adolfo garcia ortega

Adolfo García Ortega

Escritor español (Valladolid, 1958). Reside en Madrid desde 1982. Compagina su residencia con Barcelona. Ha estado vinculado al mundo del libro y de la literatura desde 1980.

En los años ochenta trabajó en el periodismo cultural y fue crítico literario en varios medios de comunicación, especialmente en El País, La Vanguardia
y Diario 16, así como en las revistas literarias más importantes. Todavía colabora con el diario El País en su sección de Opinión.

Ha sido Asesor del Ministerio de Cultura entre 1988 y 1994, destacando su paso como Director de Comunicación de la Biblioteca Nacional. Entre 1995 y 2000, fue Subdirector de la editorial Aguilar (Grupo Santillana). En el año 2000 fue nombrado Director Editorial de Seix Barral. Actualmente, desde enero de 2007, es Adjunto a la Dirección General del Área Editorial del Grupo Planeta.

Como escritor, sus obras gozan de una alta reputación y prestigio. Entre sus libros destacan sus novelas Café Hugo (1999; 2007), Lobo (2000), El comprador de aniversarios (2003; 2008), y Autómata (2006), novelas que han tenido un notorio éxito de crítica y público, así como su útlimo libro de poemas Te adoro Kafka (2006). Figura en varias antologías, y sus obras han sido traducidas a varios idiomas.

Foto: ©
Adolfo Escobar

almeida faria

Almeida Faria

Nasceu em Montemor-o-Novo, em 1943.
Licenciado em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é assistente universitário. Muito jovem iniciou a sua vasta obra literária, que sempre mereceu a melhor atenção da crítica nacional e internacional.

Rumor Branco, romance, 1962, Prémio Revelação de Romance da Sociedade Portuguesa de Escritores, Difel (3.ª edição), 1985, prefácio de Vergílio Ferreira; A Paixão, romance , 1965, Editorial Caminho (6.ª edição), 1986, prefácio de Óscar Lopes; Cortes, romance, 1978 – Prémio Aquilino Ribeiro da Academia das Ciências de Lisboa, Editorial Caminho (3.ª edição), 1986, prefácio de Manuel Gusmão; Lusitânia, romance, 1980 – Prémio Dom Dinis da Fundação da Casa de Mateus, Editorial Caminho (5.ª edição), 1987, prefácio de Luís de Sousa Rebelo; Os Passeios do Sonhador Solitário, conto,
1982, Contexto (esgotado); Cavaleiro Andante, romance, 1983 – Prémio Originais de Ficção da Associação Portuguesa de Escritores,  Editorial Caminho (3.ª edição), 1987; Do Poeta-Pintor ao Pintor-Poeta, ensaio, 1988; apresentação de Spleen, de Mário Botas, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1988; O Conquistador, romance, Editorial Caminho, 1990; Vozes da Paixão, teatro, Editorial Caminho, 1999; A Reviravolta, teatro, Editorial Caminho, 1999.

A sua obra está traduzida em vários idiomas.

amadeu baptista

Amadeu Baptista

Nasceu no Porto, a 6 de Maio de 1953.
É membro da Associação Portuguesa de Escritores e do Pen Clube Português.

Poesia:  As Passagens Secretas, Coimbra, 1982; Green Man & French Horn (in A Jovem Poesia Portuguesa/2, em col.), Porto, 1985; Maçã, (Prémio José Silvério de Andrade – Foz Côa Cultural, 1985) prefácio de Maria da Glória Padrão, Porto, 1986; Kefiah, prefácio de Floriano Martins, Viana do Castelo, 1988; O Sossego da Luz, posfácio de Vergílio Alberto Vieira, Porto, 1989; Desenho de Luzes (edição galaico-portuguesa), Corunha, Galiza, Espanha, 1997; Arte do Regresso (pelo primeiro capítulo deste livro, Cúmplices, recebeu o Prémio Pedro Mir, na categoria de Língua Portuguesa, promovido pela revista Plural, da Cidade do México, em 1993), Porto, 1999; As Tentações, Santarém, 1999; A Sombra Iluminada (in Douro: Um Percurso de Segredos, em col.), Peso da Régua,  2000; A Noite Ismaelita, Guimarães, 2000; A Construção de Nínive, Porto, 2001; Paixão, Prémio Vítor Matos e Sá, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2001 e Prémio Teixeira de Pascoaes, 2004, Porto, 2003; Sal Negro (in Sal Negro Sal Branco com 25 fotografias de Rosa Reis), Almada, 2003; O Som do Vermelho – tríptico poético sobre pintura de Rogério Ribeiro, prefácio de Ana Isabel Ribeiro, Porto, 2003; O Claro Interior, Prémio de Poesia e Ficção de Almada, 2000/poesia, prefácio de Emília Ferreira, Almada, 2004; Salmo, com a reprodução de um desenho de Rogério Ribeiro, Porto, 2004; Negrume, com desenhos de Ana Biscaia, Lisboa, 2006; Antecedentes Criminais, Antologia
Pessoal 1982-2007
, Vila Nova de Famalicão, 2007; O Bosque Cintilante, Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, 2007, Vila Nova de Azeitão, 2007.

No prelo: Estrela de Bizâncio, Prémio de Poesia e Ficção de Almada – 2005 / prosa; Poemas de Caravaggio, Prémio Nacional de Poesia Natércia Freire, 2007. Organização de antologias: Quanta Terra!!! – Poesia e Prosa Brasileira Contemporânea, 2001; Álbum de Acenos – Antologia de Poesia e Fotografia, 2001; Poesia Digital – 7 poetas dos anos 80, em col. com José-Emílio Nelson, prefácio de Luís Adriano Carlos, Porto, 2003.

Colaboração dispersa em jornais, revistas, livros colectivos e antologias em Portugal e no estrangeiro.

Os seus poemas estão traduzidos em diversas línguas.
Em 2008, venceu o Prémio Internacional de Poesia Palavra Ibérica.

Foto: ©
Isabel Duarte

ana paula tavares

Ana Paula Tavares

Ana Paula Tavares nasceu na Huíla, Sul de Angola, em 1952.
É historiadora com o grau de Mestre em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Em Angola publicou Ritos de Passagem (poesia), UEA, 1985. Em
Cabo Verde, Praia, O Sangue da Buganvília, em 1998 (crónicas). Na Editorial
Caminho publica em 1999 O Lago da Lua (poesia), seguido de Dizes-me Coisas Amargas como os Frutos (poesia) em 2001 (obra galardoada com o Prémio Mário António de Poesia 2004, da Fundação Calouste Gulbenkian), em 2003 Ex-Votos (poesia), em 2004 A Cabeça de Salomé (prosa) e em 2005, com Manuel Jorge Marmelo, Os Olhos do Homem que Chorava no
Rio
(prosa). Em 2006 Manual para Amantes Desesperados (poesia), Prémio Nacional de Cultura e Artes de Angola, 2007.

Tem participação com poesia e prosa em várias antologias em Portugal, Brasil, França, Alemanha, Espanha Itália e Suécia. Publicou alguns ensaios sobre História de Angola.

andre sant anna

André Sant’Anna

É músico, escritor e roteirista de cinema, televisão e publicidade. Contrabaixista e compositor, formou o grupo Tao e Qual.
Compôs trilhas sonoras para curtas-metragens.

Em Basel, Suíça, escreveu a peça musical “As 12 Trutas da Basiléia”, baseada no Quarteto de Trutas (Die Forelle), de Franz Schubert, para a performance do artista plástico René Schlittler. Para teatro, escreveu O Jogo de Todas as Coisas que Há.

Foi correspondente do “Caderno Idéias” do Jornal do Brasil, em Berlim, na cobertura da reunificação alemã. Publicou os livros Amor, Edições Dubolso,1998; Sexo, 7Letras, 1999 e Edições Cotovia, Portugal, 2000; Amor e Outras Histórias, Edições Cotovia, Portugal, 2001; O Paraíso É Bem Bacana, Companhia das Letras, 2006; Sexo e Amizade, Companhia das Letras, 2007.

Com O Paraíso É Bem Bacana, ficou entre os dez finalistas do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2007. Teve o conto “O Importado Vermelho de Noé” incluído na antologia Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século, Editora Objetiva, 2000, organizada por Ítalo Moriconi.

“Pro Beleléu”é uma das Cem Melhores Crônicas Brasileiras, Editora Objetiva, 2007, antologia organizada por Joaquim Ferreira dos Santos.

Participou da antologia Geração 90 – Os Transgressores – Editora Boitempo, 2003, além de colaborar em várias publicações.

Participou da antologia de autores brasileiros Sex’n’Bossa, da editora Mondadori, Itália e Fotografia de Grupo, Livros Cotovia, Portugal.

Atua como performer e músico no espetáculo “Satyros Sons e Furyas”, no Teatro dos Satyros Dois, ao lado de Vanessa Bumagny, Kleber Albuquerque, Luiz Gayotto, Zeca Loureiro e Nô Stopa.

aurelino costa

Aurelino Costa

Nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim / 1956.
Poeta e diseur, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Obras: Poesia Solar, Ed. Orpheu. Lisboa/92; Na Raiz do Tempo, Ed. Tema. Dep. Literário da Soc. Guilherme Cossoul. Lisboa/2000; Pitões das Júnias, Ed. Fluviais/Lisboa & Galeria Arcana/Pontevedra/2002; Amónio, Ed. Do Buraco. Dep. Literário da Soc. Guilherme Cossoul. Lisboa/2003, 2ª edição (bilingue, castelhano-português) tradução de Sílvia Zaias, ed. Amalaia, Léon 2006; Na Terra de Genoveva, Ed. do Buraco. Dep. Lit. da Soc. Guilherme Cossoul. Lisboa/05. Antologias: A Poesia é Tudo, Ed. Francisco Guedes/2004; Na Liberdade – 30 anos- 25 Abril, Garça Editores, Lda./Peso da Régua/2004; Vento – Sombra de Vozes / Viento – Sombra de Vocês, Ant. Ibérica de Poesia/04; Son de Poesia/ Ed. Fluviais, Lisboa & Livraria Couceiro, Galiza 2005; Os Dias da Criação/ Ed.Leader+/Adrat, Trás –os-Montes/06; Canto de Mar/poesia sobre a Nazaré, Ed.Bibl.CM da Nazaré/05; Cântico em Honra de Miguel Torga, Coimbra Editora/2007.

Discografias: Na Voz do Regresso, Ed. Comemorativa do Centenário de Nascimento de José Régio; Ed. Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, com o Maestro António Victorino D’Almeida/2001; Confluência CD – Áudio, Ed.
Asa/2002; Torga na Portagem, Ed. comemorativa do centenário de nascimento do poeta/Coimbra, com António Victorino D’Almeida.

Colaboração/narração em “Miguel Cervantes & las Músicas del Quixote”, com Hespérion XXI, sob a direcção de Jordi Savall /2006; colaboração/diseur em  Recital “Música e Poesia”, com António Saiote(clarinete) e Iwona Saiote (flauta); Participação/diseur nos filmes “Olhar Coimbra” e “Olhar o mar”,
Produções da Didacthèque de Bayone, com apoio da Comunidade Europeia (programa língua).1993/1995.

Cinema: actor em “Netto e o domador de cavalos”, de Tabajara Ruas, Rio Grande do Sul- Brasil.

Televisão: colaboração nas séries “Pianíssimo”, 2006, e “Sons do Tempo”, 2007 RTP1, de António Victorino D’Almeida.

carlos do carmo

Carlos do Carmo

Nasceu em Lisboa. Filho de Lucília do Carmo, uma das maiores fadistas do século XX, iniciou em 1963 uma das mais sólidas carreiras no panorama artístico de Portugal.

Cada disco seu foi, até hoje, premiado pela qualidade e pelo número de vendas. Os seus recitais para a televisão já fazem parte do arquivo histórico do fado, reconhecidos como são pela sua elevada qualidade e pelo sentimento inovador que cada um deles transmite.

Por morrer uma andorinha, Duas lágrimas de orvalho, Bairro Alto, Gaivota, Canoas do Tejo, Os Putos, Lisboa Menina e Moça, Estrela da tarde são alguns dos grandes sucessos populares da sua carreira.

O desejo de uma carreira pendular levam-no há muito a ter como referências artistas tão diversos como Frank Sinatra, Jacques Brel, Elis Regina e José Afonso. O seu percurso internacional foi projectado, como sempre gosta de afirmar. “pelos portugueses que saíram da minha terra à procura de vida melhor e que me foram passando para as mãos de empresários e agentes culturais dos vários países onde residem”.

Já cantou nos cinco continentes e as suas passagens no Olympia de Paris, nas Óperas de Frankfurt e de Wiesbaden, no Canecão do Rio de Janeiro, no Savoy de Helsínquia, no Auditório Nacional de Madrid, no Teatro de São Petersburgo, na Place des Arts em Montréal, no Tivoli de Copenhaga e no Memorial da América Latina em São Paulo, são momentos muito altos da carreira. Os concertos no Mosteiro dos Jerónimos, na Fundação Gulbenkian, no Coliseu dos Recreios e no Centro Cultural de Belém fazem a diferença a nível nacional.

São inúmeros os prémios e honrarias recebidas até hoje desde o título de Cidadão Honorário da cidade do Rio de Janeiro, membro de Honra do Claustro Ibero-americano das Artes, passando pelo Diploma conferido pelo senado de Rhode Island nos EUA pelo seu contributo para a divulgação da música de Portugal, pelo Globo de Ouro SIC de mérito e excelência, do Prémio de consagração de carreira da Sociedade Portuguesa de Autores, até ao reconhecimento nacional através da Ordem do Infante Dom Henrique.

Figura também como pioneiro na nova tecnologia discográfica portuguesa porque o seu disco Um Homem no País foi o primeiro CD editado por um artista de Portugal.

