Sinopse

Através do comércio de um tecido leve, macio e brilhante, feito de fibra natural, o Oriente e o Ocidente deram-se a conhecer. Foi com a Rota da Seda, entre povos, culturas e singularidades, que se expandiram tantas novas ideias sobre o mundo! É isso possível agora com a globalização?

A Caravana é um espectáculo sobre a (in)comunicação, a singularidade do indivíduo e a sua identidade colectiva. Relatos de histórias contadas numa representação total onde o corpo do actor assume todos os recursos. De Pequim a Veneza, a maior de todas as rotas é aquela que se faz entre cada ser, preservando a sua essência, fazendo-o existir quando cada um se quis realmente plural.

Esta peça do Teatro Meridional faz-se com panos, evocando uma viagem que ligou o mundo através de caminhos e vontades. De cidade em cidade. Quando o percurso, mais do que a promessa de um destino, é a possibilidade de um encontro.

 

Ficha Técnica

Texto e Encenação Nuno Pino Custódio | Interpretação Carlos Pereira, Catarina Guerreiro, Nuno Nunes, Rui M. Silva, Yolanda Santos | Espaço Cénico e Figurinos Marta Carreiras | Desenho de Luz Pedro Domingos | Fotografia Margarida Dias | Assistência de Cenografia Marco Fonseca | Montagem Nuno Figueira e Marco Fonseca | Operação Técnica Nuno Figueira | Assistência de Produção Filipa Piecho | Direcção de Produção Narcisa Costa | Produção Teatro Meridional | Direcção Artística do Teatro Meridional | Miguel Seabra e Natália Luiza

 

Teatro Meridional

O Teatro Meridional é uma Companhia portuguesa vocacionada para a itinerância que procura nas suas montagens um estilo marcado pelo despojamento cénico e pelo protagonismo do trabalho de interpretação do actor, fazendo da construção de cada objecto cénico uma aposta de pesquisa e experimentação.

As principais linhas de actuação artística do Teatro Meridional prendem-se com a encenação de textos originais (lançando o desafio a autores para arriscarem a escrita dramaturgica), com a criação de novas dramaturgias baseadas em adaptações de textos não teatrais (com relevo para a ligação ao universo da lusofonia, procurando fazer da língua portuguesa um encontro com a sua própria história), com a encenação e adaptação de textos maiores da dramaturgia mundial, e com a criação de espectáculos onde a palavra não é a principal forma de comunicação cénica.