguas, são estudados nos mais variados países e sobre eles há livros e teses universitárias.

Fez numerosas conferências em universidades europeias, norte-americanas e brasileiras e tem artigos publicados em português, espanhol, francês, italiano, neerlandês, alemão, dinamarquês e sueco.

Ao conjunto da sua obra foi atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora e o Prémio Universidade de Coimbra, a que se junta agora o Tributo de Consagração da Fundação Inês de Castro.

Comemorando os 50 anos da edição do seu primeiro livro, a Assírio & Alvim lançou Rumor Branco no passado mês de Novembro e lança na 14ª edição das Correntes d’Escritas Paixão.

 

 

Ana Luisa Amaral

Ana Luísa Amaral

Nasceu em Lisboa, a 5 de abril de 1956, e vive, desde os nove anos, em Leça da Palmeira. Organizou, com Ana Gabriela Macedo, da Universidade do Minho, o Dicionário de Crítica Feminista (Afrontamento, 2005). Cotraduziu para inglês poemas de Xanana Gusmão (Mar Meu/My Sea of Timor, Porto, Granito, 1998) e traduziu para português a poesia de Eunice de Sousa (Poemas Escolhidos, Cotovia, 2001) e de John Updike (Ponto Último, Civilização, 2009). Em 2007, venceu o Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d’Escritas, com o livro A Génese do Amor. Foi ainda galardoada em Itália com o Prémio de Poesia Giuseppe Acerbi. O seu livro Entre Dois Rios e Outras Noites obteve, em 2008, o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Depois de Se Fosse Um Intervalo e de Inversos – Poesia 1990-2010, ambos editados pela Dom Quixote, Vozes, lançado em Setembro de 2011, é o seu mais recente livro, com o qual venceu, em 2012, o Prémio António Gedeão.

Bibliografia na Dom Quixote Se Fosse um Intervalo (2009); Inversos – Poesia 1990-2010 (2010); Vozes (2011)  

Ana Nunes Cordeiro

Ana Nunes Cordeiro

Nasceu em Coimbra a 11 de Setembro de 1971 e é jornalista. Licenciou-se em Relações Internacionais, tem o curso de Jornalismo do CENJOR e uma pós-graduação em Jornalismo Internacional. Trabalha na Lusa – Agência de Notícias de Portugal há 13 anos e durante os últimos sete escreveu sobre Teatro e Literatura. É autora de dois livros didáticos para crianças: uma biografia intitulada Chamo-me Lewis Carroll e um livro de história, O 11 de Setembro – Os atentados que mudaram o mundo, ambos publicados pela Plátano Editora.

Andrea del fuego

Andréa del Fuego

Nasceu em São Paulo, em 1975. É autora da trilogia de contos Minto enquanto posso (2004),

Nego tudo (2005) e Engano Seu (2007). Escreveu também os juvenis Sociedade da Caveira de

Cristal (2008) e Quase Caio (2008). Integra, entre outras, as antologias Os cem menores contos brasileiros do século e 30 mulheres estão fazendo a nova literatura brasileira.

Mantém o blogue: andreadelfuego.wordpress.com

Em 2011, foi finalista dos Prémios São Paulo de Literatura e Jabuti (na categoria romance) e venceu o Prémio Literário José Saramago, com a obra Os Malaquias, editada pela Porto Editora.

Antonio Mega Ferreira

António Mega Ferreira

António Mega Ferreira escritor, gestor e jornalista, nasceu em Lisboa, em 1949. Foi jornalista no Expresso, RTP2, O Jornal e JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias. Fundou as revistas Ler e Oceanos. Chefiou a candidatura de Lisboa à Expo’98 e foi comissário executivo da exposição mundial. Foi presidente da Parque Expo, do Oceanário de Lisboa e da Atlântico, Pavilhão Multiusos. De 2006 a 2012, foi presidente da Fundação Centro Cultural de Belém. Tem cerca de três dezenas de títulos publicados, entre ficção, poesia, ensaio e crónica. Em 2002, recebeu o Grande Prémio Camilo Castelo Branco pela recolha de contos A expressão dos afectos. Traduziu livros de Annie Kriegel, Mishima, Cendrars, Stendhal, Unamuno e Perec. Na Sextante Editora publicou A blusa romena, Lisboa Song, Roma – Exercícios de reconhecimento e, mais recentemente, Macedo – Uma biografia da infâmia.

 

Antonio Sarabia

Antonio Sarabia

Nascido em 1944, no México, Antonio Sarabia estudou Ciências da Informação na Universidad Iberoamericana. Em 1978, data de publicação do seu livro de poemas Tres pies al gato, deixou de trabalhar no mundo da publicidade e do rádio para se dedicar plenamente à literatura. A partir de 1981, e durante os quinze anos seguintes, Sarabia residiu alternadamente em Paris e Guadalajara. O seu primeiro romance, El alba de la muerte, intitulado mais tarde Faixa de Moebius, foi finalista do prémio internacional Diana-Novedades, em 1988. Publicou também Amarilis (1991), Los avatares del piojo (1993) e Os Convidados do Vulcão (1996), romance que foi traduzido em inúmeras línguas, incluindo o português, e que o consagrou como um dos grandes nomes da literatura mexicana. Em Portugal, foram igualmente publicadas as obras A Taberna da Índia, O Regresso do Paladino e Tróia ao Entardecer. Além destes livros, Sarabia publicou ainda El cielo a dentelladas (2001),  Acuérdate de mis ojos (2003) e o livro de viagens El refugio del fuego (2004), em colaboração com o fotógrafo Daniel Mordzinski.

 

 

Antonio Vitorino DAlmeida

António Victorino D’Almeida

António Victorino Goulart de Medeiros e Almeida nasceu em Lisboa a 21 de Maio de 1940. Pianista, compositor e maestro, é ainda autor da adaptação para teatro musicado de A Relíquia, de Eça de Queirós, e realizou o filme A Culpa – primeira longa-metragem portuguesa a vencer um festival de cinema no estrangeiro (Huelva, 1980). Como escritor, publicou, entre outros, Histórias de Lamento e Regozijo, Coca-Cola Killer, Um Caso de Biografia, Polisário, Tubarão 2000, Memória da Terra Esquecida, O Que é a Música, Toda a Música que eu Conheço (2 vols.), Os Devoradores de Livros, Músicas da Minha Vida, Ao Princípio Era Eu (autobiografia) e Portugal Definitivo. Escreveu, apresentou e realizou mais de uma centena de documentários culturais para a televisão, foi membro do júri do Concurso de Piano de Moscovo e é atualmente Presidente do Sindicato dos Músicos Portugueses.

 

 

aurelino costa

Aurelino Costa

Aurelino Costa nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim, 1956.

Poeta e diseur, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Obra Poesia Solar (1992); Na Raiz do Tempo (2000); Pitões das Júnias, com Anxo Pastor, (2002); Amónio (2003), 2ª edição (bilingue, castelhano-português) tradução de Sílvia Zaias, (2006); Na Terra de Genoveva (2005); Domingo no Corpo (2013)/Deriva Ed.

Antologias A Poesia é Tudo (2004); Na Liberdade 30 anos 25 de Abril (2004); Vento –Sombra de Vozes/Viento Sombra de Voces (2004); Son de Poesia (2005); Os Dias da Criação (2006); Canto de Mar (2005); hotel ver mar, (bilingue Português-Alemão) tradução de Michael Kegler (2009); Portuguesia ContraAntologia (2009); Pegadas (2011); Corté la naranja en dos, tradução de Fernando Reyes (2012); Amado Amato (2012).

Discografia Na Voz do Regresso, ed. Comemorativa do Centenário de Nascimento de José Régio, com o Maestro António Victorino D’Almeida (2001); Confluência CD Áudio, com Alberto

Augusto Miranda (2002); Torga – Poesia, com Victorino d’Almeida (2009).

Colaboração/narração em Miguel Cervantes & las Músicas del Quixote, com Hespérion XXI, sob a direção de Jordi Savall (2006).

Participação no CD Peiwoh na voz da soprano Arianna Savall com o poema Harpa e delírio da água, Ed.Alia Vox (2009).

Vencedor do prémio Mineiro poético/2011.

Participação/diseur nos filmes Olhar Coimbra e Olhar o Mar (1993/1995).

Cinema ator em Netto e o domador de cavalos, de Tabajara Ruas, Rio Grande do Sul – Brasil

(2008) e em O tempo e as bruxas, de António Victorino D’Almeida (2012).

Televisão colaboração nas séries Pianíssimo (2006), e Sons do Tempo (2007), RTP1, de António Victorino D’Almeida.

 


Carlos Quiroga

Carlos Quiroga

Carlos Quiroga é professor na Universidade de Santiago de Compostela. Fundou várias revistas, como O Mono da Tinta, e dirigiu outras como a Agália. Publicou G.O.N.G. (1999); Periferias (1999, prémio Carvalho Calero de narrativa, editado no Brasil em 2006); O Castelo da Lagoa de Antela (peça teatral editada em Itália em 2004); A Espera Crepuscular (2002); O Regresso a Arder (2005); Venezianas (2007); Inxalá (2006, prémio Carvalho Calero, 2008 em Portugal). Tem obra audiovisual (EU-KA-LO, 2005), fotografia em revista e livro como Saudade – Un murmullo intraducible, de autores mexicanos e portugueses (2009), está representado nalgumas antologias e é autor doutros trabalhos de variada índole, em âmbitos diversos e de teor criativo, académico ou divulgativo, em jornais, atas de congressos, antologias e publicações da Galiza, Brasil, Portugal, Alemanha ou Itália.

