Decidido por unanimidade, por um júri constituído por Ana Luísa Amaral, Casimiro de Brito, Jorge Sousa Braga, Fernando Guimarães e Patrícia Reis, o vencedor foi conhecido durante a Sessão Oficial de Abertura, que decorreu esta manhã no Museu Municipal. Na mesma cerimónia foram conhecidos os vencedores do Prémio Literário Correntes d’Escritas/Papelaria Locus e Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas/Porto Editora. O primeiro, no valor de mil euros, foi atribuído a Tatiana Bessa, pelo poema geometria das sombras, escrito sob o pseudónimo Ophelia Nery. Já o Prémio Conto Infantil inclui três galardões para os três primeiros lugares. Assim, a Escola Básica 1/JI de Aires, Palmela, alcançou o primeiro lugar, e um prémio de mil euros, com o conto Um susto e um presente. A Aventura de Natal do Quico, escrito por alunos do Externato Infantil e Primário Paraíso dos Pequeninos, em Santa Maria da Feira, mereceu o segundo lugar e um prémio de 500 euros. Por último, alunos do Externato Patinho Feio, na Amadora, recebem um prémio de 250 euros por terem alcançado o terceiro lugar com O menino e o seu sonho. O Prémio Conto Infantil Ilustrado contempla ainda a edição em livro dos trabalhos seleccionados.

Pode consultar a acta e declarações de voto de cada um dos prémios no portal municipal. A entrega dos prémios decorre no próximo sábado, numa cerimónia que decorre às 19h00 no Auditório Municipal.

No ano em que o Correntes d’Escritas comemora dez anos, não faltaram as palavras de agradecimento para aqueles que mantiveram este “sonho” vivo. Macedo Vieira, Presidente da Câmara Municipal, não deixou de referir o ambiente festivo “que entre nós se vive”, recordando que se passaram dez anos “sobre o arranque duma iniciativa que, como já confessei, nasceu sob o manto, nada diáfano, dessa mescla de pressentimentos tão conflituantes, com o meu habitual e normalmente fundamentado pessimismo e o entusiasmo do Sr. Vereador da Cultura – unidos, não obstante, na certeza de que algo deste género tinha de ser feito na Póvoa.” No entanto, o sucesso do evento não tardou e hoje “dez anos, sendo um marco, não são uma meta. Estou certo, por isso, de que o Correntes, fiel ao espírito aventureiro da primeira hora, não parará nunca de se abrir e renovar. Devemos vencer a tentação da contemplação narcísica a que o sucesso convida, num processo que, inevitavelmente, conduziria à estagnação e rotina. Longa vida, pois, ao Correntes, ao espírito que o anima, ao espírito que produz, aos objectivos que prossegue.”

Também Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura, não deixou de agradecer “àqueles que têm acompanhado o Correntes desde o início, ao o grupo de escritores que forma o núcleo duro, que já faz parte da organização e que nos dá ideias.” Por parte do da Direcção Regional de Cultura / Norte, representada por Helena Gil, veio novo elogio, pois reconhece no Correntes d’Escritas um evento cultural “que é um factor de desenvolvimento civilizacional”, que “promove a leitura, o turismo e o iberismo.”

lançamento revista

Foi também durante esta sessão que se conheceu o novo número da Revista Correntes d’Escritas. Com o número oito, a revista, como não podia deixar de ser, comemora os dez anos do evento, reunindo textos, em prosa e poesia, e testemunhos de vários escritores como Helder Macedo, Rui Zink, Maria Teresa Horta, entre outros.

Visite o portal municipal e fique a saber mais sobre cada uma das actividades que dão forma ao programa.