Aires Pereira lembrou a “feliz coincidência deste Monumento ser inaugurado no ano em que se comemora o centenário da presença militar na Póvoa de Varzim. Foi em 1914 que as primeiras tropas chegaram à cidade e inauguraram o primeiro Quartel. Também foi em 2014 que partiu, da Póvoa de Varzim, o primeiro corpo expedicionário que combateu na 1ª Guerra Mundial. É importante que recordemos estes factos quando homenageamos aqueles que, a partir de 1961, combateram nas nossas províncias ultramarinas”.

Para o autarca, “esta é uma belíssima obra que dignifica, não só os combatentes, como Terroso e a agregação de freguesias (Aver-o-Mar, Amorim e Terroso)”. Aires Pereira sublinhou que “é possível fazer coisas em união, com espírito de colaboração. Foi assim que conseguimos concluir esta obra em tão pouco tempo. Eu sei que a política, muitas vezes, nos divide, mas também sei que o trabalho nos une e há causas que atravessam transversalmente a sociedade, independentemente dos nossos ideais políticos. Esta é uma dessas causas. O que importa é o interesse da nossa terra e a valorização dos nossos homens e de todos aqueles que combateram”.

O Presidente da Câmara Municipal avançou duas novidades: o alargamento do cemitério de Terroso e a construção do relvado sintético.

Sobre o cemitério, Aires Pereira explicou que “nunca foi possível o seu alargamento por várias razões, mas dentro deste espírito de colaboração, em que todos participam nas soluções, conseguimos chegar a acordo para a aquisição do terreno para o alargamento do cemitério. Dentro de pouco tempo iremos dar início às obras”. O Presidente apelou à colaboração de todos, à semelhança do que aconteceu em Aver-o-Mar, por altura do alargamento do cemitério da freguesia: “dentro do que é a vossa disponibilidade, peço a vossa ajuda para que rapidamente concretizemos esta necessidade”.

Quanto ao relvado sintético, o autarca afirmou que “Terroso será a freguesia que dará início à renovação dos relvados, que se estenderá a todas as freguesias”. O objetivo, segundo Aires Pereira, é que as diferenças entre a sede do concelho e as suas freguesias sejam cada vez menores.

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