Além de alunos, docentes e colaboradores da Universidades, estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, o Presidente da Assembleia Municipal, Afonso Pinhão Ferreira, o Presidente do Rotary Club da Póvoa, José Festas, e a Deputada à Assembleia da República, Carla Barros.

O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, constatou que “a Universidade Sénior não é só o local onde as pessoas dedicam parte do seu tempo a aprender, é também um projeto social muito importante que faz com que a Avenida Mousinho tenha cada vez mais vida. Temos que reconhecer a importância do projeto para a vida anímica da cidade e estar agradecidos pela criação da Universidade”.

O autarca aproveitou a ocasião para lançar alguns desafios. O primeiro prende-se com a organização de um Orçamento Participativo Sénior: “apresentem um projeto daquilo que realmente vos importa e acham que faz falta”. O segundo relaciona-se com o apoio aos Centros Ocupacionais de Idosos que o município está a concluir nas antigas Escolas da Lapa e de Aver-o-Mar: “motivar as pessoas que vão frequentar estes espaços, levar-lhes alguns conhecimentos. A Universidade tem que sair de dentro de portas e dar algum do seu tempo, da sua experiência e vivência para ajudar os que têm muito pouco”.

Aires Pereira fez questão de fazer referência a outro projeto que considera de extrema importância – Projeto Desporto Sénior – que conta com a participação de mais de 1000 pessoas. “Temos que aproveitar estes projetos para tornar a nossa sociedade mais interessada, mais solidária, mais inclusiva e mais coesa”, transmitiu.

O Presidente da Câmara anunciou a política fiscal amiga das pessoas aprovada na reunião do executivo.

O Coordenador-geral da Universidade, Miguel Loureiro, referiu-se ao caminho percorrido durante os 10 de existência, agora assinalados com a publicação de um livro para que a data ficasse gravada no futuro.

Miguel Loureiro transmitiu que “depois destes 10 anos de construção continuada podemos dizer que fisicamente a Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Varzim está bem, ocupando hoje uma área de 600 m2 o que nos permite pensar que ainda pode e deve acolher um maior número de beneficiários durante mais 10 anos, apenas com a reestruturação do tempo diário de funcionamento. Quanto aos recursos humanos que lhe dão corpo, houve um progressivo aumento de docentes voluntários que começou com 14 e hoje tem 29, um aumento proporcional à oferta curricular que começou com 14 disciplinas e chegou às 41. A registar também um crescente número de alunos que começou com 123, no ano passado letivo atingiu os 222 e atualmente são 207, cuja territorialidade se estende sobretudo ao concelho da Póvoa de Varzim mas também a Vila do Conde, Esposende, Barcelos e a Vizela”. Revelou ainda que além da rotina curricular, a Universidade dispõe de uma oferta complementar de atividades socioculturais que se manifestam em visitas de estudo, festas convívios, passeios, workshops, projetos solidários e almoços de confraternização.

Depois de reconhecer que “durante estes 10 anos, a Universidade Sénior “soube Ser, soube Fazer e soube ter Progresso”, a Deputada Carla Barros revelou que “tem sentido no terreno alguns inconvenientes que resultam de candidaturas/ financiamentos que estas organizações procuram”. Portanto, assumiu que também lhe cabia assumir essa responsabilidade e “dar aqui a cara para que no futuro possamos, junto do governo, com iniciativas na Assembleia da República, tornar este mundo das Universidades Seniores um mundo mais fácil de ser tratado administrativamente. O Governo e o poder central não precisam fazer muito, precisam de apoiar porque o capital humano que existe, os dirigentes que assumem as Universidades Seniores são bem capazes de fazer muito melhor”.