Maria João Cantinho nasceu em 1963 em Lisboa e viveu a sua infância em Angola. Regressou em fevereiro de 1975 e estudou na Universidade Nova de Lisboa, onde se licenciou em Filosofia e se doutorou em Filosofia Contemporânea.

Quanto a Asas de Saturno, “a sua alma não conhecia sossego. À medida que o representava, procurando destruí-lo, erradicá-lo da sua imaginação e memória, parecia abrir-se, então, uma nova clareira, convocando uma infinidade de visões que se confundiam com as representações. Finalmente, entorpecido pelo cansaço e pelo delírio, Gabriel escreveu numa folha de papel: De espelho em espelho”.

Ana Cristina Silva debruçou-se sobre a vida do poeta francês Arthur Rimbaud. A obra destaca a sua relação amorosa com Paul Verlaine, também ele poeta.

“A infelicidade existia na paz das coisas familiares, por isso, tinha sempre vontade de partir. Há quem pinte cavaleiros luminosos em cima de garbosos cavalos, Arthur teria sempre vontade de os montar. Nada nem ninguém o conseguia reter. Arthur talvez não tivesse disso consciência, mas, em cada viagem, procurava preencher a distância que o separava do amor. a sua busca era sempre a mesma: como alimentar o fogo da paixão para que ele ardesse eternamente? Evidentemente, não sabia a resposta”.

Acompanhe o grande evento no portal municipal e no facebook e não deixe de consultar o programa completo.