Carlos do Carmo é um artista que atingiu já, certamente, alguns dos seus objectivos atingindo ao mesmo tempo um público que o respeita e estima, apreciando nele, além das suas qualidades de grande intérprete, as de um homem interessado na evolução da música da sua terra e acreditando na evolução do homem na sua globalidade.

carlos quiroga

Carlos Quiroga

Professor de Literatura na Universidade de Santiago de Compostela. Para além de obra dispersa em antologias, revistas e livros colectivos, publicou G.O.N.G. – mais de vinte poemas globais e um prefácio esperançado (1999); Periferias (narrativa, prémio Carvalho Calero, 1999); A Espera Crepuscular (poesia, narrativa e fotografia, 2002); O Castelo da Lagoa de Antela – Il Castello nello stagno di Antela (teatro, 2004); O Regresso a Arder (do projecto Viagem ao Cabo Nom, com fotografia, poesia e narrativa, 2005).

Realizou experiências no campo visual, misturando música, vídeo e palavra, e é autor da curta EU-KA-LO (2005). Em 2006 ganhou pela segunda vez o Prémio Carvalho Calero de narrativa com Inxalá, já publicado, e editou no Brasil Periferias. Em 2007 a Quási Edições publica Venezianas (textos de viagem e fotografias). Fundador de várias revistas, como O Mono da Tinta, actualmente director e desenhador da Agália (Revista de Ciências Sociais e Humanidades da AGAL), é também autor de tradução, ensaio e investigação. Foi Bolseiro da Gulbenkian, da Universittà Italiana per Stranieri e do ICALP, actual Instituto Camões, e, para além de trabalhos em congressos e publicações de âmbito académico, o seu estudo Lexicometria e Vocabulário em Pessoa Ortónimo e Heterónimo (1995) mereceu o prémio extraordinário de doutoramento. Tem colaborado regularmente na imprensa, escrevendo sobre livros do âmbito lusófono, e tem procurado aproximar essa realidade cultural da Galiza em todas as suas dimensões, nomeadamente as da Língua e da Literatura. Foi convidado a integrar a última direcção da Associação Galega de Escritores, para ocupar-se das relações com a Lusofonia, e continua a manter uma posição contrária à ortografia castelhana para o galego, defendendo que o único galeguismo que cabe e fica é o da resistência reintegracionista.

carme riera

Carme Riera

Nacida en Palma de Mallorca en 1948, es Doctora en Filología Hispánica y Catedrática de la Universidad Autónoma de Barcelona.
Destaca su labor como ensayista y antóloga. Ha publicado numerosos estudios sobre literatura española y catalana contemporánea, entre los que destacan sus obras sobre José Agustín Goytisolo y Carlos Barral. También ha publicado varias novelas, como En el Ultimo Azul, Por el Cielo y mas Alla, La Mitad del Alma y Elverano del Ingles. Su obra ha sido traducida al inglés, italiano, portugués, ruso, griego, holandés, rumano, hebreo y eslovaco. En el 2001 recibió el Premio Nacional de Cultura.

Foto: © Silvia T. Colmenero

cristina norton

Cristina Norton

Nasceu a 28 de Fevereiro, de 1948, em Buenos Aires, Argentina. Reside há mais de trinta anos em Portugal e optou pela nacionalidade portuguesa. É casada e tem quatro filhos. Cursou Histoire de la Civilisation Française na Sorbonne, Belas Artes na ESBAL e História da Arte na ESARES, que deixou incompletos. Fez vários cursos de línguas e literatura.

Publicou A través de Mi, poesias, Ediciones Angel, Buenos Aires, 1977; O Afinador de Pianos, romance, Editora Europa-América, Lisboa, 1997; O Lázaro do Porto, novela, Editora Temas e Debates, Lisboa, Fevereiro, 2000; Os Mecanismos da Escrita Criativa, manual, Editora Temas e Debates, Lisboa, Setembro, 2001; O Segredo da Bastarda, romance histórico, Editora Temas e Debates, Lisboa, Junho, 2002, Edição Círculo de Leitores, Janeiro, 2003; Menina Modelo conto, em Crimes de Mulheres, antologia de 12 escritoras ibero-americanas, Editora Asa, Dezembro, 2003; O Barco de Chocolate contos infantis, Prémio Adolfo Simões Müller 2002, Câmara Municipal de Sintra, Dezembro, 2003 (também edição em Braille); A Casa do Sal,  romance, D. Quixote, Lisboa, Maio 2006; O Barco de Chocolate, com ilustrações de Danuta Wojciechowska, D. Quixote, Abril, 2007; O Afinador de Pianos, romance, 2ª edição revista e aumentada, D. Quixote, Junho, 2007.
Em 2005 O Segredo da Bastarda foi publicado pela editora Record do Brasil, e Crimes de Mulheres pela editora Catalonia Libros no Chile.

Finalista Prémio APE 2001, com As Folhas de Chá, contos. Em 1966 começou a publicar contos e crónicas em várias revistas e jornais. Foi colaboradora das revistas Olá Semanário, Máxima e Pais e Filhos escrevendo contos. No semanário Expresso fazendo recensão literária e na revista PSI, psicologia actual, como entrevistadora.

É formadora. Desde 1998 dá cursos de formação a professores com o seu método sobre oficinas de escrita criativa para crianças e adolescentes.
Em Novembro de 2007, os 10 anos de vida literária em Portugal foram assinalados com uma sessão de homenagem no Clube Literário do Porto.

Foto: © Nuno Sousa Dias

cristino cortes

Cristino Cortes

Nasceu em Fiães, uma pequena aldeia perto de Trancoso, em 1953.
Licenciou-se em Economia, em Lisboa, cidade onde reside desde 1971. A maior parte da sua actividade profissional tem decorrido no âmbito do Ministério da Cultura. É casado e pai de dois filhos.

Fundamentalmente poeta, Cristino Cortes tem também versado outras modalidades (o conto, a crónica, o artigo de opinião) em vários jornais e revistas, tendo alguns desses trabalhos sido já reunidos em volume, em 1998 e 2003 (Relances e Novos Relances de Maré e Vida).

Apresentou publicamente alguns livros e proferiu conferências. Participou em antologias – uma das quais com características bilingues, português/francês – e livros colectivos, tendo ele próprio organizado duas antologias. Traduziu, a partir do francês, poemas, os quais foram publicados. A sua obra tem tido eco em alguns países estrangeiros (Espanha e França, sobretudo), nomeadamente através da tradução de poemas e da colaboração em algumas revistas do meio universitário.

Poesia: Ciclo do Amanhecer, Lisboa, Editorial Poetas e Trovadores, 1985, prefácio de Rafael Gonçalo Gomes Filipe; 33 Sonetos de Amor e Circunstância, Lisboa, Edições Contra-Regra, 1987; O Ciclo da Casa e Outros Poemas, Lisboa, Edições Contra-Regra, 1991; Nas Margens do Hades, Lisboa, Edições Átrio, 1993, colecção O Lugar da Pirâmide n.º 29; Em Lisboa, Pelo Natal…, Lisboa, Ulmeiro, 1995, colecção Imagem do Corpo n.º 54; Poemas de Amor e Melodia, Lisboa, Universitária Editora, 1999; O Livro do Pai, Lisboa, Universitária Editora, 2001, colecção Universitária Poesia n.º 73, 2ª edição,
bilingue, português-francês, Le Livre du Père / O Livro do Pai, Saint-Estève (França), Les Presses Littéraires, 2006, colecção Jalons nº 125; Sonetos (In)Temporais, Lisboa/S. Paulo, Universitária Editora/Espaço Coimbra, 2004, colecção Luso-Brasileira nº. 1, prefácio de Annabela Rita; Cronologia e Outros Poemas, Lisboa, Livro Aberto, 2005, prefácio de Manuel Simões. Prosa: Relances de Maré e Vida, Lisboa, Universitária Editora, 1998, prefácio de José Fernando Tavares; Novos Relances de Maré e Vida, Lisboa, Universitária Editora, 2003; Viagens… Marés e Memórias, 2006.

daniel mordzinsky

Daniel Mordzinski

El fotógrafo de los escritores, trabaja desde hace treinta años construyendo un ambicioso ”atlas humano” de la literatura iberoamericana. Fiel al mejor espíritu de la palabra letraherido, el fotógrafo argentino afincado en París ha retratado a los protagonistas más destacados de la literatura. Dotado de una especial sensibilidad para captar la verdadera esencia de la creación literaria, Mordzinski se ha convertido en el mejor cómplice de tres generaciones de creadores y hoy es imposible comprender la literatura en español sin su insinuante y razonada indagación en el universo de la palabra. Las dos orillas del Atlántico están unidas ya para siempre en su mirada. Ha realizado numerosas exposiciones y publicado libros en Argentina, Colombia, México, Portugal, España, Italia y Francia. Es corresponsal gráfico del diario El País, la agencia EFE y El Periódico de Catalunya.

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eduardo halfon

Eduardo Halfon

Nació en 1971 en la ciudad de Guatemala. Estudió Ingeniería Industrial en North Carolina State Univeristy, Estados Unidos. Ha publicado Esto no es una pipa, Saturno, Alfaguara 2003, Punto de Lectura 2007; De cabo roto,
Littera Books 2003; El ángel literario, Anagrama 2004, semifinalista para el Premio Herralde de Novela, y Siete minutos de desasosiego, Panamericana Editorial, 2007. En el 2007 fue nombrado
uno de los mejores jóvenes escritores latinoamericanos por el Hay Festival de Bogotá. Vive en La Rioja, España.

Foto: © Lucía Corral

eduardo mendoza

Eduardo Mendoza

Nasceu em Barcelona, em 1943. Autor de uma vasta obra, iniciada em 1975 com A Verdade Sobre o Caso Savolta, que imediatamente obteve o Prémio da Crítica e se transformou numa obra “fundadora” da nova literatura espanhola, é hoje um dos vultos cimeiros do panorama literário europeu. Os seus livros foram repetidamente galardoados, quer em Espanha, quer no estrangeiro, e têm sido frequentemente adaptados ao cinema.

Para  mais informações sobre o autor e a obra pode consultar os sites: www.mauriciolanovela.net  www.clubcultura.com/clubliteratura/clubescritores/mendoza/index.htm.

Foto: © Anna Oswaldo

eugenia almeida

Eugenia Almeida

Nasceu em Córdoba, Argentina, em 1972, onde ensina Literatura e Comunicação. Trabalhou em produções de teatro, rádio e televisão, assim como em projectos científicos sobre o humor. Escreve poesia e toca guitarra. El colectivo/ Os Olhos dos Condenados é o seu primeiro romance editado em Portugal, pelo qual recebeu, em 2005, o Premio Las Dos Orillas, atribuído bianualmente pelo Salón del Libro Ibero-Americano de Gijón. O livro foi publicado simultaneamente em Espanha, França, Grécia, Itália e Portugal.

Foto: © Daniel Mordzinski

filipa leal

Filipa Leal

Nasceu no Porto, em 1979.
Formou-se em Jornalismo na Universidade de Westminster, em Londres, e é Mestre em Estudos Portugueses e Brasileiros pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde terminou a sua tese sobre os “Aspectos do Cómico na Poesia de Alexandre O’Neill, Adília Lopes e Jorge de Sousa Braga”.

Publicou lua-polaroid, ficção, 2003, Corpos editora; Talvez os Lírios Compreendam,  poesia, 2004, Cadernos do Campo Alegre, e A Cidade Líquida e Outras Texturas, poesia, 2006/ 2ª ed. 2007, Deriva.

Jornalista, é editora do suplemento cultural «das Artes, das Letras» do jornal O Primeiro de Janeiro. Recitadora e locutora, colabora regularmente com o Teatro do Campo Alegre, no ciclo Quintas de Leitura, e integra o colectivo poético Caixa Geral de Despojos.

Participa nos Seminários de Tradução Colectiva de Poesia da Fundação da Casa de Mateus.

Foto: © Mafalda Capela

francisco jose viegas

Francisco José Viegas

Nasceu em 1962. Foi professor universitário e jornalista, nomeadamente director das revistas Ler e Grande Reportagem, trabalhou também para a rádio Antena Um, e para a televisão (autor e apresentador dos programas Escrita em Dia, Ler para Crer, Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres, Um Café no Majestic e Livro Aberto).

É autor de diversos livros de poesia, de livros de viagem e de romances publicados pela ASA: As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Morte no Estádio, Um Crime na Exposição, Um Crime Capital, Lourenço Marques e Longe de Manaus. Tem livros publicados na Alemanha, no Brasil e em França.

Francisco José Viegas é actualmente director da Casa Fernando Pessoa e colaborador free-lancer de vários jornais e revistas.

 

ignacio del valle

Ignacio del Valle

Nació en Oviedo (1971), aunque actualmente reside en Madrid. Dedicado en exclusiva a la escritura, ha publicado hasta la fecha cinco novelas con excelentes críticas: El tiempo de los emperadores extraños, Alfaguara, 2006 (Premio de la Crítica de Asturias 2007, mención especial Premio Dashiell Hammett 2007, Premio Libros con Huella 2006), que lleva vendidos más de 15 000 ejemplares, será traducida a varios idiomas y cuyos derechos han sido adquiridos para un proyecto cinematográfico; Cómo el amor no transformó el mundo, Espasa, 2005; El arte de matar dragones, Algaida,
2003 (Premio Felipe Trigo); El abrazo del boxeador, KRK, 2001 (Premio Asturias Joven); De donde vienen las olas, Aguaclara, 1999 (Premio Salvador García Aguilar). Además cuenta en su haber con más de cuarenta premios de relato corto a nivel nacional. Colabora habitualmente en El Comercio, El País, y diversos periódicos y revistas.

isabel da nobrega

Isabel da Nóbrega

Escritora, tradutora de romances para várias editoras (francês e inglês), cronista – cerca de 3000 crónicas em jornais nacionais – criadora do prémio Cidade de Lisboa (fim de 70); fez parte da Comissão para a Cultura da Câmara Municipal de Lisboa (1974-75); colaborou com o semanário Expresso entre 2002/2004; foi fundadora do Instituto de Apoio à Criança; apresentou a ideia de adaptação do Campeonato de Ortografia (Bernard Pinot) para Portugal a Francisco Pinto Balsemão; fez parte da direcção da APE e integrou vários júris de prémios literários; fez regularmente crónicas no programa Allegro Vivace Antena 2 (1995); na Antena 1 fez leituras de textos literários (2000); em 2005 tem crónicas diárias na RDP-Internacional;
foi condecorada em 10 de Junho, de 2000, pelo Presidente da República, com o Grau de Grande-Oficial da Ordem de Mérito.

