Israel Campos partilhou o racismo que sofreu há apenas duas semanas, em Lisboa. E, a este propósito, o autor sublinhou ser necessário “desafiar o medo do desconforto para buscar caminhos. É por isso que as histórias importam. As histórias humanizam as pessoas (…) É essencial estar desconfortável. Desafiar o status quo importa”. 

Na sua intervenção, também Geovani Martins afirmou que “mudar o mundo sempre vai ser algo cansativo, principalmente se não temos ajuda do outro lado: não podemos ser só, os negros, a lutar contra o racismo, como não podem ser só as mulheres a lutar contra o machismo”.

Judite Canha Fernandes recordou Ana Luísa Amaral com carinho e sublinhou que lidar com as contradições históricas é essencial, pois “o futuro existe sim, mas apenas porque existem livros”. Também Rosa Montero reafirmou a importância de “fazermos uma viagem à realidade do outro. E, nesse sentido, as Correntes d’Escritas põe-nos em contacto com outras culturas e têm o poder de nos tornar mais empáticos”.

Fernando Pinto do Amaral disse que “o passado é tudo, somos todos”. Para o escritor, se pensarmos no futuro, o passado é praticamente inútil.

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