Uma iniciativa que, para além da vertente gastronómica tem um cariz solidário, sendo que a receita resultante das vendas realizadas reverte a favor de uma Instituição Particular de Solidariedade Social do concelho sorteada, que foi, este ano, A Beneficente.

Entre as 18 rabanadas a concurso, foram distinguidas: com o 1º Prémio a confeccionada pelo Restaurante Di António, 2º Restaurante 31 de Janeiro e 3º Restaurante O Pátio.

O júri decidiu ainda atribuir duas menções honrosas: à Pastelaria Creme e Canela e a Maria da Conceição Carvalho Moreira. O público partilhou da opinião do júri e também elegeu a rabanada do Restaurante Di António como a sua preferida.

Lucinda Delgado, Vereadora do Pelouro do Turismo, anunciou que autarquia pretende “manter a tradição” com a 14ª edição do concurso e considera que “quanto mais participantes melhor”. Apesar de revelar que “queria que particulares e restaurantes estivessem em número igual”, concluiu que “o que interessa é que participem neste concurso”. Pelo facto de entre os 18 concorrentes, 15 serem restaurantes fez uma possível leitura: “talvez os restaurantes estejam mais interessados. A nossa restauração está preocupada com a qualidade dos seus produtos e quer participar nos concursos, o que interpreto como um bom sinal”. Neste sentido, fez também alusão à criação da Confraria dos Sabores Poveiros, através da qual “queremos que a Póvoa tenha produtos de qualidade” porque “efectivamente, vai vencer o que é bom”.

Quanto ao facto de a escolha do júri ter sido coincidente com a do público, a Vereadora considera que “é prova de que as pessoas levam isto a sério”.

José de Azevedo, membro do júri do concurso, explicou que “este ano teve bastante dificuldade em classificar” porque, ao contrário do que tem acontecido nos anos anteriores, houve mais restaurantes a participar (15) e menos particulares (3), e “os restaurantes têm a particularidade de confeccionarem as rabanadas de forma muito semelhante”. Neste sentido, “as classificações foram muito idênticas, excepto o 1º lugar que se distanciou bastante dos restantes”, informou.

O membro da Confraria dos “Sabores Poveiros” felicitou os estabelecimentos de restauração pela “representação notável e maciça” nesta edição do concurso, tendo-se dedicado a este “tesouro da gastronomia poveira que é a rabanada”.

Para além de José Azevedo, faziam parte do júri: Chefe Mário Martins, José Maria Andrade, Paulo Sá Machado, Chefe José Alexandre, Chefe Marcelo Vaz (Turismo de Portugal) e Blandina Moreira (APORT).

A apreciação dos doces pelo júri decorreu em regime de prova cega, sendo avaliados dois itens: a apresentação, onde é considerada a forma do doce, a textura e o empratamento, com um peso máximo de 15 pontos por cada elemento do júri, e a degustação, com um peso máximo de 20 pontos por cada elemento do júri.

Alunos da Escola Secundária Rocha Peixoto colaboraram no serviço de catering.

O evento contou ainda com animação musical de Tiago Carriço, Maria João Baptista, Vânia Oliveira e Ana Luísa Marques da Associação Pró-Música que interpretaram Músicas de Natal.