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E foi esta paixão, o ambiente, o tema sobre o qual versou com particular detalhe na Conferência de Abertura que ocorreu, esta tarde, no Cine-Teatro Garrett. Para Viriato Soromenho-Marques, falar de futuro e ambiente coloca-nos um conjunto de interrogações, nomeadamente quais as perspetivas que se desenham às sociedades que se confrontam com um mundo contraditório. Para o filósofo, nunca houve tanto sofrimento como o que enfrentamos nos dias de hoje e, paradoxalmente, os indicadores de conforto nunca foram tão grandes.

Soromenho-Marques afirmou que a distopia é sinónimo de egoísmo, onde o “crescimento exponencial da economia é compatível com a finitude do Sistema-Terra”, pelo que se impõe olhar para a ciência sob o princípio da humildade prudente, em que “a nova ciência seria geocêntrica no sentido em que a Terra, e não o Universo, o centro e a casa do homem mortal. E seria também antropomórfica, na medida em que o homem incluiria a sua própria mortalidade factual entre as condições elementares de todos os seus esforços científicos”.

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