Obras: Os Anjos e os Homens; O Filho Pródigo ou O Amor Difícil, teatro; Viver com os Outros, romance, Prémio Camilo Castelo Branco, 6ª edição; Solo para Gravador, contos; Quadratim I, crónicas; A Sexta Tapeçaria, em Poética dos Cinco Sentidos – La Dame à la Licome, obra colectiva; Camões, antologia para um diário; Uma Carta de Amor (a Luís de Camões); A Companhia do Poeta, antologia da obra de Fernando Pessoa, Ano do Centenário – Edição Imprensa Nacional; Poemas de Camões, Pessoa e Eugénio de Andrade, selecção e apresentação em forma de Agenda perpétua para Lisboa 94 com ilustração de Bartolomeu Santos; vários prefácios para o Cântico dos Cânticos de Salomão; Páginas IV, de Ruben A.; de um livro de José Miguel Ramos de Almeida; Armance, de Stendhal, etc.

Para crianças publicou Rama, o Elefante Azul, 5ª edição, Prémio do SNI, não aceite; A Cigarra e as Formigas, 2ª edição; Histórias do Bubu; O Livro Verde (com uma história dentro). Concebeu e apresentou os programas O Prazer de Ler e Largo do Pelourinho para a RTP e Conversar,
Conviver
e Clarabóia para a Antena 1.

ivo machado

Ivo Machado

Nasceu no arquipélago dos Açores, em Outubro de 1958. Ainda estudante revelou-se como poeta em páginas académicas, mas seria no jornal A
UNIÃO,
de Angra do Heroísmo, que em 1977 viria a público o primeiro poema digno de registo. Tem participado com regularidade em inúmeros congressos literários e encontros de escritores, destacando-se: Correntes d’Escritas, Portugal; Salón del Libro Ibero-Americano de Gijón, Espanha; Filamentos, Estados Unidos da América; Cammino delle Comete, Itália, e Festival Internacional de Poesia de Sarajevo, Bósnia-Herzegovina. Uma das mais marcantes experiências pessoais e literárias viveu-a em Março de 2007, ao submeter-se à vida em clausura num mosteiro de clarissas ao longo de uma semana, nascendo desse recolhimento poético Poemas do  Convento.

Tem feito leituras dos seus poemas em vários países, como Espanha, Itália, Estados Unidos, Bósnia-Herzegovina, Uruguai, Brasil e Marrocos. Uma parte da sua poesia está traduzida em castelhano, eslovaco, húngaro, italiano, inglês e bósnio. Tem colaboração dispersa por revistas literárias no país e no estrangeiro, estando ainda representado em inúmeras antologias nacionais e internacionais. Do seu primeiro livro Alguns Anos de Pastor, Fernando Lopes-Graça, musicou para canto lírico sete poemas a que chamou Sete Breves Canções do Mar dos Açores. É membro do P. E. N. Clube Português, da Associação Portuguesa de Escritores e do Instituto Açoriano de Cultura. Em 1987 deixou as ilhas, vivendo desde então nos arredores do Porto.

Publicou Alguns Anos de Pastor, poesia, 1981; Três Variações de um Sonho,
poesia, 1995; O Homem que Nunca Existiu, teatro, 1997; Cinco Cantos com Lorca e outros Poemas, poesia, 1998 (homenagem particular ao poeta de Granada, tendo sido convidado a apresentar o livro naquela cidade andaluza durante as comemorações do centenário do nascimento de Garcia Lorca e, em Fevereiro de 2002, traduzido e editado naquele país numa edição bilingue); Nunca outros Olhos seus Olhos Viram, novela, 1998; Adágios de Benquerença, poesia, 2001; Os Limos do Verbo, poesia, 2005; Verbo Possível, poesia, 2006; Poemas Fora de Casa, poesia, 2007.

j j armas marcelo

J. J. Armas Marcelo

Las Palmas de Gran Canaria, 1946
Cursó sus estudios primarios y secundarios con los jesuitas, en su ciudad natal y se licenció en Filología Clásica en la Universidad Complutense de Madrid en 1968. Entre 1974 y 1978 viaja y cambia repetidamente de residencia, y desde 1978 se asienta en Madrid. Ejerce múltiples y variadas actividades, literarias y periodísticas, como colaborador en medios de prensa y televisión españoles.

Entre 1974 y 1978 publica sus primeras novelas El Camaleon sobre la Alfombra, Premio Benito Pérez Galdos 1975, Estado de Coma y Calima
donde se descubre su primer universo literario. Luego con Las Naves Quemadas y el Arbol del Bien y del Mal creó el imaginario de Salbago. En 1998 obtuvo el Premio González-Ruano de Periodismo y, desde ese mismo año, está en posesión de la Orden de Miranda.
Al Sur de la Resurrección, Plaza Janés, 2006; Casi Todas las Mujeres,

Premio de Novela Ciudad de Torrevieja, 2003; La Orden del Tigre, Alfaguara, Madrid, 2003; Vargas Llosa. el Vicio de Escribir, Alfaguara. Madrid, 2002; El Niño de Luto y el Cocinero del Papa, Alfaguara. Madrid, 2001; Asi en la Habana como en el Cielo; Alfaguara, Madrid, 1998; Cuando Éramos los Mejores, Espasa Calpe, Madrid, 1997; Los Dioses de Si Mismos, Alfaguara, Madrid, 1996, originalmente publicado por Plaza & Janes en 1989, Premio Internacional de novela Plaza & Janés 1989; Madrid, Distrito Federal, Alfaguara, 1999, originalmente publicado por Seix Barral, Barcelona, 1994; El Arbol del Bien y del Mal, Seix Barral, Barcelona, 1995; Suma de Letras. 2002 (bolsillo), originalmente publicado por Plaza & Janes, 1985; Las Naves Quemadas, Plaza & Janes, Barcelona, 1987, originalmente publicado por Argos Vergara, 1982.

Foto: © Leopoldo Cebrián

janet nunez

Janet Núñez

Janet Núñez Marroquín nació en Barranquilla, Colombia, en 1962. Actualmente reside en Gijón, España. Es diseñadora de Interiores por la Universidad Autónoma del Caribe, donde, además, fue profesora. Estudió cinco años de Derecho en la Universidad Libre Seccional Barranquilla y durante diez años trabajó como productora y asistente de dirección en documentales y magazines culturales en cine y televisión. Ejerció la docencia en las áreas de Producción de Televisión y Guión Cinematográfico de la Escuela Distrital de Artes de Barranquilla y fue productora general de eventos del Instituto Distrital de Cultura de la misma ciudad. En el 2006 publicó su poemario Equipaje para desahuciados. Pecados de intención  es su segundo poemario editado en España.

Foto: © Federico O. Alvarez

 

joao paulo cuenca

João Paulo Cuenca

Nasceu no Rio de Janeiro em 1978. É autor de Corpo Presente, Planeta, 2003, O dia Mastroianni, Agir, 2007, e co-autor de Parati para mim, Planeta, 2003, que lançou como um dos escritores convidados da primeira FLIP, Festa Literária Internacional de Parati. Os direitos de adaptação de Corpo Presente  foram comprados pela TV Globo. Escreveu crônicas semanais para a Tribuna da Imprensa e para o Jornal do Brasil entre 2003 e 2005. Atualmente é colunista do suplemento “Megazine” do jornal O Globo, onde escreve às terças.

Participou das antologias Prosas Cariocas, Casa da Palavra, 2004; Dentro de um livro, Casa da Palavra, 2005; Contos sobre tela, Pinakotheke, 2005; Paralelos, Agir, 2005; Cenas da Favela, Geração Editorial, 2007; Cem melhores crônicas brasileiras, Objetiva, 2007, e B39 – Antologia de cuento latinoamericano, Ediciones B, 2007. Em 2007, foi selecionado pelo Festival de Hay e pela organização do festival Bogotá Capital Mundial do Livro como um dos 39 autores mais destacados da América Latina commenos de 39 anos.

jorge sousa braga

Jorge Sousa Braga

Nasceu em Cervães, concelho de Vila Verde, em 1957. É casado e tem dois filhos. Vive no Porto, onde exerce Medicina. Publicou De Manhã Vamos Todos Acordar Com Uma Pérola no Cu, Fenda , 1981; Plano Para Salvar Veneza, Fenda, 1981; A Greve dos Controladores do Voo, Fenda, 1984; Boca
do Inferno
, Gota de Água, 1987; Os Pés Luminosos, Centelha, 1987; Fogo
sobre Fogo
, Fenda, 1998; O Poeta Nu (poemas reunidos), Fenda, 1991, 1999; Herbário, Assírio e Alvim, 1999; Balas de Pólen (antologia), Quasi Edições, 2001; A Ferida Aberta, Assírio e Alvim, 2001; Pó de Estrelas, Assírio e Alvim, 2004; Porto de Abrigo, Assírio e Alvim, 2005; O Poeta Nu (poemas reunidos), Assírio e Alvim, 2007.

Versões e Antologias: Museu e Outros Poemas, Fenda, 1982; Filhos da Neve (em colab.), de Leonard Cohen, Assírio e Alvim, 1985; O Bosque Sagrado (em colab.),Gota de Água, 1986; O Gosto Solitário do Orvalho, de Matsuo Bashô, Assírio e Alvim, 1986; Sono de Primavera (poemas chineses), Litoral, 1987; O Caminho Estreito…, de Matsuo Bashô, Matilde Urbach, 1987, Fenda, 1995; O Século das Nuvens, de Guillaume Apollinaire, Hiena Editora, 1987; O Vinho
e as Rosas
, Assírio e Alvim, 1995;  A Religião do Girassol, Assírio e Alvim, 2000; Poemas com Asas,  Assírio e Alvim, 2001; Primeira Neve, Assírio e Alvim, 2002; Qual é a minha ou a tua Língua, Assírio e Alvim, 2003; Animal Animal, Assírio e Alvim, 2005; O Século das Nuvens, de Guillaume Apollinaire (revisto e aumentado), Assírio e Alvim, 2007.

Foto: © Manuel Leitão

jose carlos de vasconcelos

José Carlos de Vasconcelos

Nasceu em Freamunde, a 10 de Setembro de 1940, mas sempre viveu na Póvoa de Varzim, onde fez a Escola e o Liceu, e muito cedo iniciou a actividade jornalística e cultural, designadamente dirigindo uma página literária em O Comércio, e publicando o primeiro livro de poemas, Canções para a Primavera (1960). Depois, estudou Direito em Coimbra, onde foi, como a nível nacional, destacado dirigente associativo, presidente da Assembleia Magna da Associação Académica, chefe de redacção da Via Latina e da Vértice, fundador e presidente do Círculo de Estudos Literários, actor do TEUC, etc.

Já licenciado, foi para a redacção do Diário de Lisboa, interveio activamente na vida sindical (além do mais como presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa) e, como advogado, na defesa de presos políticos e jornalistas. Fez numerosas sessões de leitura de poesia, em vários pontos do país, sozinho, ou ‘acompanhado’  por Carlos Paredes, como participou em sessões de «canto livre» com José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais e Manuel Freire, entre outros.

Após o 25 de Abril esteve na direcção do Diário de Notícias e da informação da RTP, na qual fez, com Fernando Assis Pacheco, o primeiro programa literário Escrever é Lutar, e de que foi, durante largos anos, comentador. Tendo sido um dos fundadores de O Jornal (propriedade dos próprios jornalistas), foi seu director assim como director editorial do grupo, que criou várias outras publicações, uma editora, a TSF/ Rádio Jornal, com uma
cooperativa de profissionais de rádio, etc. Também presidiu à direcção e à
assembleia geral do Clube dos Jornalistas.

Participou em diversas iniciativas cívicas e integrou, nomeadamente, a Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista, o Conselho Geral da Fundação Calouste Gulbenkian e o Conselho de Opinião da RTP. Enquanto deputado presidiu à Comissão Parlamentar Luso-Brasileira; e, em 2000, pertenceu à Comissão de Honra dos 500 Anos do Descobrimento Brasil.

Actualmente é director do JL, Jornal de Letras, Artes e Ideias, função que desempenha desde que em 1981 criou esse quinzenário, coordenador editorial da revista Visão, que substituiu O Jornal, e presidente do Conselho Geral do Sindicato de Jornalistas. Tem dez títulos de poesia e um livro sobre Lei de Imprensa. As suas últimas obras editadas são o mar a mar a póvoa, com ilustrações de Júlio Resende, 2001, Repórter do Coração, com uma pintura de Graça Morais, 2004, e Caçador de Pirilampos, com ilustrações de Júlia Landolt, todas com a chancela da ASA.