Carlos Vaz Marques

Carlos Vaz Marques

É jornalista, tradutor e editor. É o autor dos programas Pessoal e… transmissível, O Livro do Dia na TSF e o coordenador do programa Governo Sombra, transmitido pela TSF e pela TVI24. É o responsável pela coleção de literatura de viagens da editora Tinta-da-china, para a qual traduziu já diversos livros. Traduziu e selecionou as Entrevistas da Paris Review para a mesma editora. Foi também o tradutor de dois livros de Francisco Umbral publicados pela Campo das Letras (Mortal e Rosa e E como eram as ligas de Madame Bovary?). Foi distinguido com o prémio Fundação Ilídio Pinho de jornalismo científico pela reportagem Dari, primata como nós, realizada nas matas do sul da Guiné-Bissau junto da equipa de primatólogos dirigida pelas cientistas Catarina Casanova e Cláudia Sousa. Recebeu o Prémio Casa da Imprensa pelo programa Pessoal e… transmissível. Publicou três livros de entrevistas: Pessoal e… transmissível, na Relógio d’Água; XX/XXI, na ASA e MPB.pt, na Tinta-da-China. Tem colaborado em diversos jornais e revistas: Ler, Grande Reportagem, JL, Visão, Público, DNa, NM, Focus, Elle, Egoísta.

É o diretor da edição portuguesa da revista Granta, cujo primeiro número sairá no próximo mês de Maio.

 

 

Carmen Dolores

Carmen Dolores

“Nunca pensei escrever um segundo livro de memórias, embora o primeiro tivesse como título Retrato inacabado. No entanto, o tempo foi passando e comecei a anotar numa espécie de diário o que me ia acontecendo, o que ia observando, o que me despertava mais interesse… e assim surgiu este No palco da memória, para que fique um registo daquela que ainda sou, uma referência aos trabalhos em que fui participando, e até um recordar do que se escreveu a meu respeito.”

Eis uma voz única, a de Carmen Dolores, que nos entrega aqui, desta vez por escrito, um testemunho absolutamente precioso de uma longa vida em que o teatro desempenhou um papel decisivo.

 

 

Carmo Neto

Carmo Neto

Nasceu na Província de Malanje, em Angola. Advogado e jornalista. É membro da Ordem dos Advogados de Angola. É o atual secretário-geral da União dos Escritores Angolanos. Membro fundador do Jornal Desportivo de Angola e da Revista das Forças Armadas. Concluiu o curso de direito na Universidade Agostinho Neto. Publicou várias obras dentre as quais se destaca, o livro Degravata. Em Portugal, está representado na Antologia de Contos Angolanos Balada dos Homens que Sonham (Clube do Autor, 2012). Para 2013 prepara a publicação de uma novela e uma coletânea de contos.

  

 

Cristina Carvalho

Cristina Carvalho

Cristina Carvalho nasceu em Lisboa a 10 de novembro de 1949. Durante a sua atividade profissional, contactou com milhares de pessoas e visitou inúmeros países, sendo a Escandinávia e o Oeste português as regiões que mais ama e que mais influência exercem sobre o seu imaginário e a sua personalidade enquanto transitório ser humano do sexo feminino, habitante do planeta Terra e, por acaso, escritora. Não por acaso, nesta sua atividade a que não chama profissional, é já autora de onze livros, com o presente, e outros seguirão. Até à data, tem publicados: Até já não é Adeus (1989); Momentos Misericordiosos (1992); Ana de Londres (1996); Estranhos Casos de Amor (2003); O Gato de Uppsala (2009); Nocturno: o Romance de Chopin (2009) e Lusco-Fusco (2012), (os três últimos selecionados para o Plano Nacional de Leitura); Tarde Fantástica (2011); A Casa das Auroras (2011); Rómulo de Carvalho/António Gedeão – Príncipe Perfeito (2012).

 

Cristina Norton © Pablo Féron

Cristina Norton

Cristina Kas Norton nasceu em 28 de fevereiro de 1948, em Buenos Aires, Argentina, e reside em Portugal há mais de 30 anos. Estudou História da Civilização Francesa na Sorbonne, Belas-Artes na ESBAL e História de Arte na ESARES, cursos que deixou incompletos. Desde os 17 anos que colabora em revistas e jornais literários de diversos países. A sua obra está publicada em Portugal, no Brasil, no Chile e em Espanha, e engloba a poesia, o romance e o conto. Dos vários títulos que publicou, para além de O Segredo da Bastarda, destacam-se O Afinador de Pianos, O Lázaro do Porto, O Barco de Chocolate (contos infantis, Prémio Adolfo Simões Müller, 2002), A Casa do Sal e O Guardião de Livros.

Domingo Villar

Domingo Villar

Domingo Villar nasceu em Vigo, em 1971, e reside atualmente em Madrid, onde trabalha como guionista de cinema e televisão. Com o seu primeiro romance, Ojos de agua (2006), também protagonizado pelo inspetor Leo Caldas, obteve o I Prémio Sintagma, o Prémio Brigada 21 e o Prémio Frei Martín Sarmiento, e foi finalista em duas categorias dos Crime Thriller Awards no Reino Unido. A praia dos afogados recebeu o Prémio Antón Losada Diéguez, foi finalista do Prémio Novelpol e do Prémio Livro do Ano do Grémio de Livreiros de Madrid, e foi considerado Livro do Ano pela Federação de Livreiros da Galiza. As suas obras foram traduzidas para treze línguas.

 

Francisco Jose Viegas

Francisco José Viegas

Francisco José Viegas nasceu em 1962. Professor, jornalista e editor, foi também diretor das

revistas Ler e Grande Reportagem – e da Casa Fernando Pessoa. Colaborou em vários jornais

e revistas, e foi autor de vários programas na rádio (Antena Um) e televisão (Livro Aberto, Escrita em Dia, Ler para Crer, Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres, Um Café no Majestic,

Nada de Cultura). Da sua obra destacam-se livros de poesia Metade da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor e os romances Regresso por um Rio, Morte no Estádio, As

Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Lourenço Marques, Crime Capital, Longe de Manaus (que obteve o Grande Prémio de Romance e Novela, de 2005, da Associação Portuguesa de Escritores) e O Mar em Casablanca.

Pela Porto Editora editou Lourenço Marques, Um Crime Capital, O Mar em Casablanca, e foi

coautor na obra Contos Policiais.

helder macedo

Helder Macedo

Helder Macedo, celebrado autor de Partes de África e uma das vozes mais expressivas da literatura de língua portuguesa contemporânea, apresenta o seu novo romance Tão Longo Amor Tão Curta a Vida que decorre num contexto social e político plenamente atual, o que não impede o autor de explorar múltiplos mundos alternativos. Com a sua liberdade de recriar as palavras e fazer as frases moldarem-se à sua arte, Helder Macedo não deixará de surpreender, uma vez mais, o seu público leitor. Com uma vasta obra de poeta, romancista, ensaísta e crítico literário, iniciou a sua carreira em 1957 com o livro de poesia Vesperal. Da sua escrita de poesia resultou mais tarde Viagem de Inverno (1994) e Poemas Novos e Velhos (2011), ambos publicados pela Editorial Presença. Partes de África (1991) assinala a estreia do autor na ficção, seguida de Pedro e Paula (1998), de Vícios e Virtudes (2000), de Sem Nome (2005) e de Natália (2009), todos publicados pela Presença. Estudos sobre a sua obra incluem os volumes coletivos A Experiência das Fronteiras: Leituras da Obra de Helder Macedo (Eduff, Rio de Janeiro, 2002) e A Primavera Toda Para Ti: Homenagem a Helder Macedo (Editorial Presença, Lisboa, 2004).

Ficção e poesia Vesperal, Folhas de Poesia, Lisboa, 1957; Das Fronteiras, Pedras Brancas, Covilhã, 1962; Poesia 1957-1968, Moraes Editores, Lisboa, 1969; Poesia 1957-1977, Moraes Editores, Lisboa, 1979; Partes de África, Editorial Presença, Lisboa, 1991 | Editora Record, Rio de Janeiro, 1999 | Diabasis, Bolonha, 2010 |Leipziger Literaturverlag, Leipzig, 2010; Viagem de Inverno, Editorial Presença, Lisboa, 1994; Pedro e Paula, Editorial Presença, Lisboa, 1998 | Editora Record, Rio de Janeiro, 1999 | Editores Tusquets, Barcelona, 2002 |Giulio Einaudi Editore, Torino, 2003; Viagem de Inverno e Outros Poemas, Editora Record, Rio de Janeiro, 2000 | Vícios e Virtudes, Editorial Presença, Lisboa, 2000, 2001 | Editora Record, Rio de Janeiro, 2002; Sem Nome, Editorial Presença, Lisboa, 2005 (Prémio do Pen Cube Português) |Editora Record, Rio de Janeiro, 2006 | Tusquets Editores, Barcelona, 2008 | Comma 22, Bolonha, 2011; Natália, Editorial Presença, Lisboa, 2009 | Azougue, Rio de Janeiro, 2010; Poemas Novos e Velhos, Editorial Presença, Lisboa, 2011; Tão Longo Amor Tão Curta a Vida, Editorial Presença, Lisboa, 2013 |Editora Rocco, Rio de Janeiro (a sair em 2013)

Helena Vasconcelos

Helena Vasconcelos

Helena Vasconcelos nasceu em Lisboa.

Tem vivido, com algumas interrupções, em Portugal.

Escreve para o jornal Público e para a revista ELLE. Dedica-se à promoção da leitura.

Ganhou, em 1988,  o Prémio Revelação do Centro Nacional de Cultura com o livro de contos Não Há Horas para Nada.

