© Daniel Mordzinski
Professor de Literatura na Universidade de Santiago. Para além de obra dispersa em antologias, revistas e livros colectivos, publicou G.O.N.G. – mais de vinte poemas globais e um prefácio esperançado (1999), Periferias (narrativa, prémio Carvalho Calero, 1999), A Espera Crepuscular (poesia, narrativa e fotografia, 2002), O Castelo da Lagoa de Antela – Il Castello nello stagno di Antela (teatro, 2004), O Regresso a Arder (do projecto Viagem ao Cabo Nom, com fotografia, poesia e narrativa, 2005). Realizou experiências no campo visual, misturando música, vídeo e palavra, e é autor da curta EU-KA-LO (2005).
Em 2006 ganhou por segunda vez o Carvalho Calero de narrativa com Inxalá, já publicado, e editou no Brasil Periferias. Em 2007 a Quási Edições publica Venezianas (textos de viagem e fotografias). Fundador de várias revistas, como O Mono da Tinta, actualmente director e desenhador da Agália (Revista de Ciências Sociais e Humanidades da AGAL), é também autor de tradução, ensaio e investigação. Foi Bolseiro da Gulbenkian, da Universittà Italiana per Stranieri e do ICALP, actual Instituto Camões, e, para além de trabalhos em congressos e publicações de âmbito académico, o seu estudo Lexicometria e Vocabulário em Pessoa Ortónimo e Heterónimo (1995) mereceu o prémio extraordinário de doutoramento. Tem colaborado regularmente na imprensa, escrevendo sobre livros do âmbito lusófono, e tem procurado aproximar essa realidade cultural da Galiza em todas as suas dimensões, nomeadamente as da Língua e da Literatura.
Foi convidado a integrar a última directiva da Associação Galega de Escritores, para ocupar-se das relações com a Lusofonia, e continua a manter uma posição contrária à ortografia castelhana para o galego, defendendo que o único galeguismo que cabe e fica é o da resistência reintegracionista.