Entre outras distinções recebeu os prémios: Carreira, do Clube Português de Imprensa; Fahrnheit 451, da União dos Editores Portugueses; Cultura e Responsabilidade, da Fundação Luso-Brasileira (para personalidades dos dois países); Carreira, da Casa de Imprensa; e, no final de 2007, Nacional Manuel Pinto de Azevedo, da Fundação Século XXI/ O Primeiro de Janeiro.

jose eduardo agualusa

José Eduardo Agualusa

Nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de Dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura em Lisboa. Vive presentemente entre Luanda e Lisboa. Publicou sete romances A Conjura, 1988; Estação das Chuvas, 1997; Nação Crioula, 1998; Um Estranho em Goa, 2000; O Ano em que Zumbi Tomou o Rio, 2002; O Vendedor de Passados, 2004, e As Mulheres do Meu Pai, 2007, além de três recolhas de contos. Publicou também, com os jornalistas Fernando Semedo e Elza Rocha, uma grande reportagem sobre a comunidade africana em Lisboa, com o título Lisboa Africana, 1993. Os seus livros estão disponíveis em catorze línguas. O Vendedor de Passados está a ser adaptado para cinema pelo realizador brasileiro Lula Buarque de Holanda, Conspiração Filmes. Nação Crioula está a ser adaptado ao cinema pelo realizador brasileiro Belisário Franca, Giros Produções. Escreveu duas peças para teatro, Geração W e Chovem Amores na Rua do Matador, esta última em conjunto com Mia Couto. Em 2006 criou no Rio de Janeiro a editora Língua Geral, com o objectivo de divulgar no Brasil autores de todos os territórios de língua portuguesa.

Foto: © Jorge Simão

jose emilio nelson

José Emílio-Nelson

Pseudónimo de José Emílio de Oliveira Marmelo e  Silva, nasceu em 1948.
Poeta, crítico, editor e economista. Publicou em 2004 A Alegria do Mal  que reúne a obra poética de 1979 a 2004 e, posteriormente, as obras de  poesia Pickelporno  (reed. aum. do díptico: A Festa do Asno, 2005, e  Gag Gad, 2005 ), Geometrias Galantes (in Comum Presença JE-N e AQF,  2006) e Bibliotheca Scatologica, 2007.

jose manuel vasconcelos

José Manuel de Vasconcelos 

Nasceu em Lisboa, é licenciado em Direito e exerce advocacia. Poeta, ensaísta e tradutor, publicou no domínio da poesia, Mirífica Miragem, As Casas e o Vento e O Tempo fora do Tempo, tendo no prelo um novo livro de poemas. Prepara uma antologia poética a sair no Brasil, e a reunião dos seus ensaios literários.

Tem colaboração em diversos jornais e revistas literárias, tendo escrito vários prefácios e estudos introdutórios, bem como textos teóricos sobre tradução, e sobre artes plásticas. Colaborou em diversas antologias Organizou e traduziu uma Antologia do Futurismo Italiano. Tem feito parte de júris de diversos prémios literários.

jose manuel saraiva

José Manuel Saraiva 

Nasceu na aldeia de Santo António do Alva, em 1946.
É jornalista. Durante 34 anos colaborou em várias publicações nacionais e
estrangeiras. Fez parte dos quadros de o diário, Diário de Lisboa, Grande Reportagem e Expresso. No Expresso, onde esteve 18 anos, chegou a ser, por um período de quatro anos e meio, editor da Revista.

Em 2003 passou à reforma. E nunca mais voltou às Redacções. Foi autor de
dois documentários para a SIC, em 1996 e 1997, sobre a guerra colonial: Madina do Boé – a retirada e De Guilege a Gadamael – o corredor da morte. Os documentários foram também transmitidos pelo canal Arte em França e na Alemanha.

Foi autor do argumento para o filme A Noiva, de Galvão Teles.
Em 2001 publicou o seu primeiro romance As Lágrimas de Aquiles. A ficção baseia-se em experiências vividas pelo autor durante quase dois anos de guerra na Guiné.

Em 2005 publicou Rosa Brava – um romance baseado na vida de Leonor Telles de Menezes no período compreendido entre 1369 e 1385.

O romance, com oito edições e 30 mil exemplares vendidos, foi editado em Itália há cerca de quatro meses.

Em Maio próximo será lançado o seu novo romance, baseado igualmente em factos históricos ocorridos em 1514.

jose norton

José Norton

Economista de 63 anos, manteve a par da sua vida profissional um profundo interesse pela Arqueologia e a História de Portugal, e tem assinado diversos trabalhos nessas áreas. É colaborador permanente do semanário Expresso onde escreve sobre História e Antiguidades no suplemento “Actual”, dedicado a temas culturais. Colabora ainda com o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra e é membro da Sociedade de Geografia de Lisboa. Publicou na Bertrand em 2002 Fronteiras do Tempo – A biografia de Norton de Matos e em 2004 Pina Manique o Fundador da Casa Pia. Em Setembro de 2007 publicou na D. Quixote (Livros de Hoje)  O Último Távora.

juan carlos mestre

Juan Carlos Mestre 

Poeta y artista visual, nace en 1957 en Villafranca del Bierzo, León. Ha publicado, entre otros, los libros Antífona del Otoño en el Valle del Bierzo, Premio Adonáis en 1985; La poesía ha caído en desgracia (Editorial Visor), Premio Jaime Gil de Biedma 1992, y La tumba de Keats, que editado por Hiperión y escrito durante su estancia en Italia como becario de la Academia de España en Roma, obtuvo el Premio Jaén 1999. Su obra poética entre 1982 y 2007 ha sido recogida en la antología Las estrellas para quien las trabaja.

Ha realizado las antologías sobre la obra poética de Raael Pérez Estrada, La palabra destino, 2001, y La vision comunicable, 2001, de Rosamel del Valle, además de la edición comentada de la novela de Enrique Gil y Carrasco, El señor de Bembibre, 2006; asimismo es autor de El universo esta en la noche, 2006, libro de versiones sobre mios y leyendas mesoamericanas.

En el ambio de las artes plásticas expuesto su obra gráfica y pictórica en numerosas galerías de España, EE.UU., Europa y Latinoamérica. En el año 1999 se le concede una Mención de Honor en el Premio Nacional de Grabado de la Calcografía Nacional, semejante distinción que obtiene en la VII Bienal Internacional de Grabado de Orense en el 2002. De su diálogo con otros artistas plásticos han surgido los libros Bestiario apócrifo, 2000;
Enea y los gatos, 2002; El adepto, 2005; Arde la oscuridad, 2007, y Los seplcros de Cronos, 2007.

También ha editado numerosos libros de artista, como el Cuaderno de Roma, 2005, versión gráfica de la tumba de Keats. Su colaboración con otros creadores y musicos, como Amancio Prada o Luis Delgado, ha sido recogida en varias grabaciones discográficas.

http://www.juancarlosmestre.com/

julio moreira

Júlio Moreira

Nasceu em Lisboa a 29 de Janeiro de 1930.
Licenciado em Agronomia em 1954, trabalhou desde 1955 a 1974 como técnico de bioquímica e nutrição para uma empresa multinacional. Entretanto em 1969 concluiu a formação, já anteriormente iniciada, em Arquitectura Paisagista, profissão que exerce actualmente na firma Paisagem, Lda. que fundou em 1972.

Tem vivido a maior parte da sua vida em Portugal, com excepção dos anos 1944 a 1946 que passou em Cabo Verde e 1968-1972 no Brasil. A actividade literária é uma constante desde os tempos da escola, mas só começou a publicar em 1966, tendo até à data editado oito romances, livros didácticos e de literatura infantil, contos isolados em antologias e revistas, e colaborou em publicações literárias, sobretudo no fim dos anos 60 e princípio dos anos 70.

Ficção:  A Execução, Edições Prelo, 1966, Lisboa; O Insecto Perfeito, Livraria Bertrand, 1971, Lisboa, Civilização Brasileira, 1972, Rio de Janeiro; O Apóstolo de Si, Livros Horizonte, 1986, Lisboa; O Regresso dos Faraós, Livros Horizonte, 1987, Lisboa; A Barragem, Quetzal Editores, 1993, Prémio PENCLUB 1994; Requiem Für Einen Bösewicht, Beck & Glückler, 1997, Freiburg; Férias de Verão, Livraria Bertrand, 1999, Lisboa; Dentro de 5 Minutos, A.M. Pereira, 2002, Lisboa; Notícias do Labirinto, Ambar, 2005, Lisboa; Romance, novela (para publicação)

Didáctica: O Mundo é a Nossa Casa, Comissão Nacional do Ambiente,1973 e 1975, Lisboa; A Grande Viagem dos Homens Através do Tempo e do Espaço, Editorial Caminho, 1985, Lisboa; Auto dos Drogadinhos deste Mundo e do Outro, Livros Horizonte, 1989, Lisboa.

kiluanje

Kiluanje Liberdade

Nascido em Angola, em 1976. Realizador, licenciado em Ciências da Comunicação e da Cultura, vertente de Gestão Cultural, Universidade Lusófona. Pós-Graduação em Estudos Africanos, ISCTE, Lisboa. 2005/6: co-realização e co-produção com o escritor angolano Ondjaki do documentário sobre Luanda Oxalá Cresçam Pitangas – Histórias de Luanda, apresentado no Doc Lisboa.

2006:  competição Internacional secção Investigação, Exibição Arte France. Seleccionado para o Festival “Image D’Afrique”(Burkina Faso). Festival “Cineport”, João Pessoa, Brasil.
2006/7: co-realização com Inês Gonçalves, do documentário “Mãe Jú”. Exposição e Livro Agora Luanda, no Centro Cultural Português em Luanda.
2003: assistente de realização e de imagem do documentário A Favor da Claridade, de Teresa Villaverde, prod. IAC, Fundação de Serralves e Bienal de Veneza. Concepção de Vídeo-Clips exibidos no canal Sol.
2001: concepção gráfica e paginação do livro Crítica das Ligações na Era da Técnica, org. José Bragança de Miranda e Maria Teresa Cruz, ed. Tropismos, Porto.
1998: co-realizador do filme Outros Bairros  com Inês Gonçalves e Vasco Pimentel, co-financiado pelo ICAM e RTP. Menção Honrosa | Malaposta
1999: Prémio Federação de Cineclubes, Malaposta 1999; Prémio do Público para Melhor Documentário, 7a edição Festival Caminhos Cinema Português, Coimbra 2000; Prémio Massimo Troisi para Melhor Documentário Social | Tirrenia, Itália 2000.
1997: assistente de produção da Exposição de Fotografias com Banda Sonora, Cabo Verde, de Inês Gonçalves e Vasco Pimentel.
1996: curso profissional de Cinevídeo, Academia de Artes & Tecnologia. Realizador do filme-documentário O Rap é uma Arma, 1996; Prémio para a Melhor Primeira Obra no Festival Internacional de Cinema Documental da Malaposta-Amascultura. Exibido várias vezes na RTP.

lêdo ivo

Lêdo Ivo

Fez a sua formação primária e secundária em sua cidade natal. Em 1940, transferiu-se para o Recife, onde passou a colaborar na imprensa local e a conviver com um grupo literário de que fazia parte Willy Lewin, o qual haveria de exercer grande influência em sua formação cultural.

Em 1941, participou no I Congresso de Poesia do Recife. Em 1942, terminou o curso complementar no Liceu Alagoano e, em 1943, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde se matriculou na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil. Passou a colaborar em suplementos literários e a trabalhar na imprensa carioca, como jornalista profissional.

Em 1944, estreou na literatura com As imaginações, poesia, e no ano seguinte publicou Ode e elegia, distinguido com o Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras.

Em 1947, seu romance de estréia As alianças mereceu o Prêmio de Romance da Fundação Graça Aranha. Em 1949, pronunciou, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, a conferência “A geração de 1945”. Nesse ano, formou-se pela Faculdade Nacional de Direito, mas nunca advogou, preferindo continuar exercendo o jornalismo.

No início de 1953, foi morar em Paris. Visitou vários países da Europa e, em agosto de 1954, retornou ao Brasil, reiniciando suas atividades literárias e jornalísticas. Ao seu livro de crônicas A cidade e os dias, 1957, foi atribuído o Prêmio Carlos de Laet, da Academia Brasileira de Letras.

Em 1963, a convite do governo norte-americano, realizou uma viagem de dois meses (Novembro e Dezembro) pelos Estados Unidos, pronunciando palestras em universidades e conhecendo escritores e artistas.

Como memorialista, publicou Confissões de um poeta, 1979, que mereceu o Prêmio de Memória da Fundação Cultural do Distrito Federal, e O aluno relapso, 1991.

Seu romance Ninho de cobras foi traduzido para o inglês, sob o título Snakes’ Nest, e em dinamarquês, sob o título Slangeboet. No México, saíram várias coletâneas de poemas seus, entre as quais La imaginaria ventana abierta; Oda al crepúsculo; Las pistas e Las islas inacabadas. Em Lima, foi editada uma antologia, Poemas; na Espanha saiu La moneda perdida (antologia); nos Estados Unidos, Landsend, antologia poética; na Holanda, a seleção de poemas Vleermuizen em blauw Krabben (Morcegos e goiamuns).

Em 1973, foi conferido a Finisterra o Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, poesia, do Pen Clube do Brasil, o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal. O seu romance Ninho de cobras foi distinguido com o Prêmio Nacional Walmap de 1973. Em 1974, Finisterra recebeu o Prêmio Casimiro de Abreu, do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Em 1982, foi distinguido com o Prêmio Mário de Andrade, conferido pela Academia Brasiliense de Letras ao conjunto de suas obras. O seu livro de ensaios A ética da aventura recebeu, em 1983, o Prêmio Nacional de Ensaio do Instituto Nacional do Livro. Em 1986, recebeu o Prêmio Homenagem à Cultura, da Nestlé, pela sua obra poética. Eleito “Intelectual do Ano de 1990”, recebeu o Troféu Juca Pato do seu antecessor nessa láurea, o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns. Ao seu livro de poemas Curral de peixe o Clube de Poesia de São Paulo atribuiu o Prêmio Cassiano Ricardo, 1996; ao livro O rumor da noite foi conferido o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 2001.

É sócio efetivo da Academia Alagoana de Letras, sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, sócio efetivo da Academia Municipalista de Letras do Brasil, sócio efetivo da Academia Brasileira de Letras do Brasil, sócio honorário da Academia Petropolitana de Letras; sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.

