A jovem autora, actualmente com 25 anos referiu-se a “Quarto Escuro”, o seu primeiro livro como “um livro no feminino, percorrido pela poesia que anda pelas ruas, está nos nossos quartos, come connosco à mesa, enfim, faz parte das nossas vidas”.

Porque, para Inês Leitão vida e poesia se confundem e, embora este não seja um livro de poemas, certamente que a poesia está presente na construção da narrativa que, como ela explicou, “se centra nos afectos e no desmontar de sentimentos.”

Recém chegada às edições, Inês Leitão promete continuar a escrever.
Mantém-se inédita a sua “Trilogia da Obsessão da Dor e do Amor”, três peças de teatro que falam do sentido do amor no século XXI: “Quem tramou António Lobo Antunes”, “A última história de Werther” e “Amor em estado
Morto”.

De origem mexicana, António Sarabia trocou, há vários anos,  o seu país Natal pelo continente Europeu e, depois de ter vivido em Paris, descobriu há cerca de dois anos Lisboa, cidade onde gosta de viver e escrever. Voltar à Póvoa, para ele, é voltar a um encontro de amigos, junto dos quais dá gosto apresentar os seus livros que estão já editados em português.

“O Regresso do Paladino” foi, de facto, o primeiro romance da sua já vasta carreira de escritor e, segundo o amigo e escritor Manuel Fajardo, que fez a sua apresentação, “é de uma enorme coragem atrever-se a iniciar uma carreira literária com um livro tão complexo e de um fôlego narrativo impressionante”.

“O Regresso do Paladino” conta a história paralela de um cavaleiro do século XIV, que foge de França e acaba no reino de Granada e a aventura de um escritor que, na Paris do século XX, resolve escrever a sua história. O diálogo entre personagem e autor e o eterno drama do personagem que ganha vida própria, deixando de seguir as ordens do seu criador, é outro dos elementos que enriquece este livro.