O edil sublinhou que o plano de reabertura ainda não foi concluído na sua totalidade, mas que este calendário vai de encontro às especificidades próprias e à tradição das praias poveiras, que apresentam “condições atmosféricas diferentes” do resto do país.

Para tal, o Presidente defende que é necessário o estabelecimento de um conjunto de regras de “fiscalização reforçada, para que se possa chamar a atenção às pessoas” que não as estiverem a cumprir.

Para que “a concessão se mantenha equilibrada”, Aires Pereira esclareceu que o mesmo número de barracas irá ocupar dois terços da mesma e que isto não irá afetar a “área livre” da praia.

O edil considera que na Póvoa de Varzim “não é possível ter praia sem concessionários” e que estes são vitais para os “padrões de qualidade” sempre presentes no areal poveiro, garantindo que todos são “bem-recebidos, têm o seu espaço, a praia limpa e todas as condições que queremos quando vamos à praia”.

Relativamente à situação excecional criada pela pandemia de Covid-19, Aires Pereira entende que não se pretende a criação de um “estado policial, mas sim “criar condições para que toda a gente se possa sentir bem na praia”, o que assenta no principio fundamental de todos “sermos agentes sanitários”, através da consciencialização de que cada um de nós tem de colaborar na proteção da comunidade.

À RTP1, Aires Pereira afirmou que “todos os parques serão tarifados para diminuir a carga automóvel junto à praia” e promover o total aproveitamento de toda a extensão do areal poveiro. Deste modo, irá proceder-se ao “encerramento da Avenida dos Banhos à circulação automóvel, todos os dias”.

A higienização das praias não será esquecida, com a devida colocação de dispensadores de gel e “lava-mãos” à entrada das mesmas.

Desfrute do verão poveiro e seja um agente sanitário. Para o seu bem e para o bem de todos.