Condecorações: Ordem do Mérito dos Palmares, no grau de Grã-Cruz; Ordem do Mérito Militar, no grau de Oficial; Ordem de Rio Branco, no grau de Comendador; Medalha Manuel Bandeira; Cidadão honorário de Penedo, Alagoas.

A sua obra é vasta e estende-se pela poesia, pelo romance, pelo conto, pela crónica, pelo ensaio e pela literatura infanto-juvenil. Está traduzida em diversos idiomas.

leonardo padura

Leonardo Padura 

La Habana, 1955
Licenciado de Filología por la Universidad de La Habana, en 1980. Narrador, periodista, guionista de cine, crítico y ensayista.

Como escritor (cuentista, novelista y ensayista) ha recibido los premios: Mención Concurso Latinoamericano de la revista Plural, México, en 1982, en ensayo; menciones en genero cuento del concurso David, para escritores inéditos, de la Unión de Escritores y Artistas de Cuba, 1981 y 1982; Premio Ensayo, Concurso 13 de Marzo 1985, de la Dirección de Cultura de la Universidad de La Habana; Premio Ensayo, Concurso El Caimán Barbudo, 1988; Premio Cuento 80 aniversario de la revista Bohemia, 1988; Mención Cuento Concurso Plural, 1989; Premio Especial Alejo Carpentier por el ensayo Un camino de medio siglo: Carpentier y la narrativa de lo real maravilloso, en 1993; Premio Nacional de Novela Cirilo Villaverde, de la Unión de Escritores y Artistas de Cuba 1993, por la obra Vientos de Cuaresma; el Premio Latinoamericano de Plural, México, en el género ensayo por el trabajo Lo real maravilloso y el realismo mágico: un prólogo, dos estéticas, otro deslinde; el Premio Internacional de Novela Café Gijón, España, 1995, y Premio Internacional Dashiell Hammett de la Asociación Internacional de Escitores Policiacos (a la mejor novela de 1997) por Máscaras; los premios Dashiell Hammett de 1998, el Premio de las Islas, en Francia, 2000, y el Premio de la Crítica, en Cuba, 2001, por Paisaje de otoño; Premio Internacional de Novela Casa de Teatro. 2001, República Dominicana, por La novela de mi vida, y Prix de las Ameriques Insuliers et la Guyana, 2002, por la edición francesa de Pasado perfecto.

Ha ganado el Premio de la Crítica a la edición cubana de Un camino de medio siglo: Carpentier y la narrativa de lo real maravilloso  (ensayo) 1994, Pasado perfecto (novela), 1996, Piasaje de otoño (novela), 2000,  La puerta de Alcalá y otras cacerías (cuento), 2001, La novela de mi vida (novela) 2003, y La neblina del ayer (novela), también ganadora del Premio Hammett y el Brigada 21, en España y el Premio de la Crítica, en Cuba.

Sus libros están traducidos a catorce idiomas, entre ellos inglés, francés, alemán. Obras em Português (ASA): Morte em Havana, Paisagem de Outono, Ventos de Quaresma, Adeus, Hemingway e O Romance da Minha Vida.

lígia walper

Lígia Walper 

A Walper Ruas Produções foi criada com o intuito e a intenção de produzir filmes para o mercado brasileiro. Os sócios Ligia Walper e Tabajara Ruas se propõem a mostrar aspectos da face mais meridional de nosso País, a diversidade cultural e as riquezas populares que compõem uma parte do amplo mosaico de etnias que é a nossa terra. Instalada na zona central de Porto Alegre, a Walper Ruas Produções hoje conta com colaboradores nas áreas de direção e roteiros, produção executiva, coordenação e direção de produção, assistência de direção e de produção, gerência financeira e dispõe de equipamento de edição da Macintosh.

Produções: Netto e o Domador de Cavalos (longa-metragem); Netto Perde Sua Alma (co-produção); Cerro do Jarau (co-produção); Rotas das Navegações – A História de Naufragados; Um Rei Chamado Henrique; O Mundo Maravilhoso de Meyer Filho; Rio Uruguai- O Caminho do Oeste (co-produção); Brizola – Tempos de Luta (produção).

luís machado

Luís Machado 

Nasceu em Lisboa a 10 de Novembro de 1950 e é diplomado em teatro pelo Conservatório Nacional. Foi actor e exerceu, durante alguns anos, actividades como jornalista e crítico de cinema.

Especialista em Comunicação Institucional e Relações Públicas, trabalhou nessas áreas no Teatro Nacional de D. Maria II, no Centro Dramático de  Évora e na Câmara Municipal de Sintra. Presentemente, exerce funções técnicas no Ministério da Cultura. Enquanto divulgador cultural, Luís Machado tem visto o seu nome ligado a uma série de eventos, procurando manter viva uma vertente artística que o tem levado a participar em centenas de espectáculos por todo o País.

Como leitor de poesia tem divulgado, ao longo de mais de três décadas, a obra dos grandes poetas portugueses. A Poesia Serve-se Quente, Não Só Poesia… mas Também, Poesia… Porque Hoje é Sábado, Amar-te Poesia, Saravah, Irmão Vinicius, Jantar Poesia, Chá Com Poesia, e Poesia no Palácio foram algumas das inúmeras iniciativas que dinamizou.

Em 1991 apresenta no café Martinho da Arcada, em Lisboa, Conversas à Quinta-Feira, uma iniciativa que contou com a participação de destacadas figuras da vida pública portuguesa. Catorze anos mais tarde, regressa ao mesmo local com uma série de tertúlias, designadas As Noites do Martinho.

Na qualidade de organizador foi responsável pelas iniciativas Evocações, que assinalaram as comemorações  dos centenários da morte de Eça de Queirós e do nascimento de José Gomes Ferreira, e Itinerários, recordando, no Porto e em Coimbra, os percursos afectivos dos poetas Eugénio de Andrade e Miguel Torga.

Livros: Mistério e Mito de um Grande Amor,  Editorial Império, 1984; Conversas à Quinta-Feira, I série, Círculo de Leitores, 1991; Conversas à Quinta-Feira, II série, Edições Asa, 1993; A Última Conversa – Agostinho da Silva, Editorial Notícias, 1995; Conversas à Quinta-Feira, III série, Hugin Editores, 2000; À Mesa com Fernando Pessoa, Pandora Edições, 2001.

CD: Coimbra, Na Outra Margem da Lembrança; Felizmente as Palavras; Palavras que Falam de Amor

Foto: © Fernando Bento

luis serguilha

Luís Serguilha

Nasceu em Vila Nova de Famalicão, Portugal.
Coordena uma academia de actividades físicas e de danças urbanas. Leccionou Educação Física durante 12 anos. Foi atleta de competição nas modalidades de andebol e de râgueby. Colaborou durante vários anos nas jornadas de Arqueologia-Investigação da Cultura Castreja. Foi um dos pioneiros das Bibliotecas de Jardim.

Atribuíram-lhe o prémio de literatura – poeta Júlio Brandão. Publicou vários textos criativos sobre poetas brasileiros. É autor das seguintes obras literárias: O Périplo do Cacho, poesia; O Outro, poesia; Entre Nós, narrativa; Boca de Sândalo, poesia; Externo Tatuado da Visão, poesia; O Murmúrio Livre do Pássaro, poesia; Embarcações, poesia; A Singradura do Capinador, poesia); Hangares do Vendaval, poesia.

luiz fagundes duarte

Luiz Fagundes Duarte

Serreta, Angra do Heroísmo, 1954.
É Professor da Universidade Nova de Lisboa (História da Língua Portuguesa e Crítica Textual). Filólogo, colaborou no projecto de Edição Crítica da Obra de Eça de Queiroz (A Capital!, 1992, e Alves & C.ª, 1994), fez parte da Equipa Pessoa (Poemas de Ricardo Reis, 1994), editou a poesia de Vitorino Nemésio (Caderno de Caligraphia e Outros Poemas a Marga, 2003; Poesia 1916-1940, 2006; Poesia 1950-1959, 2007; e Poesia 1960-1976, no prelo) e de Antero de Quental (Primaveras Românticas e Odes Modernas, no prelo), e dirigiu o projecto de Estudo e Edição dos Manuscritos Autógrafos de José Régio (1993-1997). Como autor de ficção, publicou Histórias d’Assombração, 1988.

Deu cursos e seminários por várias universidades e países sobre crítica textual, e tem centenas de artigos científicos espalhados por actas e revistas que ninguém lê. É membro da Associação Portuguesa de Escritores, do PEN Clube Português, e da Sociedade Portuguesa de Autores. Desde 2000 assina crónicas semanais em jornais açorianos. Foi Director Regional da Cultura no Governo Regional dos Açores (1996-1999), e desde 1999 é deputado à Assembleia da República.

manuel rui

Manuel Rui

Nasceu em Nova Lisboa (hoje Huambo), Angola, em 1941. Com participação activa em diversas áreas (política, social, cívica, ensino), alia a prática da advocacia, que exerce em Luanda, à escrita. Detentor de uma vastíssima, abrangente e multifacetada obra, tem colaboração dispersa em diversos jornais e revistas, figura em antologias de ficção e de poesia, e textos seus estão traduzidos em várias línguas. É membro fundador da União dos Artistas e Compositores Angolanos, da Sociedade de Autores Angolanos e da União de Escritores Angolanos. É cronista, crítico e ensaísta. Publicou até ao momento nove livros de poemas e mais de uma dezena de ficção: entre muitos outros títulos, Quem Me Dera Ser Onda (Prémio Caminho das Estrelas; adaptado para teatro e televisão e com várias reedições), Crónica de um Mujimbo, Rioseco, Um Anel na Areia, Conchas e Búzios (Infantil-juvenil), O Manequim e o Piano, Estórias de Conversa.

Obras publicadas na Caminho: Quem me Dera ser Onda, (1.ª edição, 2007), «Outras Margens», n.º 0; Estórias de Conversa, (1.ª edição, 2006) , «Outras Margens», n.º 50; A Casa do Rio, (1.ª edição, 2007), «Outras Margens», n.º 67

manuela azevedo

Manuela Azevedo

Nasceu em 1970, em Vila do Conde.

Conclui o curso geral de piano no primeiro ano de faculdade, licencia-se em Direito em Coimbra (1993) e forma-se advogada no Porto (1995). No entanto, é como vocalista dos Clã que descobre a sua profissão e paixão. Elemento desta banda portuense desde a sua formação, em Novembro de 1992, dedica-se exclusivamente aos Clã e à actividade musical em 1996.

O grupo, já com cinco álbuns de originais editados (LusoQualquerCoisa, Kazoo, Lustro, Rosa Carne e Cintura), bem como um álbum em parceria com Sérgio Godinho (Afinidades), um duplo álbum ao vivo e o DVD Gordo Segredo, é conhecido pelas suas fortes prestações ao vivo, o que lhes garante muito espectáculos pelo país fora, com passagem ainda por outros pontos do globo como Brasil, França, Espanha ou Macau.

A par do trabalho com os Clã, Manuela colaborou também com outros artistas e projectos, desde Brigada Victor Jara a Ornatos Violeta, José
Peixoto e Três Tristes Tigres, Pato Fu, entre outros, destacando-se, mais recentemente, o seu envolvimento no projecto Humanos.

Em Dezembro de 2006, foi convidada a integrar a Embaixada da Sida, ao lado de João Garcia, Pac Man (Da Weasel), Silvia Rizzo e Vanessa Fernandes, uma iniciativa da Comissão Nacional da Luta contra a Sida.

Neste momento, a banda portuense está em digressão, apresentando e promovendo o seu último álbum de originais Cintura, editado em Outubro de 2007.

marcelo rebelo sousa

Marcelo Rebelo de Sousa 

Nascido em 1948, Marcelo Rebelo de Sousa licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde também se doutorou em Ciências Jurídico-Políticas.

Fundou os jornais Expresso em 1972 e Semanário em 1983, tendo desempenhado neste último a função de Presidente do Conselho de Administração até 1987. Entre 1993 e 1996 foi autor do programa “Exame”, uma análise política semanal na tsf.

Na televisão, foi comentador do Jornal Nacional da tvi entre 2000 e 2004, estando, desde 2005, à frente do programa da rtp1 “As escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa”, em conjunto com Maria Flor Pedroso.

No plano político, desempenhou o cargo de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e Ministro dos Assuntos Parlamentares, durante o VII Governo Constitucional, cargos que iniciou em 1983. Entre 1996 e 1999 foi líder do Partido Social Democrata e entre 2000 e 2001 foi membro do Conselho de Estado. Desempenhou ainda a função de Presidente da Assembleia Municipal de Celorico de Basto, terra dos seus avós.

As suas opiniões, acutilantes, são admiradas por muitos que reconhecem em Marcelo Rebelo de Sousa a capacidade de, através dos seus conhecimentos académicos, políticos e sociais, gerar comentários sobre qualquer assunto, deste a política nacional, passando pela conjuntura internacional, cultural, científica, desportiva, entre outras.

É um ávido leitor, tendo mesmo chegado a confessar que dorme apenas quatro horas por dia. Autor de várias obras, como Um Ano em Exame, de 1994, A Revolução e o Nascimento do PPD – volumes I e II, de 2000, Os Evangelhos de 2001, de 2001 ou Os Poemas da Minha Vida, de 2005, Marcelo Rebelo de Sousa é também autor de uma profícua obra ligada ao Direito.

Foto gentilmente cedida pela Edimpresa

 

maria do rosario pedreira

Maria do Rosário Pedreira

Nasceu em Lisboa, em 1959. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de Estudos Franceses e Ingleses, pela Universidade Clássica de Lisboa, 1981. Possui ainda o curso de Língua e Cultura do  Instituto Italiano de Cultura em Portugal, tendo sido bolseira do governo italiano e frequentado um curso de verão na Universidade de Perugia. Frequentou durante quatro anos o Goethe Institut, foi professora do Ensino Básico, fez algumas traduções, proferiu conferências, etc.