Outras obras  Mário Eloy,  o Astro do Desassossego (monografia) e A Infância é um Território Desconhecido,  ensaio literário – publicado pela Quetzal, em 2009. Em 2012 publicou, também com a Quetzal, Humilhação e Glória, apresentado pela primeira vez nas Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim.

Helia Correia

Hélia Correia

Hélia Correia nasceu em Lisboa. Licenciada em Filologia Românica, foi professora do ensino secundário. Poetisa e dramaturga, foi enquanto ficcionista que Hélia Correia se revelou como um dos nomes mais importantes e originais surgidos durante a década de 80, ao publicar, em 1981, O Separar das Águas. Seguiram-se romances como Montedemo, Insânia, A Casa Eterna (Prémio Máxima de Literatura, 2000), Lillias Fraser (Prémio de Ficção do PEN Clube, 2001, e Prémio D. Dinis, 2002), Bastardia (Prémio Máxima de Literatura, 2006), e Adoecer (Prémio da Fundação Inês de Castro, 2010). Na poesia, tem uma vasta colaboração em antologias e jornais e publicou obras como A Pequena Morte/Esse Eterno Canto (em díptico com Jaime Rocha) e Apodera-te de Mim. A sua escrita para teatro tem privilegiado os clássicos gregos. Destaca-se Perdição ─ Exercício sobre Antígona, O Rancor ─ Exercício sobre Helena, e Desmesura ─ Exercício com Medeia. Para a infância, salienta-se os livros da coleção Mopsos, o Pequeno Grego: O Ouro de Delfos e A Coroa de Olímpia. Destaque também para as suas versões das obras de Shakespeare, Sonho de Uma Noite de Verão ─ Versão Infantil e A Ilha Encantada ─ Versão para Jovens de A Tempestade. A sua obra mais recente intitula-se A Chegada de Twainy (infanto-juvenil), 2011.

Inacio Pison

Ignacio Martínez de Pisón

Ignacio Martínez de Pisón nasceu em Saragoça em 1960 e vive em Barcelona desde 1982. É autor de dezena e meia de livros, dos quais se destacam os romances La ternura del dragón (1984), Estradas Secundárias, (1996), adaptado já duas vezes ao cinema, Maria Bonita (2000), O Tempo das Mulheres (2003) e Dentes de Leite (2008), bem como o ensaio Enterrar os Mortos (2005), que obteve os prémios Rodolfo Walsh e Dulce Chacón e foi unanimemente elogiado pela crítica em vários países europeus, e o livro de contos Aeroporto do Funchal (2009). Com exceção do primeiro, todos os outros tiveram edição portuguesa. A sua obra está traduzida para doze idiomas.

 

 

Ines Pedrosa

Inês Pedrosa

Inês Pedrosa nasceu em 1962. Licenciada em Ciências da Comunicação, trabalhou em rádio, imprensa e televisão. Manteve durante anos uma crónica semanal no Expresso, que foi galardoada, em 2007, com o Prémio Paridade da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. Atualmente é diretora da Casa Fernando Pessoa, colunista do semanário Sol e da revista Ler.

Ao longo de 20 anos de escrita publicou os seguintes romances: A Instrução dos Amantes, Nas Tuas Mãos (Prémio Máxima de Literatura), Fazes-me Falta, A Eternidade e o Desejo e Os Íntimos (Prémio Máxima de Literatura). Escreveu ainda duas novelas fotográficas – Carta a uma Amiga, com fotografias de Maria Irene Crespo e Do Grande e do Pequeno Amor, com fotografias de Jorge Colombo – e o livro de contos Fica Comigo Esta Noite, além de ensaios biográficos, crónicas, antologias e o livro de viagens No Coração do Brasil, com desenhos de João Vilhena.

Dentro de Ti Ver o Mar, publicado em 2012, é a sua obra mais recente. Encontra-se publicada no Brasil, em Espanha, em Itália e na Alemanha. O seu romance A Eternidade e o Desejo foi finalista do Prémio Literário PT 2009 e do Prémio Correntes d’Escritas 2010.

Bibliografia

Mais Ninguém Tem, 1991, infantil, com ilustrações de Jorge Colombo; A Instrução dos Amantes, 1992, romance; Nas Tuas Mãos, 1997, romance; Prémio Máxima de Literatura; José Cardoso Pires: Fotobiografia, 1999, fotobiografia; 20 Mulheres Para o Século XX, 2000, ensaio biográfico; Poemas de Amor — Antologia de Poesia Portuguesa, Organização e prefácio, 2001, antologia; Fazes-me Falta, 2002, romance; A Menina Que Roubava Gargalhadas, 2002, infantil, com desenhos de Júlio Pomar; Fica Comigo Esta Noite, 2003, contos; Anos Luz: Trinta Conversas para Celebrar o 25 de Abril; 2004, entrevistas; Crónica Feminina,2005, crónicas; Carta a Uma Amiga, 2005, novela fotográfica, com Maria Irene Crespo; Do Grande e do Pequeno Amor, 2006, novela fotográfica, com Jorge Colombo; Os Melhores Amigos — Contos Sobre a Amizade, Organização e prefácio, 2006, antologia; A Eternidade e o Desejo, 2007, romance; finalista do Prémio PT 2009 e do Prémio Correntes d’Escritas 2010; No Coração do Brasil — Seis Cartas de Viagem ao Padre António Vieira, 2008, livro de viagens, com desenhos de João Queiroz; Os Íntimos, 2010, romance; Prémio Máxima de Literatura, Dentro de Ti Ver o Mar, 2012, romance

 

 

Ivo Machado © Rui Sousa

Ivo Machado

Nasceu em 1958, na ilha Terceira, onde publicou os seus primeiros poemas. Tem colaboração dispersa em diferentes revistas literárias e participou em encontros de escritores em Portugal, Espanha, Itália, Brasil, Bósnia-Herzegovina e Estados Unidos. Uma das suas mais marcantes experiências, pessoal e literária, viveu-a em 2007, quando aceitou submeter-se à vida de clausura num mosteiro de clarissas ao longo de uma semana, nascendo desse recolhimento Poemas do Convento. Tem realizado leituras da sua poesia em diversos países europeus e sul-americanos. Os seus poemas estão traduzidos em línguas como espanhol, italiano, bósnio, alemão, inglês, húngaro, eslovaco, letão e incluídos em numerosas antologias portuguesas e estrangeiras. É membro da Associação Portuguesa de Escritores e do P.E.N. Clube Português. Em 1987 deixou as ilhas, vivendo desde então nos arredores do Porto. Do seu primeiro livro, Fernando Lopes-Graça musicou para canto lírico sete poemas a que chamou Sete Breves Canções do Mar dos Açores.

Publicou os livros de poesia Alguns Anos de Pastor (1981); Três Variações de um Sonho (1995); Cinco Cantos com Lorca e Outros Poemas (1998); Adágios de Benquerença (2001); Os Limos do Verbo (2005); Verbo Possível (2006); Poemas Fora de Casa (2006); Quilómetro Zero (2008); Tamujal (2009) e Animal de Regressos (2011). Ainda a peça de teatro O Homem que Nunca Existiu (1997) e a novela Nunca Outros Olhos Seus Olhos Viram (1998). Em 2011 publica o seu primeiro livro infantil A Menina Que Queria Ser Bailarina.

Jaime Rocha

Jaime Rocha

Jaime Rocha nasceu em 1949. Estudou na Faculdade de Letras de Lisboa. Viveu em França nos últimos anos da ditadura. Publicou o primeiro livro, Melânquico (poesia), em 1970. Tem editadas várias obras nos domínios da poesia, da ficção e do teatro.

Os seus livros de poesia, publicados nesta editora, Os Que Vão Morrer, 2000, Zona de Caça, 2002, Lacrimatória, 2005, e Necrophilia, 2010, constituem uma tetralogia a que o autor chamou Tetralogia da Assombração. Necrophilia foi galardoado com o Prémio de Poesia do PEN Clube 2011. Anteriormente, em 2003, havia publicado Do Extermínio, livro que denominou Livro da Anunciação.

Na prosa, destaca-se, além de A Loucura Branca e Os Dias de Um Excursionista, o romance Anotação do Mal, vencedor do Prémio de Ficção do PEN Clube 2008.

A Relógio D’Água tem vindo, também, a publicar alguns dos seus textos dramáticos: O Jogo da Salamandra, 2001, e Azzedine e Outras Peças, 2009.

Jesus del Campo

Jesús del Campo

Jesús del Campo nació en Gijón, Asturias. Es doctor en Filología por la Universidad de Oviedo, donde trabajó durante unos años centrando su labor investigadora en la Literatura de Viajes.

Ha traducido al español a Dickens y a Sterne. Ha trabajado en la radio, en programas dedicados a cultura y política internacional. En la actualidad colabora en prensa como columnista de opinión. Como músico, y bajo el nombre de Jack Bosco, es autor del disco Nomad Street (2012).

Es autor de los siguientes libros: Radio Babel (relatos), Editorial KRK, Oviedo 1995; Tesoros, selvas y naufragios: de Stevenson y Conrad a Theroux y Coetzee (estudio comparado sobre Literatura de Viajes), Servicio de Publicaciones de la Universidad de Oviedo, 1996; Knights and Days (sonetos en lengua inglesa), Editorial KRK, Oviedo 1996; Los diarios clandestinos de Blancanieves (novela), Editorial Debate, Madrid 2001. Editorial Edhasa, Barcelona 2008; Las últimas voluntades del caballero Hawkins (novela), Editorial Debate, Madrid 2002. Editorial Edhasa, Barcelona 2007. Este libro ganó, en su edición italiana, el Premio Città di Gaeta, Letteratura di viaggio e aventura, el año 2004; Historia del Mundo para rebeldes y sonámbulos (relatos), Editorial Edhasa, Barcelona 2007; Castilla y otras islas (libro de viajes) Editorial Minúscula, Barcelona 2008; Berlín y el barco de ocho velas (libro de viajes) Editorial Minúscula, Barcelona 2010; Tristan Benson Blues (novela), Editorial Edhasa, Barcelona 2011.

