As 25 horas deste Curso de Formação para Professores ficaram completas com as Oficinas “Imagem, texto e narrativa”, com Possidónio Cachapa, “O espaço e a escrita”, com Isabel Rio Novo, “Escrever e contar”, com João Tordo, “Escrita e o corpo”, com Isabel Bezelga, e “Oficina mista: literatura e música”, com Ana Margarida de Carvalho.

A Sessão Plenária contou com a presença dos autores Luís Carmelo e Filomena Alves.

É o segundo ano que a ECON – Escola de Escritas, que Luís Carmelo dirige, tem a parceria com as Correntes d’Escritas.

Uma das vertentes em que a parceria se corporiza é nesta Correntes em Rede II. Carmelo explicou que nesta edição procurou-se “reinstituir o sentido da diferença, pelo que foram criadas oficinas diferenciadas. Três dos escritores do ano passado saíram e entraram três novos. Uma das diferenças instituída foi oficinas com corporalidade, isto é, uma oficina que mexa com o corpo, em que a linguagem corporal seja decisiva”.

Luís Carmelo adiantou que, “para o ano, será muito importante que incentivemos e majoremos a dimensão pragmática, ou seja, não podemos ter aqui sessões que sejam passivas. As sessões devem ser voltadas para a interatividade”.

Filomena Alves felicitou a autarquia e o centro de formação que colaborou com esta entidade e que permitiu realizar esta formação.

De acordo com Filomena Alves, “estas ações devem dar aos professores-bibliotecários algumas ferramentas para agir mediante os novos leitores que temos pela frente, os leitores do digital, muito na linha de ir ao encontro daquilo que os nossos alunos, hoje, nos pedem”. Porém, nunca podemos esquecer que a “promoção e a compreensão da leitura é o que nos move como professores bibliotecários”.

Assim, “ter um contacto com os autores e perceber quais são as novas linhas de narrativa que eles trazem é outro aspeto fundamental destas ações”, concluiu Filomena Alves.

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