Trabalhou como coordenadora dos serviços editoriais da Editora Gradiva. Foi directora de publicações da Sociedade Portugal-Frankfurt 97 e editora dos catálogos dos pavilhões oficiais temáticos da Expo-98, tal como redactora das publicações inerentes aos Festivais dos 100 Dias e Mergulho no Futuro, promovidos durante a Expo-98. Foi editora da Temas e Debates (grupo Bertelsmann) entre 1998 e 2005. É, desde finais desse ano, editora da QuidNovi.

Como escritora, tem já publicados vários trabalhos de ficção, poesia, ensaio, crónicas e literatura juvenil, procurando neste último género a transmissão de valores humanos e culturais. Está representada em várias antologias de poesia portuguesa, em Portugal e no estrangeiro.

Poesia:
Água das Pedras (sob o pseudónimo de Maria Helena Salgado), Setúbal, Folha d’Hera, 1989; A Casa e o Cheiro dos Livros, Lisboa, Quetzal, 1996; O Canto do Vento nos Ciprestes, Lisboa, Gótica, 2001; A Casa e o Cheiro dos Livros, 2.ª edição, Lisboa, Gótica, 2002; Nenhum nome depois, Lisboa, Gótica,
2004.

Prosa:
Alguns Homens, Duas Mulheres e Eu (romance), Lisboa, Gradiva, 1993; Alguns Homens, Duas Mulheres e Eu (reedição), Lisboa, Quasi, 2002.

Literatura
Juvenil:  A Ilha do Paraíso. Lisboa, Verbo, 2000; de parceria com Maria Teresa Maia González, 21 títulos publicados, da colecção juvenil “O Clube das Chaves”, Verbo, (1990-1998). Da colecção “Detective Maravilhas” (série juvenil), 19 títulos publicados, Lisboa, Verbo (1997 a 2006); A Biblioteca do Avô, Vila Nova de Famalicão, Quasi, 2005.

maria flor pedroso

Maria Flor Pedroso 
Jornalista, 43 anos. Licenciatura em Sociologia UNL.

Começou a sua vida profissional na Rádio Comercial em 1984, passando mais tarde, em 1987 pela RFM. Simultaneamente frequenta o Curso de Animadores e Jornalistas da TSF- Rádio Jornal. Por convite integra os quadros como fundadora da primeira rádio de informação em Portugal, a TSF em 1988.

Em 1997, também por convite passa a pertencer aos quadros da RDP-Antena1, como correspondente parlamentar. Em 2003, assume a coordenação da editoria Política Nacional da Antena1 com a condução e
apresentação de uma entrevista política semanal.

Bolseira por concurso da Flad em 1994 num curso na Boston College of Communication, bolseira por convite do German Marshall Fund em 1996.
Colaborou como consultora em programas da RTP, por exemplo, “A Marcha do Tempo” de Maria Elisa Domingues, ou “Prova Oral” de José Eduardo Moniz e Maria Elisa Domingues.

Em 2000 fez uma série de entrevistas a protagonistas políticos no extinto CNL, Canal de Noticias de Lisboa. Faz locução de documentários para a RTP, como por exemplo: “O Mundo de Cá” de Camilo de Azevedo e Paulo Varela Gomes, ou “Périplo” de Camilo de Azevedo e Miguel Portas.

Actualmente faz a locução do programa da RTP “Cuidado com a Língua” de José Mário Costa. Desde Abril de 2006 apresenta “As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa” na RTP1.

maria joao seixas

Maria João Seixas 

Nascida em Moçambique, a 31 de Maio de 1945.

Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa, 1969. Animadora, convidada pelo IPLB, Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, de várias Comunidades de Leitores (Odivelas-Biblioteca Municipal-2000/2001; Lisboa – Palácio Fronteira – 2001/2002; Almada- Biblioteca Municipal-2002; Biblioteca Municipal de Grândola – 2003; Fundação de Serralves – 2004; Biblioteca Municipal de Santarém – 2004; Fundação de Serralves – 2005).

Autora do projecto “Clássicos na Gulbenkian”, apresentado pelas “Há4” à Fundação Gulbenkian, 2003/2007.

Televisão: membro do Júri do Concurso A Visita da Cornélia, RTP, 1977; co-autora e co-apresentadora da série E Agora, Maria? RTP 2, 1998; consultora para a criação da TDM – Televisão de Macau, 1983; autora e apresentadora da série Quem fala assim…, RTP 2, 1994; autora  e apresentadora da série Sempre aos Domingos, RTP 2, 1995; autora e apresentadora da série Olhos nos Olhos, RTP 2, 1998; apresentadora da 3ª e 4ª séries do programa Travessa do Cotovelo, RTP2, 2000.

Cinema/Vídeo: co-autora do filme Lissabon, Wuppertal, Lisboa sobre Pina Bausch, realizado por Fernando Lopes para o Festival dos 100 Dias da Expo/98; co-autora do filme Bernardo Marques – O Ar de um Tempo, realizado por Fernando Lopes para a RTP 2, 1999; colaboração na escrita do argumento do filme O Delfim, realizado por Fernando Lopes, adaptado do romance homónimo de José Cardoso Pires, 2001.

Imprensa: autora da série de entrevistas Retrato de Senhora com Paisagem, Vida Mundial, 1998; autora da série de entrevistas Conversa com Vista para…, revista Pública, 1999/2006 , de que as primeiras trinta foram editadas em livro pela Gótica.

Indústria de Conteúdos: autora do estudo TV CABO, Uma Viagem  Crítica pelos Conteúdos, encomendado pela TV Cabo, 1999; membro do Conselho Consultivo do Grupo Forum para o Estudo As Indústrias de Conteúdos
Culturais em Portugal
, 1999/2000.

Júris: Júri do Festival Internacional dos Prémios de Cinema Europeu, Berlim, 1992; Júri da Mostra Atlântica de Televisão – MAT, Angra do Heroísmo, 1995; Presidente do Júri dos Concursos de Curtas-Metragens, ICAM, 1998; Júri do Festival de Cinema Documental do Teatro da Malaposta, 1998; Presidente do Júri do Concurso do ICAM para apoio à produção de longas-metragens, 2006/2007.

maria lucia lepecki

Maria Lúcia Lepecki

Investigadora, ensaísta, crítica literária e professora universitária. Licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Minas Gerais e doutorou-se em 1967 com uma dissertação sobre Camilo Castelo Branco: Sentimentalismo: Contribuição para o Estudo da Técnica Romanesca de Camilo. Portuguesa por casamento, ensina desde 1970 na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde, em 1981, assumiu o cargo de professora catedrática, tendo actualmente a seu cargo a cadeira de Literatura Portuguesa III. Professora visitante e conferencista em várias Universidades europeias (Salamanca, Oxford, Budapeste e Varsóvia) e brasileiras (Minas Gerais e Rio de Janeiro).

Por destacamento da Universidade de Lisboa, trabalhou na Escola de Formação de Professores do Ensino Secundário da Cidade da Praia, em Cabo Verde. Tem-se dedicado à investigação da literatura portuguesa dos séculos XIX e XX. Manteve durante anos uma coluna de crítica literária no Diário de Notícias e tem colaboração dispersa por revistas e jornais portugueses e estrangeiros, como Colóquio/Letras, Seara Nova, Silex, Diário Popular, Diário de Lisboa, África, Jornal de Letras, Expresso e A Capital (Lisboa); suplemento literário de Minas Gerais (Belo Horizonte), suplemento literário do Estado de São Paulo (São Paulo), Vozes (Petrópolis), Jornal de Letras (Rio de Janeiro), Sillages (Poitiers), Voz di Povo e Fragmentos (Cabo Verde). Membro actuante de várias associações, fez parte da direcção da Associação Portuguesa de Escritores (1975-1977), foi vice-presidente da Associação Internacional de Lusitanistas, com sede em Paris (1984-1986), e presidente da Associação de Professores de Português (1986-1988) e pertence à Associação Internacional dos Críticos Literários. É considerada uma crítica literária de aguda percepção e que recorre a várias correntes interpretativas, tais como a semiótica, a psicanálise e a dialéctica materialista.

Algumas obras: Sentimentalismo: Contribuição para o Estudo da Técnica Romanesca de Camilo, 1967; O Tempo no Romance Português Contemporâneo: Fernanda Botelho, 1969; Eça na Ambiguidade (Crítica Literária), 1974; Autran Dourado: Uma Leitura Mítica, 1976; Ideologia e imaginário: ensaio sobre José Cardoso Pires, 1978; Romantismo e Realismo na Obra de Júlio Dinis, 1979; Meridianos do Texto, 1979; Para Uma História das Ideias Literárias em Portugal, 1988; Sobreimpressões: Estudos de Literatura Portuguesa e Africana, 1988; Ensaios de retórica e de interpretação, 2004.

Prémios: Grande Prémio de Ensaio Literário APE/PT, 2004 (Ensaios de retórica e de interpretação)

mario pinheiro

Mário Pinheiro 

Nasci no Porto em Abril de 1982.
Licenciei-me em arquitectura, pela Escola Superior Artística do Porto, tendo participado como músico em concertos entre 1999 e 2001. Desde 2000 viajo regularmente pela Europa, sobretudo de comboio e a pé. Em 2003, fruto da participação num concurso, uma editora de Vila Nova de Gaia publica dezoito poemas meus, uma selecção de versos de longa data e outros então recentes, reunidos sob o título Poemas Decadentes.

Construo-me como um apóstolo de Prometeu, um argonauta em busca do épico na vida, um homem ao serviço de algo que o transcende. Talvez seja essa a origem do meu oficio, e para mim, como se lê num dos meus intertextos “fazer um poema é trazer à superfície/ enlaçar o mundo/ com as nossas linhas de navegação,/ trabalho colossal que propõe um sentido para tudo isto”. Logo o gesto só pode ser solene, e o prazer quer-se inteligente; muito além da vulgaridade vigente, da opinião mecânica e taxativa do homem-massa. Ou, associando palavras de Ortega y Gasset e Shakespeare “o poeta aumenta o mundo”, porque “confere ao que é nada/ uma existência e dá-lhe um nome.” O trabalho que agora apresento intitula-se Bricabraque & Horismós.

Foto: © Mariana Castro Lemos

mia couto

Mia Couto 

Nascido na Beira (Moçambique), em 1955, Mia Couto é considerado um dos nomes mais importantes da nova geração de escritores africanos que escrevem em português.

Este estatuto incontestado deve-se não só à forma como descreve e trata os problemas e a vida quotidiana do Moçambique contemporâneo, mas principalmente à inventiva poética da sua escrita, numa permanente descoberta de novas palavras através de um processo de mestiçagem entre o português «culto» e as várias formas e variantes dialectais introduzidas pelas populações moçambicanas.

Mia é assim uma espécie de mágico da língua, criando, apropriando, recriando, renovando a língua portuguesa em novas e inesperadas direcções. Em 1999 Mia Couto foi distinguido com o  Prémio Vergílio Ferreira,atribuído pela Universidade de Évora.

Livros publicados: Vozes  Anoitecidas, Grande Prémio de Ficção Narrativa, 1990 (ex-aequo); Cada Homem  é uma  Raça; Cronicando,  Prémio Anual de Jornalismo Areosa Pena,  1989; Terra  Sonâmbula,  Prémio Nacional de Ficção da Associação de Escritores Moçambicanos,1995, considerado por júri especialmente criado para o efeito para a Feira Internacional do Zimbabwe um dos doze melhores livros do século XX; Estórias  Abensonhadas; A  Varanda  do  Frangipani; Contos  do  Nascer  da  Terra; Vinte  e  Zinco; Raiz de Orvalho e Outros Poemas; Mar  Me  Quer; O  Último Voo  do  Flamingo, Prémio Mário António de Ficção da Fundação Calouste Gulbenkian, 2004; Na Berma de Nenhuma Estrada; Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra; O Gato e o Escuro – conto /infanto-juvenil com ilustrações de Danuta Wojciechowska; O Fio das Missangas, contos; Chuva Pasmada,  com ilustrações de Danuta Wojciechowska; Pensatempos, Textos de Opinião; O Outro Pé da Sereia (romance); Cidades. Idades. Divindades (poesia).

Foto: © Pedro Soares

miguel real

Miguel Real 

Sintrense, Miguel Real publicou os romances A Voz da Terra, sobre o terramoto de 1755, O Último Negreiro, 2006, e O Último Minuto na Vida de S., 2007, os ensaios O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa, 2005, O Último Eça, 2006, e Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa, 2007, na editora Quidinovi, bem como o ensaio A Morte de Portugal, 2007,
Campo das Letras.

Publicara também, em 2003, o romance Memórias de Branca Dias, sobre a primeira mulher a praticar cultos judaicos no Brasil, a primeira “mestra de meninas” (professora) e a primeira senhora de engenho do Pernambuco, Temas e Debates.

No campo do ensaio, destacam-se ainda os estudos Geração de 90 – Sociedade e Romance no Portugal Contemporâneo, Campos das Letras e dois livros sobre o pensamento de Eduardo Lourenço, Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

No teatro, sempre em co-autoria com Filomena Oliveira, para além da dramaturgia de Memorial do Convento, de Saramago, em cena no Convento de Mafra, escreveu as peças Os Patriotas, sobre a Geração de 70, Europress, O Umbigo de Régio e Liberdade, Liberdade, esta última sobre os presos políticos durante o regime do Estado Novo, e, em 1755 O Grande Terramoto, Europress, levado à cena no Teatro da Trindade, Lisboa, entre Abril e Julho de 2006. É colaborador permanente do Jornal de Letras.

ondjaki

Ondjaki 

Nasceu em Luanda, em 1977. Prosador, poeta, sonhador, nadador de distâncias curtíssimas, praticante profissional de ociosidade dinâmica e alçamento de copos (categoria ligeiros). Co-realizou um documentário sobre a cidade de Luanda (Oxalá cresçam Pitangas – histórias de Luanda, 2006). É membro da União dos Escritores Angolanos e da Sociedade Protectora do Anonimato de Gambozinos.