Su obra ha sido traducida a diversas lenguas.

João Gobern © Rui Sousa

João Gobern

N. 1960, jornalista, comentador desportivo e crítico português.

Jornalista profissional desde 1982, atualmente mantém colaborações permanentes nas revistas Sábado e Máxima, e nos jornais Record e Correio da Manhã. De 1995 a 1999, foi coordenador e editor das áreas de Sociedade e Cultura e editor especial da revista Visão. Em 1999, fundou a revista Focus da qual foi diretor-adjunto. Em 2001, tornou-se diretor da revista TV Guia e em 2004, fundiu e assumiu a direção da revista Sábado.

Iniciou a sua carreira no jornal A Capital e na revista Música & Som, trabalhou no jornal Se7e (1983-1987), foi editor de informação e realizador no Correio da Manhã Rádio e editor da revista Bravo (1987-1989). Em 1989, assumiu a editoria da secção Cultura & Espetáculos do jornal A Capital. No ano seguinte desempenhou funções de editor-adjunto do Caderno 3 do semanário O Independente e, em 1991 regressa ao jornal Se7e para assumir a direção, que mantém de 1991 a 1994.

João Gobern também passou pela rádio, onde foi autor, realizador e apresentador de vários programas, na Rádio Comercial o Se7e por Sete, na RFM o Figuras de Estilo e na TSF o Perdas e Danos. Colaborou, igualmente, em programas da RTP como o Vivámúsica e o Teledependentes.

Publicou em 2006 um livro de crónicas gastronómicas – Boca Doce.

Atualmente escreve para a Antena 1 uma crónica, Pano Para Mangas e realiza com Pedro Rolo Duarte o programa semanal Hotel Babilónia. Colabora com a RTP Informação, participou, com Bruno Prata, num programa semanal de debate desportivo, Zona Mista, e atualmente faz parte do painel de comentadores residentes do programa Trio d’Ataque.

 

 

Joao Barreto Guimaraes

João Luís Barreto Guimarães

João Luís Barreto Guimarães nasceu no Porto em junho de 1967. Divide o seu tempo entre Leça da Palmeira e Venade. Publicou o seu primeiro livro de poemas Há Violinos na Tribo (1989), a que se seguiram Rua Trinta e Um de Fevereiro (1991), Este Lado Para Cima (1994), Lugares Comuns (2000), 3 (poesia 1987-1994) (2001), Rés-do-Chão (2003), Luz Última (2006) e A Parte pelo Todo (2009). Poesia Reunida, publicada em 2011, aproxima os sete livros que constituíam a sua obra editada até então. Recentemente publicou um livro com poemas inéditos, Você Está Aqui.

 

 

Joao Tordo

João Tordo

João Tordo nasceu em Lisboa em 1975. Licenciou-se em Filosofia e estudou Jornalismo e Escrita Criativa em Londres e Nova Iorque. Em 2001, venceu o Prémio Jovens Criadores na categoria de Literatura. Publicou os romances O Livro dos Homens sem Luz (2004); Hotel Memória (2007); As Três Vidas (2008), que recebeu o Prémio Literário José Saramago e cuja edição brasileira foi, em 2011, finalista do Prémio Portugal Telecom; O Bom Inverno (2010), finalista do prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores e do Prémio Literário Fernando Namora e cuja tradução francesa integra as obras selecionadas para a 6.ª edição do Prémio Literário Europeu; Anatomia dos Mártires (2011), finalista do Prémio Literário Fernando Namora; e O Ano Sabático (2013). Os seus livros estão publicados em França, Itália, Brasil, Sérvia e Croácia.

Bibliografia O Livro dos Homens Sem Luz (2004); Hotel Memória (2007); As Três Vidas (2008); O Bom Inverno (2010); Anatomia dos Mártires (2011); O Ano Sabático (2013)

 

 

Joel Neto

Joel Neto

Nasceu em Angra do Heroísmo, em 1974, e vive entre os Açores e Lisboa. Publicou livros de ficção, de crónicas e de reportagem. Escreveu em quase todos os grandes jornais portugueses, ganhou vários prémios de reportagem e vem desenvolvendo há mais de 20 anos uma intensa atividade como cronista. O seu livro O Citroën Que Escrevia Novelas Mexicanas (2002) foi adotado como leitura obrigatória pela Universidade dos Açores. O volume anterior, O Terceiro Servo, foi alvo de estudo na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, no Brasil. Banda Sonora para Um Regresso a Casa, seleção das suas melhores crónicas, e Os Sítios Sem Resposta, romance que marca o seu regresso à ficção ao fim de dez anos, são alguns dos seus títulos mais recentes.

Bibliografia Os Sítios Sem Resposta (romance), Porto Editora, 2012; Banda Sonora Para Um Regresso a Casa (crónicas), Porto Editora, 2011; Bíblia do Golfe (divulgação), Prime Books, 2011; Crónica de Ouro do Futebol Português (obra coletiva) – autoria do primeiro volume, “A Equipa de Todos Nós” (história), Círculo de Leitores, 2008; Todos Nascemos Benfiquistas – Mas Depois Alguns Crescem (crónicas), A Esfera dos Livros, 2007; José Mourinho, O Vencedor (biografia), Dom Quixote, 2004; Al-Jazeera, Meu Amor (crónicas), Presença, 2003; O Citroën Que Escrevia Novelas Mexicanas (contos), Presença, 2002; O Terceiro Servo (romance), Presença, 2000.

 

 

Jose Carlos Vasconcelos

José Carlos de Vasconcelos

Nasceu em Freamunde, em 1940, mas sempre viveu na Póvoa de Varzim, onde fez a Escola e o Liceu, e muito cedo iniciou a atividade jornalística e cultural, designadamente dirigindo uma página literária em O Comércio, e publicando o primeiro livro de poemas, Canções para a Primavera (1960). Depois, estudou Direito em Coimbra, onde foi, bem como a nível nacional, destacado dirigente associativo, presidente da Assembleia Magna da Associação Académica, chefe de redação da Via Latina, fundador e presidente do Círculo de Estudos Literários, ator do TEUC, etc. Foi ainda dirigente do Cineclube e chefe de redação da revista de cultura Vértice, então, com a Seara Nova, a mais importante. Já licenciado, foi para a redação do Diário de Lisboa, interveio ativamente na vida sindical (além do mais como presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa) e, como advogado, na defesa de presos políticos e jornalistas. Fez numerosas sessões de leitura de poesia, em vários pontos do país, só ou ‘acompanhado’  por Carlos Paredes, como participou em sessões de Canto Livre com José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais e Manuel Freire, entre outros.

Logo após o 25 de Abril esteve na direção do Diário de Notícias e da informação da RTP. Na RTP fez também, com Fernando Assis Pacheco, ainda em 1974, o primeiro programa literário, Escrever é Lutar, e foi, durante muitos anos, comentador político (na RTP-1 e na RTP-2) – tendo pertencido ainda ao seu Conselho de Opinião. Foi um dos fundadores de O Jornal  (propriedade dos próprios jornalistas), seu diretor e diretor editorial do grupo, que criou várias outras publicações (como o Sete, o Jornal da Educação, e a História, entre outras), uma editora, a TSF/ Rádio Jornal, com uma cooperativa de profissionais de rádio, etc. Foi também fundador e diretor editorial da revista Visão, que substitui O Jornal, presidiu à assembleia geral do Sindicato e do Clube dos Jornalistas – bem como à direção deste último. Participou em numerosas iniciativas cívicas e integrou nomeadamente, após o 25 de Abril, a Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista, no âmbito da Presidência do Conselho de Ministros, e, mais tarde, o Conselho Geral da Fundação Calouste Gulbenkian – em ambos os casos até à sua extinção. Foi deputado, à Assembleia da República, e presidiu à Comissão Parlamentar Luso-Brasileira. Pertenceu à Comissão de Honra dos 500 Anos do Descobrimento Brasil, país a que está muito ligado.

Tendo criado, em 1981, o JL, Jornal de Letras, Artes e Ideias, que desde aí manteve, regular e ininterruptamente, a sua publicação (quinzenal, e durante alguns anos semanal) é seu diretor desde o início até hoje; e também coordenador editorial da Visão e presidente do Conselho Geral do Sindicato de Jornalistas. Integra ainda o Conselho Geral da Universidade de Coimbra, o Conselho das Ordens Honoríficas Nacionais (no âmbito da Presidência da República) e o Conselho Consultivo do Instituto Camões.

Tem dez títulos de poesia, três livros infanto-juvenis, um livro de entrevistas (Conversas com José Saramago, 2011, Ed. JL/Visão) e um livro sobre Lei de Imprensa/ Liberdade de Imprensa. As suas últimas obras editadas são, de poesia, O Mar A Mar A Póvoa, com ilustrações de Júlio Resende (2001), Repórter do Coração, com pintura de Graça Morais (2004), Caçador de Pirilampos (2007), com ilustrações de Júlia Landolt, todas com a chancela da ASA, e O sol das palavras (2011, Ed. Modo de Ler); e, infanto-juvenis, Florzinha, gota de água; Arco, Barco, Berço, Verso, com novas ilustrações (2010) e A gaivota e o passaroco  (2011) – todos Ed. Gradiva.

