O júri constituído por Ana Gabriela Macedo, Carlos Vaz Marques, Isabel Lucas, Isabel Pires de Lima e José Mário Silva destacou a “escrita torrencial marcada pela coloquialidade” e a “narrativa polifónica que exacerba a existência de personagens, elas próprias restos na periferia da periferia”.

Trata-se de uma obra que caracteriza o “lado mais sombrio da natureza humana, numa comunidade dominada pela violência mais extrema e pela luta entre cartéis de droga”. Tudo isto, segundo o júri, conduz o leitor por uma “experiência de vertigem, isenta de qualquer tentação moralista”.

Nascida em 1982, em Veracruz, no México, Fernanda Melchor é autora de um volume de contos e de três romances, que lhe granjearam o reconhecimento da crítica internacional e um lugar de destaque na atual literatura sul-americana e internacional.

Acompanhe todas as notícias relativas ao Correntes d’Escritas aqui e consulte o programa completo aqui. A entrada é livre.