Alguns livros seus foram traduzidos para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês e chinês. [www.kazukuta.com/ondjaki]

Livros publicados: Actu Sanguíneu, poesia, 2000; Bom Dia Camaradas, romance, 2001; Momentos de Aqui, contos, 2001; O Assobiador, romance, 2002; Há prendisajens com o xão, poesia, 2002; Quantas Madrugadas Tem a Noite, romance, 2004; Ynari: a menina das cinco tranças, infantil, 2004; E se amanhã o medo,  contos, 2005; Os da minha rua , estórias, 2007.

Foto: © Daniel Mordzinski

 

onesimo teotonio almeida

Onésimo Teotónio Almeida

Nasceu no Pico da Pedra, S. Miguel, Açores, no dia 18 de Dezembro de 1946. (Está um ano mais velho do que nas Correntes do ano passado. A fotografia, porém, ainda não foi actualizada e o fotografado não manifesta interesse em que o seja. Aliás, está convencido de que teria sido bem melhor ter mantido o aspecto das primeiras Correntes.)

É Professor Catedrático no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Brown University, Providence, Rhode Island, EUA. Lecciona na Brown desde 1975. Doutorado em Filosofia pela Brown University, 1980.

A sua obra mais recente é um livro de contos, Aventuras de um Nabogador – e outras estórias em sanduíche publicada pela Bertrand em Junho. A sua obra propriamente literária estende-se pelo conto, pela crónica e pelo teatro.

Contos: (Sapa)teia Americana, 1ª ed. 1983; 2ª ed. 2000, Lisboa, Salamandra e Círculo de Leitores, 2001; Teatro: Ah! Mònim dum Corisco!…, 1978; 2ª ed. 1989; 3ª ed. 1998, Lisboa, Salamandra; No Seio Desse Amargo Mar, Lisboa, Salamandra, 1991; Crónicas: Da Vida Quotidiana na L(USA)lândia, 1975; L(USA)lândia – A Décima Ilha, 7976; Que nome é esse, ó Nézimo? – E outros advérbios de dúvida, Lisboa, Salamandra, 1994; Rio Atlântico , Lisboa, Salamandra, 1997; Viagens na Minha Era, Lisboa, Temas e Debates, 2001; Círculo de Leitores, 2001; Onze Prosemas (e um final merencório), Ausência, 2004; Livro-me do Desassossego, Lisboa: Temas e Debates, 2006. Saiu este ano uma tradução de contos da (Sapa)teia Americana com o título Tales from the Tenth Island, numa edição conjunta da Seagull/Faoileán, na Irlanda e Inglaterra.

oscar málaga gallegos

Oscar Málaga Gallegos

Nace el 18 de julio de 1946 en Lima. Estudia en el colegio Salesiano y en las universidades de San Marcos, en Lima y Santa María, en Valparaíso. Chile.  Viaja por Europa, Asia y América. Vive diez años en París, obtiene una maestría en sociología de la comunicación en el Institut des Hautes Etudes de L’Amerique Latine, París III, Sorbonne Nouvelle; estudia en el Instituto de Psicoanálisis en la universidad de París VIII. En 1971 gana el premio nacional de poesía José Maria Arguedas, con el libro Canciones desesperadas y alegres aterrizajes para evitar el suicidio, libro lamentablemente inédito y extraviado.

En el otoño de 1989 publica el libro de poemas Arquitectura de un puente,
París–México 1984. Trabajo como Coordinador general de la revista CARETAS, y colaboro en las páginas editoriales de diferentes diarios peruanos. Fue editor internacional de la revista Beijing informa y  de China Revista Ilustrada, en Beijing, China, país donde residió durante once años y  donde también ejerció la docencia en diferentes universidades de Beijing.

En el año 2004 se edito El libro del atolondrado, que obtuvo el premio Juan Rulfo, París 2003, y su valiosa novela Blues de un gato viejo, Colombia, NORMA. A fines del 2006 ALFAGUARA publico su novela El secreto de la trapecista.  Su poesía ha sido traducida a diferentes lenguas y es considerado uno de los poetas más representativos de su generación.

paulina chiziane

Paulina Chiziane 

Dizem que sou romancista e que fui a primeira mulher moçambicana a escrever um romance, Balada de Amor ao Vento, 1990, mas eu afirmo: sou contadora de estórias e não romancista. Escrevo livros com muitas estórias, estórias grandes e pequenas. Inspiro-me nos contos à volta da fogueira, minha primeira escola de arte. Nasci em 1955 em Manjacaze. Frequentei estudos superiores que não concluí. Actualmente vivo e trabalho na Zambézia.

Obras publicadas na Caminho: Ventos do Apocalipse, (1.ª edição, 1999; 2.ª edição, 2006); «Uma Terra Sem Amos», n.º 97; Niketche. Uma História de Poligamia, (1.ª edição, 2002; 3.ª edição, 2004); «Outras Margens», n.º 6; Balada de Amor ao Vento, (1.ª edição, 2003; 2.ª edição, 2007); «Outras Margens», n.º 17; O Sétimo Juramento, (1.ª edição, 2000; 2.ª edição, 2004); «Outras Margens», n.º 31.

A sair em breve: O Alegre Canto da Perdiz.
As suas obras estão traduzidas em diversos idiomas.

Foto: © Alfredo Cunha

pedro teixeira neves

Pedro Teixeira Neves 

Nasceu em Lisboa, em 1969, com raízes na Madeira e na Figueira da Foz. Cresceu em Bragança, continuou a crescer em Portimão. Deu aulas de Inglês durante dois anos lectivos antes de regressar a Lisboa para cursar Relações Internacionais, que concluiu em 1994. Jornalista, foi nesse exacto ano, no jornal Semanário, que se iniciou na prática de assinar artigos. Depois foi parar às Artes: escreveu sobre teatro, sobre livros, sobre artes plásticas. Em 1998 seguiu para a revista Arte Ibérica, cuja redacção veio a chefiar. Na mesma época encontra-se também ao leme da Agenda Cultural de Lisboa.

Em 2001 fundou a revista de artes e espectáculos Magazine Artes, que até hoje dirige. Na literatura, começou por publicar contos e poemas no extinto DN Jovem. Lançou, em 2003, na Temas e Debates, o romance Uma Visita a Bosch. Em 2006, nas Edições Quasi, assinou o livro de poesia Chiasco. Em 2007, editou, na Caminho, dois livros para o público infantil: Histórias
Tais, Animais e Outras Mais
e Histórias de Patente, com Tenente e Outra Gente. Alimenta o blog www.aqualidadedosilencio.blogspot.com e três filhos (mais um). Pergunta-se amiúde qual será a obra maior? E raramente coloca dúvidas à resposta. Ainda assim, continua a escrever. O Sorriso de Mona Lisa, primeira reunião de contos, é a sua mais recente prova de resistência. A árvore, não sabe se ainda resiste ou se passa lá uma rotunda.

pepetela

Pepetela

Artur Pestana nasceu em Benguela, Angola, em 1941, onde estudou o Ensino Secundário. Partiu para frequentar a Universidade em Lisboa, em 1958. Por razões políticas, em 1962 saiu de Portugal para Paris, tendo passado seis meses depois para a Argélia, onde se licenciou em Sociologia e trabalhou na representação do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e no Centro de Estudos Angolanos, que ajudou a criar.

Em 1969  foi chamado para participar directamente na luta de libertação angolana, em Cabinda, tendo então adoptado o nome de guerra de Pepetela, que mais tarde viria a utilizar como pseudónimo literário. Em Cabinda foi simultaneamente guerrilheiro e responsável no sector da educação.

Em 1972 foi transferido para a Frente Leste de Angola, onde desempenhou a mesma actividade até ao acordo de paz de 1974 com o governo português.

Em Novembro de 1974 integrou a primeira delegação do MPLA que se fixou em Luanda, desempenhando os cargos de Director do Departamento de Educação e Cultura e do Departamento de Orientação Política.

Em 1975, até à data da independência de Angola, foi membro do Estado Maior da Frente Centro. No mesmo ano participou na fundação da União de Escritores Angolanos.

De 1976 a 1982 foi vice-ministro da Educação, passando posteriormente a leccionar Sociologia na Universidade de Luanda. Desde a fundação, tem desempenhado cargos directivos na União de Escritores Angolanos.

Actualmente é Presidente da Assembleia Geral da Associação Cultural “Chá de Caxinde” e da Sociedade de Sociólogos Angolanos.

Foi galardoado com os prémios seguintes:  Prémio Nacional de Literatura de 1980 pelo livro Mayombe; Prémio Nacional de Literatura de 1985 pelo Yaka;
Prémio especial dos críticos de S. Paulo (Brasil) em 1993 pelo A Geração da Utopia; Prémio Camões de 1997 pelo conjunto da obra; Prémio Prinz Claus
(Holanda) de 1999, pelo conjunto da obra; Prémio Nacional de Cultura e Artes de 2002, pelo conjunto da obra; Prémio Internacional para 2007 da Associação dos Escritores Galegos.

Distinções Principais Concedidas: 1985, Medalha de Mérito de Combatente da Libertação pelo MPLA; 1999,  Medalha de Mérito Cívico da Cidade de Luanda; 2003, Ordem do Rio Branco da República do Brasil com o grau de Oficial;  2005, Medalha do Mérito Cívico pela República de Angola; 2006, Ordem do Mérito Cultural da República do Brasil, grau de Comendador; 2007, Nomeado pelo Governo Angolano Embaixador da Boa Vontade para a Desminagem e Apoio às Vítimas de Minas.

Bibliografia:  As Aventuras de Ngunga, romance juvenil, 1973; Muana Puó, 1978; A Revolta da Casa dos Ídolos, teatro, 1979; Mayombe, 1980; Yaka, 1985; O Cão e os Calús, 1985; Lueji, 1989; Luandando, apresentação histórico sociológica da cidade de Luanda, 1990; A Geração da Utopia, 1992; O Desejo de Kianda, 1995; Parábola do Cágado Velho, 1996; A Gloriosa Família, 1997; A Montanha da Água Lilás, Fábula para todas as idades, 2000; Jaime Bunda, Agente Secreto, 2001; Jaime Bunda e a Morte do Americano, 2003; Predadores, 2005; O Terrorista de Berkeley, Califórnia, 2007.

Além de Angola, os seus livros estão todos publicados em Portugal e alguns no Brasil. Traduções publicadas em 17 línguas.

rui grácio

Rui Grácio 

Nasceu em 1960, na Póvoa de Varzim. É Mestre em Filosofia Contemporânea e Formador Especialista de Professores. Foi monitor de cursos de alfabetização e professor de ensino secundário durante 14 anos.

É autor de manuais escolares de Filosofia e de Área de Integração. Publicou as seguinte obras, em domínios diversificados: Racionalidade argumentativa, Edições Asa, 1993, ensaio; Área de integração, vol. I, Texto Editores, 1994, manual escolar; Área de integração, vol. II, Texto Editores, 1995, manual escolar; Área de integração, vol. III, Texto Editores, 1995, manual escolar; Razões em jogo, vol. I, Texto Editores, 1997, manual escolar; Razões em jogo, vol. I, Texto Editores, 1998, manual escolar; Consequências da retórica, Pé de Página Editores, 1998, ensaio); A cor das ideias, vol. I, Texto Editores, 2003, manual escolar); Guardador de percursos, Pé de Página Editores, 2003, ensaio); Olá, eu sou um livro, Pé de Página Editores, 2003, infanto-juvenil; A cor das ideias, vol. II, Texto Editores, 2004, manual escolar); Não se ama o mar sem amar as marés, Pé de Página Editores, 2007, poesia.

Tem no prelo três livros, dois na área do livro infanto-juvenil e um na área na teoria da argumentação: Vidas de gato, infanto-juvenil; O afinador de palavras, juvenil; Questões de argumentação.

É desde a sua fundação em 1996, director editorial da Pé de Páginas Editores.

rui zink

Rui Zink

Nasceu em Lisboa, em Junho de 1961.
É doutorado em Literatura Portuguesa e docente no departamento de Estudos Portugueses na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sendo actualmente responsável pelas cadeiras de Teoria da Edição e Literaturas Marginais. A sua escrita estende-se pela ficção, o ensaio, o teatro e o diabo a sete.

Publicou o livro Pornex, em 1984, como continuação de uma exposição–debate-sátira que promoveu enquanto estudante. Foi leitor de Português na Universidade de Michigan em 1989-90.

É autor de várias traduções e livros seus foram traduzidos para alemão, inglês, hebraico, japonês e romeno. E alguns contos para finlandês, húngaro, checo, italiano. Da sua obra destacam-se os romances Hotel
Lusitano,
1987; Apocalipse Nau, 1996; A Arte Suprema, 1997, e O Suplente, 2000; os livros de contos A Realidade Agora a Cores, 1988, e Homens-aranhas, 1994. Os Surfistas, 2001, um romance escrito “ao vivo” no site Clix, foi o primeiro e-book português. Rui Zink é também co-autor, com Manuel João Ramos, de quatro livros para crianças, estando o primeiro publicado nos Estados Unidos com o título The boy who didn’t like television. Em 2005, publicou o livro de contos A Palavra Mágica e o seu romance Dádiva Divina recebeu o prémio do Pen Clube.

susana fortes

Susana Fortes

Nasceu em Pontevedra, em 1959. É licenciada em Geografia e História pela Universidade de Santiago de Compostela e em História da América pela Universidade de Barcelona. Passou uma temporada nos Estados Unidos, onde conciliou a docência de Espanhol com conferências universitárias. Reside actualmente em Valência, onde dá aulas numa escola secundária.