Entre outras distinções foram-lhe atribuídos o Prémio Cultura, da Fundação Luso-Brasileira, para personalidades dos dois países, logo na sua 1ª edição, e todos os prémios de carreira do jornalismo português: o do Clube Português de Imprensa; o da Casa de Imprensa; o Manuel Pinto de Azevedo, da Fundação Século XXI/ O Primeiro de Janeiro; o Gazeta, Prestígio, do Clube de Jornalistas. E também o Prémio Farnheit 451, da União dos Editores Portugueses, e o Açor Reconhecimento, do III Encontro Internacional de Imprensa não Diária, nos Açores.

É membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa.

Jose Mario Silva

José Mário Silva

José Mário Silva nasceu a 2 de Março de 1972, em Paris. Licenciado em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, é jornalista desde 1993. No Diário de Notícias, foi editor adjunto do suplemento DNA e da secção de Artes. Fez parte da equipa que realizou dois programas televisivos emitidos pela RTP2 (Portugalmente e Juízo Final). Neste momento, trabalha como freelancer. É coordenador da secção de Livros e crítico literário do jornal semanário Expresso, além de colaborador da revista Ler.

Publicou três livros: Nuvens & Labirintos (poesia, Gótica, 2001), ao qual foi atribuído o Prémio Literário Cidade de Almada; Efeito Borboleta e outras histórias (narrativa, Oficina do Livro, 2008); e Luz Indecisa (poesia, Oceanos, 2009). Traduz ocasionalmente do francês e do inglês. Coordena um clube de leitura. Escreve diariamente sobre livros e literatura no blogue Bibliotecário de Babel (http://bibliotecariodebabel.com).

 

 

Lauren Mendinueta

Lauren Mendinueta

Nasceu em 1977 em Barranquilla, na Colômbia. Poeta e ensaísta. Autora de cinco livros de poemas, os mais recentes: La Vocación Suspendida, Sevilla, 2008; Barranquilla, 2009, VI Premio Internacional de Poesía Martín García Ramos, España, 2007, e Del tiempo, un paso, Valência, 2011, VIII Premio Internacional César Simón da Universidade de Valência. Em português publicou o livro Vistas sobre o Tejo, Lisboa, 2011, com ilustrações da pintora portuguesa Luísa Bomba. Ganhou três prémios nacionais de poesia no seu país e em 2011, o Premio Nacional de Ensayo y Crítica de Arte (Min. Cultura, Univ. Andes) por um trabalho sobre a artista plástica colombiana Doris Salcedo. O seu nome aparece em importantes antologias na América e na Europa. Poemas seus foram traduzidos para inglês, italiano, alemão, russo, português e francês. É considerada uma das mais importantes poetas jovens da América Latina. Viveu no México e em Espanha, e desde há cinco anos vive em Lisboa.

 

 

Luis Cardoso

Luís Cardoso

Luís Cardoso nasceu em Kailako, uma vila no interior de Timor que aparece por diversas vezes referenciada nos seus romances. É filho de um enfermeiro que prestou serviço em várias localidades de Timor, razão pela qual conhece e fala diversos idiomas timorenses. Estudou nos colégios missionários de Soibada e de Fuiloro e, posteriormente, no seminário dos jesuítas em Dare e no Liceu Dr. Francisco Machado em Díli. Licenciou-se em Silvicultura no Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Desempenhou as funções de Representante do Conselho Nacional da Resistência Maubere em Portugal. É autor de outros quatro romances: Crónica de Uma Travessia (1997), Olhos de Coruja Olhos de Gato Bravo (2002), A Última Morte do Coronel Santiago (2003), Requiem para o Navegador Solitário (2007).

Os seus romances estão traduzidos para diversas línguas nomeadamente inglês, francês, italiano, holandês, alemão e sueco.

 

 

Luis Carlos Patraquim

Luís Carlos Patraquim

Luís Carlos Patraquim nasceu em Lourenço Marques (atual Maputo), Moçambique, em 1953.

Colaborador do jornal A Voz de Moçambique, refugia-se na Suécia em 1973. Regressa ao país em Janeiro de 75 integrando os quadros do jornal A Tribuna. Membro do núcleo fundador da AIM (Agência de Informação de Moçambique) e do INC (Instituto Nacional de Cinema) onde se mantém, de 1977 a 1986, como roteirista/argumentista e redator principal do jornal cinematográfico Kuxa Kanema. Criador e coordenador da Gazeta de Artes e Letras (1984/86) da revista Tempo.

Desde 1986 residente em Portugal, colabora na imprensa moçambicana e portuguesa, em roteiros para cinema e escreve para teatro. Foi consultor para a Lusofonia do programa Acontece, de Carlos Pinto Coelho e é comentador na RDP-África.

Publicou Monção (1980); A Inadiável Viagem (1985); Vinte e tal novas formulações e uma elegia carnívora (1992); Mariscando Luas, em parceria com Chichorro e Ana Mafalda Leite, (1992); Lidemburgo Blues (1997) e O Osso Côncavo, 2005… Pneuma, 2009, editorial Caminho.

Foi distinguido com o Prémio Nacional de Poesia, Moçambique, em 1995.

Manuel Jorge Marmelo

Manuel Jorge Marmelo

Manuel Jorge Marmelo nasceu em 1971, na cidade do Porto. É jornalista desde 1989. O seu primeiro livro, O Homem que Julgou Morrer de Amor (novela e teatro), inaugurou, em 1996, a coleção Campo de Estreia, da Campo das Letras. Publicou, depois, Portugués, Guapo y Matador (romance, 1997), Nome de Tango (romance, 1998), As Mulheres Deviam Vir Com Livro de Instruções (romance, 1999), O Amor é para os Parvos (romance, 2000), Palácio de Cristal, Jardim-Paraíso (álbum, 2000), Sertão Dourado (romance, 2001), Paixões & Embirrações (crónicas, 2002), Oito Cidades e Uma Carta de Amor (contos e fotos, 2003), A Menina Gigante (infantil, 2003) e Os Fantasmas de Pessoa (romance, 2004). Tem publicado regularmente textos e contos em diversas antologias e publicações, em Portugal, no Brasil e em França. Desde Julho de 2001, o seu nome consta do Dicionário de Personalidades Portuenses do Século XX, da Porto Editora, sendo o mais jovem dos nomes biografados. Em Junho de 2005, com o livro O Silêncio de Um Homem Só, é-lhe atribuído o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, da Associação Portuguesa de Escritores em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.  Uma Mentira Mil Vezes Repetida e Somos Todos Um Bocado Ciganos, são os seus romances mais recentes, publicados pela Quetzal em 2011 e 2012, respetivamente.

Manuel Rui © Rui Sousa

Manuel Rui

Manuel Rui Alves Monteiro nasceu em Nova-Lisboa, hoje Huambo, planalto central de Angola, em 1941. Licenciou-se em direito na Universidade de Coimbra – Portugal, onde desenvolveu advocacia e foi membro fundador do Centro de Estudos Jurídicos.

Ainda em Coimbra, foi membro do Centro de Estudos Literários da Associação Académica de Coimbra, redator da revista de cultura e arte Vértice e coordenador do suplemento literário Sintoma do Jornal do Centro. É cofundador das edições Mar além onde se editou a Revista de cultura e literatura dos países de língua oficial portuguesa.

Tem colaboração dispersa em diversos jornais e revistas, Jornal de Angola (Jornal da Associação dos Naturais de Angola), O Planalto, Diário de Luanda, Revista Novembro, Lavra & Oficina, Jango, Vértice, Jornal do Centro, Diário de Lisboa, República (Portugal), África (Portugal), Europeu (Portugal), Público (Portugal), Terceiro Mundo (Brasil), Jornal de Letras (Portugal), Mar além (Portugal), Semanário o Angolense, entre outras.

Figura em Antologias de ficção e poesia. É autor da letra do Hino Nacional de Angola e de outros hinos como o Hino da Alfabetização, Hino da Agricultura e da versão angolana da  Internacional. Também é autor de canções com parcerias como Rui Mingas, André Mingas, Filipe Mukenga, Paulo de Carvalho e Carlos do Carmo (Portugal) e Martinho da Vila e Cláudio Jorge (Brasil), entre outros.

É membro fundador e subscreveu a proclamação da União de Escritores Angolanos, bem como da União dos Artistas e Compositores Angolanos e da Sociedade de Autores Angolanos.

Tem publicadas as seguintes obras:

Poesia Poesia Sem Notícias (1967); A Onda (1973); 11 Poemas em Novembro – Ano Um (1976), primeiro livro de poesia publicado em Angola após Independência; 11 Poemas em Novembro – Ano Dois (1977); 11 Poemas em Novembro – Ano Três (1978); Agricultura (1978); 11 Poemas em Novembro – Ano Quatro (1979); 11 Poemas em Novembro Ano Cinco  (1980); 11 Poemas em Novembro – Ano seis (1981); 11 Poemas em Novembro – Ano sete (1984); Assalto, com desenhos de Henrique Aredeliteratura  infantil com alguns poemas musicados e editados em disco (1980); Ombela,2007 (bilingue: português-umbundu) e O Semba da Nova Ortografia (2010). 

