Estas sessões inserem-se num processo público de democracia participativa, no qual se ouviram os contributos da sociedade civil e, em particular, dos representantes das associações culturais.

O Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e o Secretário da Comissão Executiva Metropolitana do Porto conduziram a sessão e deram exemplos concretos de iniciativas culturais, já adotadas no seio da AMP. É o caso do Cor(p)o Metropolitano e o Sons no Património, que trouxe Ana Bacalhau e o Quarteto Verazin à Praça do Centro Histórico da vila de São Pedro de Rates, no ano passado.

Os presentes apresentaram diversas sugestões e críticas positivas à Versão Zero da Carta, nomeadamente ao nível da inclusão de referências a recursos, aos artistas amadores e a medidas de atração de mais público para os eventos culturais – tendo sido, inclusive, sugerida a criação de um Cartão Andante para a Cultura.

Luís Diamantino referiu o apoio contínuo que o Município da Póvoa de Varzim dá às associações culturais do concelho, responsáveis pelo dinamismo da nossa massa associativa. Por seu turno, João Carapeto frisou que a cultura é vista como um investimento e não como uma despesa pelos Municípios, o que levou a que atualmente 3% do orçamento da AMP seja inteiramente alocado a este setor.