Foram mais de 30 livros lançados no 23º Correntes d’Escritas. A finalizar o último dia, o público do grande festival literário teve oportunidade de ficar a conhecer Um Dia Lusíada, de António Carlos Cortez, Onde Morrem os Barcos, de José Pedro Leite, e o Labirinto da Inteligência, da autoria de João Nuno Teixeira.
O romance de António Carlos Cortez marca a estreia do poeta e ensaísta lisboeta neste género literário. Trata-se de uma “homenagem à Literatura, mas sem a mitigar”, através de um “jogo de espelhos, com erotismo, alucinações, a banalidade dos liceus, a memória dos combates, a radiografia do país, ou dos vários países que Portugal tem dentro de si, ou que cada um traz consigo”.
Onde Morrem os Barcos é o décimo livro de José Pedro Leite. Neste novo volume, o escritor laureado com o Prémio Literário Natália Correia apresenta-nos um conjunto de poemas quase inteiramente povoados por referências marítimas. Organizado em três partes, a escrita está “em constante diálogo com a memória e o oceano e esgrime-se entre a temática do amor e da distância, percorrendo as vicissitudes do tempo”.
Com o seu Labirinto da Inteligência, João Nuno Teixeira convida o leitor para um “quebra-cabeças pleno de metáforas do bizarro”, que junta “o mitológico, o bíblico, o dantesco e a curiosidade num apocalipse frenético entre crença, ciência e tempo presente”.
A Sala de Atos do Cine-Teatro Garrett recebeu, ainda, a apresentação da Revista Pulsar, da Plataforma do Pandemónio. Com edição de Sara F. Costa, Marta Moreira e Jefferson Rib, esta publicação, surgida em plena pandemia, celebra a criação artística e aposta na expansão de novos talentos como veículo na construção de uma alternativa cultural comunitária e colaborativa.
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