Ficção Regresso Adiado (1973); Sim Camarada (1977), primeiro livro de ficção angolana publicado após a Independência; A Caixa (1977), primeiro livro angolano de literatura infantil; Cinco Dias depois da Independência (1979); Memória de Mar (1980); Quem Me Dera Ser Onda, Prémio Caminho Das Estrelas 1980 (adaptado para teatro em Moçambique, Portugal e Angola, também em televisão um extrato integra a Antologia de textos para o ensino secundário na Suécia; incluído no Plano de Bibliotecas do Ministério da Educação para as escolas secundárias no Brasil); Crónica de um Mujimbo (1989); Um Morto & Os Vivos (1993) – adaptado para uma série na Televisão Pública de Angola (O Comba); Rioseco (1997); Da Palma da Mão (1998); Saxofone e Metáfora (2001); Um Anel Na Areia (2002); Nos Brilhos (2002); Maninhacrónicas, cartas optimistas e sentimentais (2002); Conchas e Búzios – infanto-juvenil com ilustrações do moçambicano Malangatana Valente (2003); O Manequim e o Piano (2005); Estórias de Conversa (2006); A Casa do Rio (2007); Janela De Sónia (2009); Travessia Por Imagem (Luanda, 2012).

Os seus textos estão traduzidos para umbundu, espanhol, francês, inglês, italiano, checo, servo-croata, romeno, russo, alemão, árabe, sueco, finlandês, hebraico e mandarim. Renunciou ao prémio nacional de cultura na disciplina de literatura. Escreveu, ensaiou e pôs em cena duas peças de teatro, respetivamente, O Espantalho (de inspiração na tradição oral e representado por trabalhadores da construção civil da cidade do Lubango) e Meninos do Huambo (representado por crianças e imediatamente impedida de divulgação após a sua antestreia gravada para a televisão). Participou, com declamação de poemas, no filme de António Ole O Caminho das Estrelas e com texto e dicção nos filmes de Orlando Fortunato, Memória de Um Dia, Kianda e nos diálogos de Combóio da Kanhoca. Desenvolve também a atividade de crítica, ensaio e crónica. Tem participado em inúmeros eventos como conferências, colóquios e similares. Nesta 14ª edição das Correntes d’Escritas, lançará em Portugal o livro Travessia por Imagem da Editora Teodolito.

Maria Rosario Pedreira

Maria do Rosário Pedreira

Escritora portuguesa, Maria do Rosário Pedreira nasceu em 1959, em Lisboa. Fez os estudos superiores na Universidade Clássica de Lisboa, onde se licenciou, em 1981, em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Franceses e Ingleses. Fez ainda o curso de Língua e Cultura do Instituto de Cultura, em Portugal. Como bolseira do governo italiano, esteve em Perugia a frequentar um curso de Verão, na Universidade. Foi também aluna do Goethe Institut. 
A sua formação académica abriu-lhe as portas do ensino e da tradução. 
Amante da atividade editorial, coordenou os serviços da Editora Gradiva, foi diretora de publicações da Sociedade Portugal-Frankfurt/97 e editou os catálogos das exposições temáticas da Expo’98, entre outros. Em 1998, tornou-se editora da publicação Temas e Debates. 
Iniciou a sua carreira literária em 1996, escrevendo o seu primeiro livro de poesia A Casa e o Cheiro dos Livros, cuja edição se esgotou de imediato. Seis anos mais tarde, e após a edição de vários títulos em prosa, nomeadamente Alguns Homens e Duas Mulheres e Eu (romance) e outros de literatura infantil, Maria do Rosário Pedreira publica um novo livro de poemas O Canto do Vento nos Ciprestes, cujo merecimento da crítica a vai confirmar entre a plêiade dos novos poetas. A propósito deste seu novo e mais recente livro de poemas que nasce da “experiência de perda” vivenciada num determinado período da vida, a autora considera que deve ser lido de enfiada como se de um pequeno romance se tratasse. Na verdade, as suas afirmações “Canto em memória de um amor” e “O obstáculo inerente a qualquer amor está sempre presente neste romance poético” demonstram que a sequência narrativa criada à volta do mesmo tema estabelece entre os poemas uma unidade difícil de anular e destruir.  Distinguida com alguns prémios literários, é detentora de uma obra diversificada, em prosa, poesia, ensaio e crónica, constituindo a literatura juvenil – grosso da sua ficção – um veículo de transmissão de valores humanos e culturais. As coleções juvenis Detective Maravilhas e O Clube das Chaves (esta em parceria com Maria Teresa M. González) entraram já no universo ficcional da adolescência portuguesa. Recentemente, viu a sua poesia reunida numa edição da Quetzal, a que acrescentou o inédito A Ideia do Fim.

 

Maria Flor Pedroso

Maria Flor Pedroso

Lisboa 1964. Jornalista, licenciatura Sociologia UNL-FCSH.

Rádio Comercial (1984/85), RFM (1987), TSF (1987/97), Antena1 (1997/…).

Enviada especial eleições americanas, espanholas, crise jugoslava e visitas oficiais. Editora de Política Nacional da Antena1, coordenando eleições e conduzindo entrevistas políticas semanais (2003/…),  retransmitidas na RTP2.

Bolseira, por concurso, da FLAD (1994) na Boston College of Communication, bolseira por convite do German Marshall Fund (1996).

Série de entrevistas a protagonistas políticos no extinto CNL, Canal de Noticias de Lisboa (2000).

Locução de documentários vários para a RTP, entre eles, O Mundo de cá, Périplo, atualmente Cuidado com a Língua! de José Mário Costa.

As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa na RTP1 (2006/10).

Autoria e apresentação de Hora de Fecho, na RTPN (2009/11).

Leciona desde 2006 Jornalismo radiofónico no ISCEM, em Lisboa.

Maria Joao Costa

Maria João Costa

Jornalista do Grupo R/Com desde 1997. É, desde 2008, responsável pela edição do programa semanal de informação cultural Ensaio Geral, na Renascença. Editou, entre 2006 e 2008, outro programa de caráter cultural chamado Primeira Fila. Como repórter, já acompanhou campanhas presidenciais e autárquicas. Foi uma das repórteres da Renascença durante a Expo 98. É licenciada em Comunicação Social e Cultural pela Universidade Católica Portuguesa. Venceu em 2012 o Prémio de Jornalismo Escritaria em Penafiel na categoria rádio com a reportagem O mundo de Agustina. É autora dos livros Chamo-me Beethoven e Chamo-me Wagner.

Maria Teresa Horta

Maria Teresa Horta

Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa, onde frequentou a Faculdade de Letras. Escritora e jornalista, foi a primeira mulher a exercer funções dirigentes no cineclubismo em Portugal. É conhecida como uma das mais destacadas feministas portuguesas. Estreou-se na poesia em 1960 a sua obra poética foi coligida em Poesia Reunida (Dom Quixote, 2009), obra que lhe valeu o Prémio Máxima Vida Literária. Em 2012 publicou As Palavras do Corpo – Antologia de Poesia Erótica e, ainda, Poemas Para Leonor. Autora dos romances Ambas as Mãos Sobre o Corpo, Ema (Prémio Ficção Revista Mulheres) e Paixão Segundo Constança H., e coautora com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, de Novas Cartas Portuguesas. Ao seu romance As Luzes de Leonor, a Marquesa de Alorna, uma sedutora de anjos, poetas e heróis (2011), foram atribuídos os prémios D. Dinis e Máxima de Literatura.

 

 

Mario Zambujal

Mário Zambujal

Mário Zambujal fez a sua estreia literária em 1980 com Crónica dos Bons Malandros a que se seguiram Histórias do Fim da Rua e À Noite Logo se Vê. Após um hiato, em que escreveu histórias para televisão, teatro e rádio, voltou aos livros com Fora de Mão, Primeiro as Senhoras, Já Não se Escrevem Cartas de Amor, Uma Noite Não São Dias, Dama de Espadas, Longe é um Bom Lugar e Cafuné (2012). Atual presidente do Clube de Jornalistas, Mário Zambujal foi ainda jornalista de A Bola e de O Jornal, subchefe de redação de O Diário de Lisboa, chefe de redação de O Século, diretor-adjunto do Record, diretor do Mundo Desportivo e dos semanários Se7e e Tal & Qual, subdiretor do Canal 2 da RTP e apresentador de diversos programas de televisão.

 

Michael Kegler

Michael Kegler

Michael Kegler (* 1967 em Gießen, Alemanha) viveu na Libéria e no Brasil, até aos 10 anos. Na Alemanha frequentou diversos cursos universitários – entre eles os de literatura brasileira e portuguesa e trabalhou no Centro do Livro e do Disco de Língua Portuguesa, em Frankfurt, em cuja editora publicou a sua primeira tradução literária. Desde o fim dos anos 90 considera-se tradutor profissional. Verteu obras de – entre outros – Manuel Tiago (Álvaro Cunhal), Gonçalo M. Tavares, Paulina Chiziane, José Eduardo Agualusa, Fernando Molica, e mais recentemente Michel Laub, João Paulo Cuenca, Luiz Ruffato e Moacyr Scliar. Desde 2001 publica o site www.novacultura.de sobre literatura dos países de língua portuguesa. Frequenta as Correntes d’Escritas desde 2003. Em 2009 publicou a antologia de poesia lusófona hotel ver mar, em homenagem a este festival.

Miguel Miranda

Miguel Miranda

Miguel Miranda é médico e autor de vários romances, livros de contos e livros infantis.

Recebeu o Grande Prémio de Conto da APE pelo livro Contos à Moda do Porto (1996); o Prémio Caminho de Literatura Policial pelo livro O Estranho Caso do Cadáver Sorridente (1997); e o Prémio Fialho de Almeida pelo livro A Maldição do Louva-a-Deus (2001). Está representado em diversas coletâneas e traduzido em Itália e em França.

A Paixão de K é o seu oitavo romance, depois de Dai-lhes, Senhor, o Eterno Repouso e Todas

as Cores do Vento, já publicados pela Porto Editora.

