É o dia da consagração dos vencedores do Prémio Literário Casino da Póvoa e do Prémio Literário Correntes d’Escritas Papelaria Locus, já que às 13h00, no Auditório Municipal, é feita a entrega dos prémios, o primeiro no valor de 20 mil € e o segundo no valor de 750 €. Junto com o prémio monetário, os vencedores recebem ainda uma réplica da Lancha Poveira do Alto, ex-libris de cidade e da sua tradição marítima.

Mas antes deste momento alto do Correntes d’Escritas, decorre, às 10h30, a última mesa de debate, com o tema “Literatura: o eco dos dias”, moderada pelo jornalista João Gobern e com a participação de Elsa Osorio, Helder Macedo, Inês Pedrosa, José Manuel Fajardo e Onésimo Teotónio de Almeida.

E como o Correntes d’Escritas é, acima de tudo, espaço de partilha e de convívio, não falta o Jantar de Encerramento, uma iniciativa aberta ao público (as inscrições fecharam no dia 8) e que celebra a verdadeira vocação de espaço de encontros e confraternização que é o Correntes d’Escritas.

No entanto, dando provas do seu dinamismo, o Correntes d’Escritas continua para além da sua data de encerramento, envolvendo, uma vez mais, a comunidade escolar. Isto porque de 13 a 16 de Fevereiro são encenadas, pelo Teatro Sete Marés, as peças Falar a Verdade a Mentir, de Almeida Garrett e Auto da Barca do Inferno, de GIL Vicente, textos de leitura obrigatória para alunos do 8º e 9º ano respectivamente, e para quem as sessões de teatro foram preparadas.

Também nos dias 13 e 14 o Correntes d’Escritas reaparece em Lisboa,  mais concretamente no Instituto Cervantes, onde vão ter lugar duas mesas de debate, ambas com início às 18h30. A primeira tem como tema “Literatura: o eco dos dias” e conta com a participação de Helder Macedo,  Santiago Roncagliolo e moderação de Ramiro Fonte. No dia 14 “É escritor quem tropeça nas Palavras” dá o mote para o debate que reúne Elsa Osorio, Nélida Piñon, Vergílio Alberto Vieira e José Carlos de Vasconcelos, que assume aqui a função de moderador.