Liderado por Virgílio Macedo, Presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Porto, o Grupo Parlamentar, que também contou com a presença do poveiro Afonso Oliveira, começou por verificar o estado da barra do Porto de Pesca da Póvoa de Varzim, seguindo, depois, para as freguesias de Aver-o-Mar e Aguçadoura. Aqui, puderam apreciar o resultado de um investimento de dois milhões de euros na orla costeira do concelho, que em muito beneficiará o ambiente e o espaço urbanístico, prolongando, a norte, a via estruturante do turismo e do lazer. Todos ficaram absolutamente encantados com as melhorias realizadas. Uma nova Póvoa está a surgir, desde Aver-o-Mar até Aguçadoura, com novas zonas de estar, passadiços e zonas de estacionamento. Veja a fotogaleria.

O Presidente da Câmara Municipal explicou que “esta intervenção, que começou com o objetivo de recuperação das intempéries, é uma obra que está a ser muito bem conseguida sob o ponto de vista da sua inclusão no ambiente, da forma como aborda esta zona de Aguçadoura muito sensível da reserva natural, e a recuperação que fizemos em Aver-o-Mar”.

Aires Pereira considera que “temos a obrigação de chamar todos a atenção para aquilo que está a ser feito porque a maioria das pessoas ainda não conhece. É toda uma área que nasce e é posta ao dispor das pessoas porque o objetivo das obras é que sirvam as pessoas e também o concelho. Ao abrirmos esta frente para norte, vão haver muito mais oportunidades para as pessoas irem para a praia”.

Para o edil, “a zona de Aguçadoura é algo verdadeiramente notável porque é uma zona à qual as pessoas não tinham acesso e passam agora a poder caminhar sob a duna num passadiço criado para o efeito. É algo que nos faz reviver todos os dias”.

Sobre esta intervenção, Virgílio Macedo transmitiu que “é uma obra fantástica a que está a ser executada pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. É um exemplo para todo o país de como se pode utilizar bem os fundos públicos para uma obra de excelência que respeita a natureza, dá qualidade de vida a todos aqueles que vêm às praias da Póvoa de Varzim”.

O Presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Porto considera que “esta intervenção irá, certamente, transformar a paisagem do norte do concelho”.

Em relação à situação do Porto de Pesca, Virgílio Macedo revelou que “foi possível constatar a olho nu o assoreamento que existe” e, portanto, “torna-se muito urgente as obras de desassoreamento da barra. É importante que as obras avancem no verão e estamos praticamente em junho por isso era fundamental que a Secretaria de Estado do Mar agilizasse este processo em termos de concurso porque as dragas estão paradas”.

Virgílio Macedo anunciou que “os deputados do distrito do Porto vão questionar a Secretaria de Estado do Mar sobre a interrupção dos trabalhos de desassoreamento porque esta é uma questão fundamental e uma necessidade premente para a comunidade piscatória da Póvoa de Varzim”. Terminou transmitindo que está convencido de que esta situação será resolvida brevemente.

Aires Pereira afirmou que “mais, uma vez, constatamos in loco o estado de assoreamento do Porto e consequentes dificuldades de manobrabilidade que têm os pescadores para terem acesso ao cais de gasóleo, ao cais de cargas e descargas, enfim, às condições de saída e entrada no Porto, que obrigam a que estejam sediados fora do Porto da Póvoa de Varzim para terem a garantia de que conseguem sair e chegar e cumprir a sua missão: pescar”.

O Presidente insiste que “mais uma vez, voltamos a chamar a atenção: o processo está atrasadíssimo, já dificilmente terá conclusão antes do mês de setembro/ outubro. Não queria repetir as declarações desagradáveis que fiz da outra vez a alertar para a circunstância de poder haver mortes mas, infelizmente, as pessoas não têm todas a mesma sensibilidade, não atribuem todas a mesma prioridade aos problemas e, nós, enquanto autarcas e principais defensores da população, temos a obrigação de continuar a chamar a atenção dos responsáveis do país para esta solução”.

O autarca advertiu ainda para “o facto, demasiado evidente, de termos duas dragas estacionadas que podiam, com um pouco de boa vontade, e com a justificação de ajuste direto, estar a funcionar durante este verão, e, nestes dias maravilhosos que têm estado, poderiam estar a trabalhar. Como se sabe, no inverno, corre-se o risco de metade do que é feito ser, outra vez, estragado”.

Perante esta situação, o Presidente está consciente de que “nunca mais haverá adjudicação a tempo e horas para que os trabalhos prossigam”.