Nuno Camameiro

Nuno Camarneiro

Nuno Camarneiro nasceu na Figueira da Foz em 1977. Licenciou-se em Engenharia Física pela Universidade de Coimbra, trabalhou no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) e doutorou-se em Ciência Aplicada ao Património Cultural pela Universidade de Florença. Atualmente desenvolve a sua investigação na Universidade de Aveiro e é docente no Departamento de Ciências da Educação e do Património da Universidade Portucalense. Em 2011 publicou o seu primeiro romance, No Meu Peito Não Cabem Pássaros, saudado pela crítica, publicado também no Brasil e cuja tradução francesa está prevista para breve. Foi o primeiro autor escolhido pela Biblioteca Municipal de Oeiras, parceira portuguesa da iniciativa, para participar no Festival do Primeiro Romance de Chambéry, em França. Publicou um texto na prestigiada Nouvelle Revue Française na rubrica Un mot d’ailleurs e tem diversos contos em revistas nacionais e estrangeiras. Mantém, desde 2009, o blogue Acordar um Dia, no qual tem vindo a publicar a sua poesia e micronarrativa. Com o livro Debaixo de Algum Céu, a publicar brevemente, venceu, em 2012, o Prémio Leya.

Onesimo Teotonio

Onésimo Teotónio Almeida

Nasceu no Pico da Pedra, S. Miguel, Açores, no dia 18 de dezembro de 1946.
Doutorado em Filosofia pela Brown University (Providence, Rhode Island, EUA), é Professor Catedrático no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros  e no Wayland Collegium for Liberal Learning, da mesma universidade. O seu livro de escrita criativa mais recente é Onésimo. Português Sem Filtro – uma antologia (Clube do Autor, 2011). Acaba de publicar Utopias em Dói Menor – conversas transatlânticas com Onésimo (Gradiva, 2012), uma longa troca internética com João Maurício Brás.

 

Patricia Reis

Patrícia Reis

Patrícia Reis nasceu em 1970. Tem carteira profissional de jornalista há 25 anos. Em 1988, começou a trabalhar no semanário O Independente. Esteve depois na revista Sábado e estagiou na revista norte-americana Time, em Nova Iorque. Foi jornalista do semanário Expresso, fez a produção do programa de televisão Sexualidades, trabalhou na revista Marie Claire, na Elle e nos projetos especiais do jornal Público. Desde 2000 que assume a edição da revista Egoísta.

Começou a publicar ficção em 2004, com a novela Cruz das Almas, seguindo-se os romances Amor em Segunda Mão (2006), Morder-te o Coração (2007), que integrou a lista de 50 livros finalistas do Prémio Portugal Telecom de Literatura, No Silêncio de Deus (2008), Antes de Ser Feliz (2009) e Por Este Mundo Acima (2011). É ainda autora da biografia de Vasco Santana (2004), do romance fotográfico Beija-me (2006, em coautoria com João Vilhena) e de livros infanto-juvenis, entre os quais a coleção Diário do Micas, todo com o selo do Plano Nacional de Leitura.

Contracorpo, a publicar em Março pela Dom Quixote, é o seu mais recente romance.

 

 

Paulo Ferreira

Paulo Ferreira

Paulo Ferreira nasceu em Lisboa, em 1980. Licenciado em Relações Internacionais, e com uma Pós-Graduação em Edição, trabalha no meio dos livros. Antes foi publicitário. Publicou um livro, contos, artigos vários. É colunista da revista LER. Participa regularmente em colóquios e seminários dedicados à edição de livros. É docente na área do marketing do livro e especialista convidado da Universidade de Aveiro, no mestrado em Edição. É diretor da revista B:Mag, e dinamiza o Blogtailors, inteiramente dedicado à edição de livros. Onde a Vida se Perde é o seu primeiro romance.

Bibliografia Onde a Vida se Perde, Quetzal, 2011

Pedro Vieira

Pedro Vieira

Nasceu em Lisboa, em 1975, cidade onde reside. Licenciado em Publicidade e Marketing pela Escola Superior Comunicação Social, trabalha no Canal Q das Produções Fictícias como criativo, tendo sido um dos responsáveis pelo programa Ah, a Literatura!. Atualmente apresenta o programa diário Inferno. Passou pelo grupo Almedina, pela Bulhosa Livreiros e pelo Centro Cultural Olga Cadaval, enquanto livreiro. Fez formação adicional na área da Ilustração, que exerce em regime freelancer, em cursos promovidos pela Ar.Co e pela Fundação Calouste Gulbenkian. É ilustrador residente da revista LER. Trabalha com regularidade no meio editorial e fez trabalhos de ilustração para a Booktailors, Quetzal Editores, Guerra & Paz, Almedina ou Sextante Editora. Estreou-se na ficção com Última Paragem: Massamá, com o qual venceu o prémio P.E.N. Clube Português para Primeira Obra publicada em 2011. Em 2012 foi publicado Éramos Felizes e Não Sabíamos (Quetzal Editores), uma compilação de crónicas. Blogger indefetível, criou o irmãolúcia e é coautor do Arrastão. Encontra-se a escrever o seu segundo romance.

Bibliografia Éramos Felizes e Não Sabíamos, Quetzal, 2012; Última Paragem: Massamá, Quetzal, 2011

Possidonio Cachapa

Possidónio Cachapa

Escritor português, Possidónio Cachapa nasceu em 1965, em Évora. Após 15 anos de vivência em terras alentejanas, foi para os Açores onde concluiu o ensino liceal. Regressou a Lisboa e licenciou-se em Estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa. 
Então, colaborou na elaboração de alguns projetos jornalísticos e televisivos de cariz juvenil que razões alheias não permitiram que concretizasse. Partiu para a Suíça, onde viveu durante 6 anos, e aí, paralelamente com a docência da disciplina de Literatura Portuguesa, foi trabalhando as sementes que germinariam nas suas duas primeiras obras literárias: O Nylon da Minha Aldeia e A Voz Terrível. Como sua primeira experiência literária, A Voz Terrível resulta, segundo o autor, da necessidade de recriar ele próprio, um imaginário que os romances da autora Enid Blyton (autora das Aventuras dos Cinco), lidos na infância e na adolescência, lhe permitiram vivenciar. Estas duas primeiras obras surgem como consequência do empenhamento de uma associação de jovens artistas que pensaram e concretizaram a edição de uma coleção de autores novos. De regresso a Portugal, empenha-se na escrita de argumentos e na realização, sendo-lhe atribuída, em 1996, uma bolsa do Ministério da Cultura. Escreve, então, em 1998, o romance A Materna Doçura, obra dividida em três partes como forma de sugerir as etapas da vida de uma criança (a personagem principal) que ficou órfã de mãe muito cedo. Como assistente de realização, assina um documentário intitulado Sete Mares que o levou a percorrer vários países, nomeadamente o Egito, Israel e a Jordânia. Com um curso da Escola Técnica de Imagem e Comunicação (ETIC), Possidónio Cachapa concretizou, assim, outro dos seus sonhos, enquanto homem que gosta de olhar o mundo por trás das câmaras. Exerceu a docência da disciplina de Português no Colégio Moderno, tendo depois enveredado pelas aulas de formação para formadores.  Publicou Viagem ao Coração dos Pássaros, O Mar por Cima, Rio da Glória, o livro de contos Segura-te ao Meu Peito em Chamas, além de diversos contos publicados em Portugal e no estrangeiro e o livro de crónicas O Meu Querido Titanic. No teatro é autor das peças Shalom, Hipnotizando Helena e A Cibernética (que co encenou em 2005). Argumentista de curtas e longas metragens, trabalhou ainda como realizador em vários filmes, com destaque para o documentário Adeus à Brisa, sobre a vida e obra do escritor Urbano Tavares Rodrigues. A sua obra foi adaptada ao teatro, ao cinema e está traduzida em vários países. Publicou com a Quetzal Editores, em 2009, O Mundo Branco do Rapaz-Coelho.

 

Richard Zimler

Richard Zimler

Richard Zimler nasceu em 1956 em Roslyn Heights, Nova Iorque. Fez um bacharelato em religião comparada na Duke University e um mestrado em jornalismo na Stanford University. Trabalhou como jornalista durante oito anos, principalmente na região de S. Francisco. Em 1990 veio viver para o Porto, onde foi professor de jornalismo, primeiro na Escola Superior de Jornalismo e depois na Universidade do Porto. Tem atualmente dupla nacionalidade, americana e portuguesa. Na última década publicou nove romances, uma coletânea de contos e um livro para crianças.

Rubens Figueiredo

Rubens Figueiredo

Rubens Figueiredo nasceu em 1956, no Rio de Janeiro, cidade onde mora. Formado em letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é professor de português e tradutor de obras de Tchékhov, Turguéniev e Tolstói, entre outras. Contista e romancista, é autor, entre outros livros, de As palavras secretas (contos, 1988, prémio Jabuti), Barco a seco (romance, 2001, prémio Jabuti), Contos de Pedro (contos, 2006) e O livro dos lobos (contos, 2009), todos publicados pela Companhia das Letras.

Rui Vieira

Rui Vieira

Rui Vieira nasceu no Porto em novembro de 1966, cidade onde reside. É licenciado em Engenharia Mecânica e MBA em Gestão Internacional.

O seu romance de estreia, Guardador de Almas (Maio 2005, que marca o inicio do Catálogo da Ambar com a responsabilidade de Nelson de Matos), recebeu o Prémio Literário Cidade de Almada 2004. Dois anos depois, seguiu-se A Eternidade Noutra Noite.