Com o seu primeiro romance, Querido Corto Maltese, ganhou em 1994 o Prémio Novos Narradores. Em 2001 foi finalista do Prémio Primavera com o romance Fronteiras de Areia. Além destes, publicou também Las cenizas de la Bounty, Ternos e Traidores, El Azar de Laura Ulloa (Prémio da Crítica Valenciana 2006), Quattrocento e Adiós, muñeca, um conjunto de artigos sobre cinema. Foi finalista do Prémio Planeta 2003 com O Amante Albanês, obra também galardoada com a Medalha de Bronze no ForeWord Book of the Year 2006 nos Estados Unidos.

Os seus romances estão traduzidos em 12 línguas. El Azar de Laura Ulloa e Quattrocento integrarão oportunamente o catálogo da ASA.

Foto: © Alfonso Martí

 

tabajara ruas

Tabajara Ruas 

Nasceu Marcelino Tabajara Gutierrez Ruas, em Uruguaiana (RS), a 11/08/1942. Cineasta e escritor, Tabajara estudou arquitetura na UFRGS, e na Kongeligkunstacadami, em Copenhagen. Estudou cinema na High School de Vejle, na Dinamarca. De 1971 a 1981, exilado, morou no Chile, Argentina, Dinamarca, Portugal e São Tomé e Príncipe.

Entre diversos títulos e homenagens à sua obra, foi condecorado em 2004 com a ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, no grau de Comendador. No cinema, Tabajara Ruas atua desde 1978.

Lançou recentemente, em Outubro de 2007, o documentário em longa-metragem  Brizola – Tempos de Luta, no qual é diretor. Tabajara Ruas tem 7 romances publicados no Brasil e em 10 países. Também publicou folhetins, ensaios, artigos, participou de coletâneas e fez traduções, além de editar diversos livros para publicidade. Uma pesquisa realizada pela Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com sede em Porto Alegre, com 40 críticos e intelectuais do Estado (publicada pelo jornal Zero Hora em 16/05/92) escolheu Tabajara Ruas como um dos dez maiores romancistas da literatura rio-grandense.

Romances: A Região Submersa, publicado em Portugal, Dinamarca, Argentina e Brasil; O Amor de Pedro por João, publicado no Uruguai, Chile, Portugal e Brasil; Os Varões Assinalados, publicado no Brasil, é um dos Trinta Livros Inesquecíveis publicados nos últimos trinta anos em todo o mundo, segundo o jornal “Zero Hora” de 12/06/94; Perseguição e Cerco a Juvêncio Gutierrez, publicado em Portugal, Espanha, Chile, Uruguai, Colômbia, Itália e Brasil e considerado um dos 20 personagens do século 20 na literatura rio-grandense pelo Caderno de Cultura de ZH em 1999; Netto Perde a Sua Alma, publicado em Portugal, Uruguai, Itália, Chile e Brasil – Prêmio Açorianos de Literatura, 1996, melhor Romance, um dos 10 melhores personagens da literatura gaúcha na escolha da Revista Aplauso; O Fascínio, publicado em França, Espanha, Portugal, Uruguai, Chile e Brasil

No mês de Novembro de 2007 lançou, junto com Nei Duclós, o primeiro volume da trilogia juvenil Diogo e Diana, intitulado Meu vizinho tem um rottweiller (e jura que ele é manso….). Também publicou folhetins, ensaios, artigos, participou de coletâneas e fez traduções, além de editar diversos livros para publicidade.

Para 2008 está no prelo a publicação de outro romance, O detective sentimental.

Foto: © Paulo de Araújo

teresa rita lopes

Teresa Rita Lopes

É investigadora e escritora. Dirige há vinte anos uma equipa de  investigadores que se dedica ao estudo e edição da obra de Pessoa (já publicou mais de vinte volumes). É autora de ensaios, contos, teatro e poesia ( sete livros de poesia e duas antologias bilingues, uma em italiano português, A Fior di parola e outra em francês-português, La Vie en vers). Acaba de sair o seu Teatro Reunido, pela Imprensa Nacional. Os seus textos têm sido traduzidos para castelhano, catalão, francês, italiano, inglês – sobretudo.

Foto:© João Ribeiro

uberto stabile

Uberto Stabile

Nasceu em Valença em 1959. Cursa História de Arte.

No fim da década de 70 inicia a sua actividade editorial com a publicação de revistas literárias como Xenia, Samarkanda, Bananas, a colecção de poesia Cuadernos del Mar, a revista de cinema e poesia Obra Abierta ou a Editorial Malvarrosa.

Em 1985 recebe o Premio de Poesía Villa de Alaquas. Em 1986 funda a Unión de Escritores del País Valenciano. Em 1987 recebe o Premio Valencia de Literatura e nesse mesmo ano representa Espanha na II Bienal de Jóvenes Artistas del Mediterráneo, celebrada em Bologna, Itália. Em 1991 muda-se para Huelva, onde trabalha como coordenador de actividades culturais da Fundación Juan Ramón Jiménez de Moguer.

Em Outubro de 1992 funda a Tertulia y Associación Cultural 1900, que publica sob a sua orientação as Edicciones del 1900.

Em 1994 inicia um novo projecto editorial, a revista de poesia Aullido. Nesse mesmo ano organiza pela primeira vez os Encuentros Internacionales de Editores Independientes y Ediciones Alternativas, encontros que dirigiu ininterruptamente até hoje com o nome de EDITA.

Durante os anos de 1995 e 1996 foi Comissário da Feria del Libro de Huelva. Em 1996 começa a trabalhar como técnico de cultura do Ayuntamiento de Punta Umbría. Em 1997 recebe o Premio Internacional de Poesia Surcos e nesse mesmo ano funda a Asociación Profesional de Gestores Culturales de Huelva, que anos mais tarde se converterá na Asociación de Gestores Culturales de Andalucía (GECA) de que foi secretário desde a sua criação.

Tem publicados uma dúzia de livros de poesia, dos quais se destaca Distrito Marítimo, 1981; El Estado de las Cosas, 1982; Hermosas escenas de la noche, 1984; Haikú romano, 1984; De Kategorías, 1988; Las Edades del Alcohol, 1996; Per Verso, 1997; Empire Eleison, 2000; e Los Dias contados, 2000. Preparou e editou várias antologias de poesia de género em Huelva, poesia mexicana e puertoriqueña contemporânea e poesia onubense dos anos 90.

Publicou um Guía de Recursos Literários de la Província de Huelva, e um Diccionario Literário de Huelva, bem como o livro de artigos de imprensa Entre Candilejas y Barricadas (Artículos 1995/2005).

valter hugo mae

valter hugo mãe

Nasceu em Angola, Saurimo, em 1971. Passou a infância em Paços de Ferreira, vive em Vila do Conde desde 1981. Licenciado em Direito, pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea.

Vencedor do Prémio José Saramago com o romance o remorso de baltazar serapião, Quidnovi, 2006. Autor também de o nosso reino, Temas & Debates, 2004.

Escreveu diversos livros de poesia, entre os quais: pornografia erudita, Edições Cosmorama, 2007; livro de maldições, Objecto Cardíaco, 2006; o resto da minha alegria seguido de a remoção das almas, Cadernos do Campo Alegre, 2003; útero, Quasi, 2003; a cobrição das filhas, Quasi, 2001 e três
minutos antes de a maré encher,
Quasi, 2000.

Sobre a sua obra: A meta física do corpo, sobre a poesia de valter hugo mãe, seguido de uma antologia, de Rui Lage, Edições Cosmorama, 2006.

Organizou as antologias: O Encantador de Palavras, poesia de Manoel de Barros; Série Poeta, em homenagem a Julio – Saúl Dias; Quem Quer Casar com a Poetisa, poesia de Adília Lopes; O Futuro em Anos-Luz, por sugestão do Porto 2001; Desfocados pelo Vento, A Poesia dos Anos 80, Agora; Cântico Negro, poesia de José Régio, em colaboração com Luís Adriano Carlos.

A sua poesia está traduzida/editada em antologias ou livros autónomos em países como Espanha, Brasil, República Checa, Tunísia, Israel, Alemanha, Suiça, França, Eslovénia, Estónia e Estados Unidos da América.

Outras informações sobre o autor podem ser encontradas em www.valterhugomae.com

 Foto: © n.p.

 

vergilio alberto vieira

Vergílio Alberto Vieira 

1950, Amares-Braga. Cursou Letras na Universidade do Porto, leccionando actualmente na Escola Passos Manuel, em Lisboa.

A sua obra reparte-se pelas áreas da poesia, ficção, teatro, ensaio/crítica e no domínio da literatura infanto-juvenil.

Colaborou nas revistas: Colóquio, Cadernos de Literatura, Hífen, Orfeu 4, Rua Larga, O Escritor e Magazine Artes (Portugal); Il Cobold e Il Vento Salato (Itália); Albatroz (França); Hora de Poesia, Lapsus Calami, Serta, La Cuerda del Arco, Luzes de Galiza, Malvís e Literastur (Espanha); Apertura Magazine (Luxemburgo); Micromegas (Estados Unidos); Reenbou (Canadá); Ficção,  Escrita e Suplemento Literário de Minas Gerais (Brasil); Poética (Uruguai); Kanora (Colômbia). Representado nas antologias: Conto Português Contemporâneo, 1984, Lisboa; La Poèsie des Palmipèdes, 1987, Paris; Poesia Ibérica: Generación de la Democracia, 1991, Madrid; Tarde Tranquila Casi, 1994, Roma; Identidades/ Antologia Literária de Língua Portuguesa, Coimbra, 1996; Relatos Portugueses de Viagem/ A Imagem de Marrocos,  1998, Fes; Vozes Poéticas da Lusofonia, 1998, Lisboa; Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea, 1999, Rio de Janeiro; Antologia da Ficção Portuguesa Contemporânea, 2000,Budapest; Antologia del Cuento Português Contemporâneo, 2001, México; Trinta Poemas para 30 Anos de Abril, 2004,
Porto; Histórias em Língua Portuguesa, 2007, Porto.

Fez crítica de livros na revista África, Lisboa; Jornal de Notícias, Porto;
semanário Expresso, Lisboa, tendo reunido parte dessa colaboração nos volumes: Os Consentimentos do Mundo, 1993, e A Sétima Face do Dado, 2000. Encontra-se traduzido para castelhano, francês, búlgaro e galego. Nos últimos anos publicou: A Biblioteca de Alexandria, narrativa, 2001;  Chão de Víboras, narrativa, 2003; Crescente Branco, poesia, 2004; Pára-me de repente, teatro, 2005; Papéis de Fumar/Obra Poética, 2006.

Integrou os seguintes júris: Prémio de Romance e Novela e Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores; Prémio de Ficção e Prémio de Poesia do Pen Clube Português; Prémio do Conto Camilo Castelo Branco; Prémio de Narrativa Eixo Atlântico/Portugal-Galiza; Prémio de Romance e Prémio de Poesia Correntes d’Escritas entre outros.

Em 2006, realizou, em Guimarães, com Sofia Areal, a Exposição Papéis de Fumar/História de um Livro; em Abril de 2007, a Companhia de Teatro de Braga levou à cena, no Theatro Circo de Braga, a peça Pára-me de Repente –  a Guerra Colonial, durante a ditadura. Pertence à Direcção da Associação Portuguesa de Escritores desde 2002.

vicente martin martin

Vicente Martín Martín
Nació el 31 de Julio de 1945 en Collado de Contreras (Ávila). Cursó estudios de Latín y Humanidades, Filosofía y un año de Telogía en el seminario de Ávila.  Después de unos años en Salamanca se trasladó  definitivamente a Madrid para dedicarse a su profesión de enseñante, que siggu ejerciendo.

En la actualidad vive en el municipio madrileño de Torrejón de la
Calzada. Empezó a escribir poesía en torno a los dieciséis años, afición que casi abandonó por completo hasta hace unos años en que empezó a disfrutar haciéndolo.

Entre los reconocimientos recibidos, más de una veintena, destacan los siguientes: 2004 – Accésit del IX Certamen Internacional de Poesía Ciudad de Torrevieja; 2005 – Premio “Flor de Jara” de la Diputación de Cáceres; Premio “Pastora Marcela”; Certamen de Poesía “Nicolás del Hierro”, Premio Internacional de  Poesía “Encina de la Cañada”; XXXIV  Justas Poéticas Castellanas de Laguna de Duero; 2006 – Certamen de Poesía “La Bufanda” del Ayuntamiento de Coslada (Madrid); Certamen de Poesía Iberoamericana
“Víctor Jara”; Premio de Poesía “Juan Alcaide”; Certamen Internacional de Poesía Ciudad de Lepe

waldir araujo

Waldir Araújo 

Nasce na Guiné-Bissau em 1971. Aos 14 anos viaja, pela primeira vez, para Portugal. Na bagagem traz o prémio obtido no concurso literário do Centro Cultural Português em Bissau subordinado ao tema A Fundação da Nacionalidade Portuguesa.

É em Lisboa que prossegue os estudos secundários e académicos, em Direito, e alimenta a paixão pelas palavras. Jornalista desde 1996, passa pela imprensa escrita, pertencendo aos quadros da revista Valor e colaborando com vários jornais e revistas. Desde 2001 que exerce a profissão na RDP África.

A actividade literária, porém, não cessa. Publica, de forma regular, prosas e poemas em sites culturais portugueses e brasileiros. Em 2004 é-lhe atribuída a Bolsa de Criação Literária pelo Centro Nacional da Cultura, de Portugal, o que lhe proporciona uma investigação de vários meses junto da comunidade dos “Rabelados”, na Ilha de Santiago, Cabo Verde.

Admirável Diamante Bruto e outros contos é a primeira aventura do autor nos contos, depois da colaboração com os jornais literários Bagatelas e Rascunho. Treze estórias que nos transportam para o quotidiano da sua Guiné, através do olhar de um narrador, cuja existência carrega também o desencanto de uma certa urbanidade.