Vozes no Escuro, já sob a chancela das Edições NelsonDeMatos, sairá seis anos depois.

O ano passado, estreou-se na literatura infanto-juvenil com Os Cavalos de Santiago (Trinta Por Uma Linha).

Tem vários contos incluídos em antologias e publicados em revistas e jornais.

Rui Zink

Rui Zink

Rui Zink (Lisboa, 1961). Escritor e professor no Departamento de Estudos Portugueses da Universidade Nova de Lisboa. Estreou-se como ficcionista em 1986 e desde então publicou três dezenas de obras, entre ficção, ensaio, literatura para a infância, BD e teatro. Alguns dos seus livros encontram-se traduzidos para algumas línguas interessantes, mas não tão lindas como a cosa nostra.

Ficção: Hotel Lusitano • A realidade agora a cores • Homens Aranhas • Apocalipse Nau• O Suplente •Os Surfistas • Dádiva Divina • A Palavra Mágica • A Espera •O Anibaleitor • O Destino Turístico • O amante é sempre o último a saber• A Instalação do Medo 

Susana Fortes

Susana Fortes

Licenciada em Geografia e História pela Universidade de Santiago de Compostela e em História da América pela Universidade de Barcelona, reside atualmente em Valência, conjugando o ensino com o jornalismo e a crítica de cinema.

Os seus romances estão traduzidos em 12 línguas e obtiveram numerosos prémios. Em Portugal, estão publicadas as suas obras Querido Corto Maltese, Ternos e Traidores, Fronteiras de Areia, O Amante Albanês e Quattrocento – A Conspiração Contra os Médicis.

A Marca do Herege é a seu mais recente trabalho, editado pela Porto Editora.

Uberto Stabile

Uberto Stabile

Uberto Stabile (Valencia 1959) Poeta, editor, traductor y gestor cultural. Director del Encuentro Internacional de Editores Independientes de Punta Umbría, Edita, y del Salón del Libro Iberoamericano de Huelva. Fundador de la colección de poesía bilingüe y del encuentro de escritores hispano-luso Palabra Ibérica. Premio Valencia de Literatura y Premio Internacional de Poesía Surcos. Su poesía ha sido recopilada bajo el título Habitación desnuda 1977/2007 y sus artículos bajo el título Entre Candilejas y Barricadas. Poemas suyos han sido traducidos al italiano, portugués, inglés, búlgaro, turco, lituano, catalán y francés. Es autor de las antologías: Mujeres en su tinta, poetas españolas en el siglo XXI y Tan lejos de Dios, poesía mexicana en la frontera norte.

 

Valter Hugo Mae

Valter Hugo Mãe

Valter Hugo Mãe nasceu em Saurimo, Angola, no ano de 1971. Licenciado em Direito, pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Vive em Vila do Conde. Publicou cinco romances: O filho de mil homens (2011), a máquina de fazer espanhóis (2010) o apocalipse dos trabalhadores (2008), o remorso de baltazar serapião, vencedor do Prémio José Saramago (2006) e o nosso reino (2004). A sua obra poética está revista e reunida no volume contabilidade. É autor dos livros para os mais novos: O rosto (Agosto 2010), As mais belas coisas do mundo (Agosto 2010), A verdadeira história dos pássaros (2009) e A história do homem calado (2009). Escreve a crónica Autobiografia imaginária no Jornal de Letras. Valter Hugo Mãe é vocalista do grupo musical Governo e esporadicamente dedica-se às artes plásticas. Letrista dos músicos/projetos Mundo Cão, Paulo Praça, Indignu, Salto, Frei Fado Del’Rei, Blandino e Eliana Castro. Recebeu, em 2009, o troféu Figura do Futuro, atribuído pelo Correio da Manhã. Recebeu, em 2010, a Pena de Camilo Castelo Branco. Em 2010 recebeu a Medalha de Mérito Singular de Vila do Conde. Em 2012 foi distinguido com o Prémio Portugal Telecom de Literatura.

 

Vasco Graca Moura

Vasco Graça Moura

Vasco Graça Moura, poeta, ficcionista, ensaísta e tradutor, foi advogado, secretário de Estado, diretor de Programas do Primeiro Canal da RTP, administrador da Imprensa Nacional – Casa da Moeda, comissário-geral para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, comissário de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha e comissário de Portugal para a exposição internacional Cristoforo Colombo, il naviglio e il mare. Dirigiu o Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian. Colabora regularmente com a televisão, a rádio, jornais e revistas. Foi deputado ao Parlamento Europeu de 1999 até 2009. Entre os inúmeros prémios literários que recebeu, contam-se o Prémio Pessoa (1995), o Prémio de Poesia do Pen Clube (1997), o Grande Prémio de Poesia da APE (1997) e o Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB (2004). Foi galardoado em 2007 com o Prémio Vergílio Ferreira e com o Prémio Max Jacob de poesia estrangeira e, em 2008, com o Prémio de Tradução do Ministério da Cultura italiano pelas suas traduções de Dante e de Petrarca. Em 2012 celebrou 50 anos de carreira literária e em 2013 foi distinguido com o Prémio Europa David-Mourão Ferreira, atribuído pelo Instituto Camões.

Vergilio Alberto Vieira

Vergílio Alberto Vieira

Vergílio Alberto Vieira (1950, Braga) cursou Letras na Universidade do Porto, tendo lecionado na Escola Passos Manuel, Lisboa, até finais de 2008.

A sua obra reparte-se pelas áreas da poesia, ficção, teatro, ensaio/crítica, diarística e literatura infanto-juvenil.

Colaborou em publicações de que se destacam: Cadernos de Literatura, Colóquio Letras, África, Rua Larga, Escritor e Magazine Artes (Portugal); Hora de Poesia, Malvís, Serta, ABC-Letras y Artes, Vozes de Galicia e Literastur (Espanha); Albatroz (França); Il Cobold e Il Vento Salato (Itália); Apertura Magazine (Luxemburgo); Ficção, Escrita e Suplemento Literário de Minas Gerais (Brasil); Reenbou (Canadá); Micromegas (USA); Poética (Uruguay); Kanora (Colombia).

Encontra-se representado nas publicações: Antologia do Conto Português Contemporâneo (1984, ICALP, Lisboa), La Poèsie des Palmipèdes (1987, Paris), Poesia Ibérica: Generación de la Democracia (1991, Madrid), Tarde Tranquila, Casi (1994, Roma); Identidades/ Antologia Literária de Língua Portuguesa (1996, Universidade de Coimbra), Relatos Portugueses de Viagem/ A Imagem de Marrocos (1998, Universidade Dhar el Mahraz, Fez), Vozes Poéticas da Lusofonia (1999, Instituto Camões, Lisboa), Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea (1999, Rio de Janeiro), Antologia da Ficção Portuguesa Contemporânea (2000, Budapest), Contos da Cidade das Pontes/ Cuentos de la Ciudad de los Puentes/ Short Stories of the City of Bridges (2001, Porto), Antologia del Cuento Portugués del Siglo XX (2001, México); Histórias em Língua Portuguesa (2007, Porto), Hotel Ver Mar/ Antologia Poética da Lusofonia, org. de Michael Kegler para língua alemã, (2009, Frankfurt), O primeiro dia/ A mãe na poesia portuguesa (2012), entre outras.

Pedra de transe (1984), A adivinhação pela água (1990) e Os sinais da terra (1984) foram editados em Espanha (trad. de Clara Janés); com o título Peregrinação ao Sul, saíram na Bulgária: A adivinhação pela água (1990) e O caminho da serpente (1993), (trad. de Jordanka Velinova/ Manuel Nascimento). Com o título Contos por contar (trad. de Luís M. Fernández), foram editados, em galego, os livros A semana dos nove dias (1988), O peixinho Folha-de-Água (1989/2000) e O livro dos enganos (2001).

Livros de sua autoria foram editados em Espanha, Bulgária, Egipto e Moçambique.

Entre 1975 e 2000, assinou crítica de livros na revista África, no Jornal de Notícias (Porto) e no semanário Expresso (Lisboa), colaboração em parte reunida nos volumes: Os consentimentos do mundo (1993) e A sétima face do dado (2000) e O momento da rosa/ Reflexões sobre literatura infantil e juvenil (2012).

Nos últimos anos, editou/ reeditou: A Biblioteca de Alexandria/ narrativa/ pref. de António Cabrita (2001), Chão de víboras/ narrativa, 2ª edição/ pref. de J.L. Pires Laranjeira (2003), Crescente branco/ poesia/ prefácio de Alexei Bueno (2004), Pára-me de repente/ teatro/ pref. de Manuel Lourenzo (2005), Papéis de fumar/ Obra poética/ prefácio de Ivan Junqueira/ desenhos de Sofia Areal (2006) e O navio de fogo/ narrativa/ 2ª edição/ pref. de Cristina Robalo Cordeiro (2009), Minhas cartas nunca escritas/ narrativa/ pref. de Ernesto Rodrigues (2012), O hóspede da lua/ narrativa (2012) e Amante de um só dia/ poesia (2012).

Integrou o júri dos prémios literários de romance e poesia: da Associação Portuguesa de Escritores; do PEN Clube Português; Correntes d’Escritas; do Prémio Vida Cultural, do Grande Prémio de Literatura Biográfica, do Prémio Narrativa Eixo-Atlântico e ainda: Prémios do Conto Camilo Castelo Branco e Manuel da Fonseca; e, de Poesia, Florbela Espanca, Teixeira de Pascoaes, Sebastião da Gama e Natércia Freire, entre outros.

Integrou Direções da Associação Portuguesa de Escritores, do PEN Clube Português, do IBBY e da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto.